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Indústria cultural e experiência: novidade, proximidade e vivência

Resumo Neste trabalho questionamos as (im)possibilidades de constituição de experiências, a partir das relações estabelecidas com os produtos culturais mercantilizados. Tomando como objeto o turismo de excursão, analisamos especificamente a relação dos sujeitos com os objetos/atrações. A partir dos...

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Published in:Pro-posições 2021, Vol.32
Main Authors: Werle, Verônica, Vaz, Alexandre Fernandez
Format: Article
Language:Portuguese
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creator Werle, Verônica
Vaz, Alexandre Fernandez
description Resumo Neste trabalho questionamos as (im)possibilidades de constituição de experiências, a partir das relações estabelecidas com os produtos culturais mercantilizados. Tomando como objeto o turismo de excursão, analisamos especificamente a relação dos sujeitos com os objetos/atrações. A partir dos dados obtidos com entrevistas e observações, evidenciamos que o turista assume uma disposição para a novidade, tornada habitual no interior da viagem, assim como dá preferência a uma relação de proximidade com os objetos, o que se expressa, entre outros aspectos, no impulso de apropriar-se deles por meio de suas imagens e dados informativos. A excursão como um todo e as atividades que a compõem se sucedem para o turista como vivência de choque, implicando no enfraquecimento das forças mnemônicas (e por isso o caráter imprescindível do uso do recurso fotográfico, mesmo efêmero) e miméticas (e por isso a valorização da apreensão direta do objeto pela informação). Abstract This paper questions the (im)possibility of building experiences from the relationship established with commodities. From the concept of excursion tourism, we specifically analyze the relationship between subjects and objects/attractions through interviews and observations. The results indicate that the tourist manifests a disposition to the novelty, assumed as habitual within the trip, besides prioritizing a relation of proximity with objects. Such proximity is expressed, among other aspects, in their impulse to appropriate objects through images and informational data. For the tourist, the tour as a whole and its activities are a shock experience, implying the weakening of mnemonic (and therefore the essential use of the photographic resource, even ephemeral) and mimetic forces (the reason for valuing the direct apprehension of the object by the information).
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Tomando como objeto o turismo de excursão, analisamos especificamente a relação dos sujeitos com os objetos/atrações. A partir dos dados obtidos com entrevistas e observações, evidenciamos que o turista assume uma disposição para a novidade, tornada habitual no interior da viagem, assim como dá preferência a uma relação de proximidade com os objetos, o que se expressa, entre outros aspectos, no impulso de apropriar-se deles por meio de suas imagens e dados informativos. A excursão como um todo e as atividades que a compõem se sucedem para o turista como vivência de choque, implicando no enfraquecimento das forças mnemônicas (e por isso o caráter imprescindível do uso do recurso fotográfico, mesmo efêmero) e miméticas (e por isso a valorização da apreensão direta do objeto pela informação). Abstract This paper questions the (im)possibility of building experiences from the relationship established with commodities. From the concept of excursion tourism, we specifically analyze the relationship between subjects and objects/attractions through interviews and observations. The results indicate that the tourist manifests a disposition to the novelty, assumed as habitual within the trip, besides prioritizing a relation of proximity with objects. Such proximity is expressed, among other aspects, in their impulse to appropriate objects through images and informational data. For the tourist, the tour as a whole and its activities are a shock experience, implying the weakening of mnemonic (and therefore the essential use of the photographic resource, even ephemeral) and mimetic forces (the reason for valuing the direct apprehension of the object by the information).</description><identifier>ISSN: 1980-6248</identifier><identifier>EISSN: 1980-6248</identifier><identifier>DOI: 10.1590/1980-6248-2019-0071</identifier><language>por</language><publisher>UNICAMP - Faculdade de Educação</publisher><subject>EDUCATION &amp; EDUCATIONAL RESEARCH ; experiência ; formação ; indústria cultural ; subjetividade ; turismo</subject><ispartof>Pro-posições, 2021, Vol.32</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><cites>FETCH-LOGICAL-c1941-8a4af83d0b8a400eab147e7a33c581fc5d869b79a505ba3e5768078e45653b363</cites><orcidid>0000-0002-5419-2859 ; 0000-0003-4194-3876</orcidid></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,776,780,881,24130,27903,27904</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Werle, Verônica</creatorcontrib><creatorcontrib>Vaz, Alexandre Fernandez</creatorcontrib><title>Indústria cultural e experiência: novidade, proximidade e vivência</title><title>Pro-posições</title><addtitle>Pro-Posições</addtitle><description>Resumo Neste trabalho questionamos as (im)possibilidades de constituição de experiências, a partir das relações estabelecidas com os produtos culturais mercantilizados. Tomando como objeto o turismo de excursão, analisamos especificamente a relação dos sujeitos com os objetos/atrações. A partir dos dados obtidos com entrevistas e observações, evidenciamos que o turista assume uma disposição para a novidade, tornada habitual no interior da viagem, assim como dá preferência a uma relação de proximidade com os objetos, o que se expressa, entre outros aspectos, no impulso de apropriar-se deles por meio de suas imagens e dados informativos. A excursão como um todo e as atividades que a compõem se sucedem para o turista como vivência de choque, implicando no enfraquecimento das forças mnemônicas (e por isso o caráter imprescindível do uso do recurso fotográfico, mesmo efêmero) e miméticas (e por isso a valorização da apreensão direta do objeto pela informação). Abstract This paper questions the (im)possibility of building experiences from the relationship established with commodities. From the concept of excursion tourism, we specifically analyze the relationship between subjects and objects/attractions through interviews and observations. The results indicate that the tourist manifests a disposition to the novelty, assumed as habitual within the trip, besides prioritizing a relation of proximity with objects. Such proximity is expressed, among other aspects, in their impulse to appropriate objects through images and informational data. For the tourist, the tour as a whole and its activities are a shock experience, implying the weakening of mnemonic (and therefore the essential use of the photographic resource, even ephemeral) and mimetic forces (the reason for valuing the direct apprehension of the object by the information).</description><subject>EDUCATION &amp; EDUCATIONAL RESEARCH</subject><subject>experiência</subject><subject>formação</subject><subject>indústria cultural</subject><subject>subjetividade</subject><subject>turismo</subject><issn>1980-6248</issn><issn>1980-6248</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2021</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>DOA</sourceid><recordid>eNpNUctOwzAQtBBIlMIXcMkHkLKO40e4oapApUocgLO1cRzkKo0ru63KL_EJXPtjJA2qOO3samc0miHklsKE8gLuaaEgFVmu0gxokQJIekZGp-v5P3xJrmJcAggOgo3IbN5Wh5-4CQ4Ts20224BNYhO7X9vgDt-tcfiQtH7nKqzsXbIOfu9Wx6X72rnd8HJNLmpsor35m2Py8TR7n76ki9fn-fRxkRpa5DRVmGOtWAVlhwAsljSXViJjhitaG14pUZSyQA68RGa5FAqksjkXnJVMsDGZD7qVx6VeB7fC8KU9On08-PCpMWycaayWdVYVvBSlkSK3NSrMUEgOBpDWSspOazJoReNs4_XSb0PbmddvQIFpyUBmkFGAbgXOWEdgA8EEH2Ow9ckABd3XoPuQdR-y7mvQfQ3sF8vCeT0</recordid><startdate>202101</startdate><enddate>202101</enddate><creator>Werle, Verônica</creator><creator>Vaz, Alexandre Fernandez</creator><general>UNICAMP - Faculdade de Educação</general><general>Universidade Estadual de Campinas</general><scope>AAYXX</scope><scope>CITATION</scope><scope>GPN</scope><scope>DOA</scope><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-5419-2859</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0003-4194-3876</orcidid></search><sort><creationdate>202101</creationdate><title>Indústria cultural e experiência: novidade, proximidade e vivência</title><author>Werle, Verônica ; Vaz, Alexandre Fernandez</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-c1941-8a4af83d0b8a400eab147e7a33c581fc5d869b79a505ba3e5768078e45653b363</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2021</creationdate><topic>EDUCATION &amp; EDUCATIONAL RESEARCH</topic><topic>experiência</topic><topic>formação</topic><topic>indústria cultural</topic><topic>subjetividade</topic><topic>turismo</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Werle, Verônica</creatorcontrib><creatorcontrib>Vaz, Alexandre Fernandez</creatorcontrib><collection>CrossRef</collection><collection>SciELO</collection><collection>DOAJ Directory of Open Access Journals</collection><jtitle>Pro-posições</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Werle, Verônica</au><au>Vaz, Alexandre Fernandez</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Indústria cultural e experiência: novidade, proximidade e vivência</atitle><jtitle>Pro-posições</jtitle><addtitle>Pro-Posições</addtitle><date>2021-01</date><risdate>2021</risdate><volume>32</volume><issn>1980-6248</issn><eissn>1980-6248</eissn><abstract>Resumo Neste trabalho questionamos as (im)possibilidades de constituição de experiências, a partir das relações estabelecidas com os produtos culturais mercantilizados. Tomando como objeto o turismo de excursão, analisamos especificamente a relação dos sujeitos com os objetos/atrações. A partir dos dados obtidos com entrevistas e observações, evidenciamos que o turista assume uma disposição para a novidade, tornada habitual no interior da viagem, assim como dá preferência a uma relação de proximidade com os objetos, o que se expressa, entre outros aspectos, no impulso de apropriar-se deles por meio de suas imagens e dados informativos. A excursão como um todo e as atividades que a compõem se sucedem para o turista como vivência de choque, implicando no enfraquecimento das forças mnemônicas (e por isso o caráter imprescindível do uso do recurso fotográfico, mesmo efêmero) e miméticas (e por isso a valorização da apreensão direta do objeto pela informação). Abstract This paper questions the (im)possibility of building experiences from the relationship established with commodities. From the concept of excursion tourism, we specifically analyze the relationship between subjects and objects/attractions through interviews and observations. The results indicate that the tourist manifests a disposition to the novelty, assumed as habitual within the trip, besides prioritizing a relation of proximity with objects. Such proximity is expressed, among other aspects, in their impulse to appropriate objects through images and informational data. For the tourist, the tour as a whole and its activities are a shock experience, implying the weakening of mnemonic (and therefore the essential use of the photographic resource, even ephemeral) and mimetic forces (the reason for valuing the direct apprehension of the object by the information).</abstract><pub>UNICAMP - Faculdade de Educação</pub><doi>10.1590/1980-6248-2019-0071</doi><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-5419-2859</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0003-4194-3876</orcidid><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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