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Relação entre a contagem de eritroblastos no sangue do cordão umbilical e os resultados obstétricos e neonatais em fetos pequenos para a idade gestacional e com Doppler de artéria umbilical normal
OBJETIVO: Avaliar resultados obstétricos e neonatais em gestantes com fetos pequenos para a idade gestacional após 35 semanas segundo a contagem de eritroblastos (EB) no sangue de cordão umbilical.MÉTODOS: A contagem de EB por 100 leucócitos no sangue do cordão umbilical foi obtida de 61 gestantes c...
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Published in: | Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia 2015-10, Vol.37 (10), p.455-459 |
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description | OBJETIVO: Avaliar resultados obstétricos e neonatais em gestantes com fetos pequenos para a idade gestacional após 35 semanas segundo a contagem de eritroblastos (EB) no sangue de cordão umbilical.MÉTODOS: A contagem de EB por 100 leucócitos no sangue do cordão umbilical foi obtida de 61 gestantes com fetos pequenos para a idade gestacional e Doppler umbilical normal. Estas foram divididas em 2 grupos: EB≥10 (grupo estudo, n=18) e EB |
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Estas foram divididas em 2 grupos: EB≥10 (grupo estudo, n=18) e EB<10 (grupo controle, n=43). Resultados obstétricos e neonatais foram comparados entre os grupos. Para a análise estatística, foram utilizados teste do χ2e t de Student, com nível de significância adotado de 5%.RESULTADOS: A média±desvio padrão de EB por 100 leucócitos foi de 25,0±13,5 para o grupo estudo e de 3,9±2,2 para o grupo controle. Os grupos EB≥10 e EB<10 não diferiram estatisticamente em relação à idade materna (24,0 versus 26,0 anos), primiparidade (55,8 versus 50%), comorbidades (39,5 versus 55,6%) e idade gestacional no parto (37,4 versus 37,0 semanas). O grupo EB≥10 apresentou maior taxa de cesárea (83,3 versus 48,8%, p=0,02), sofrimento fetal (60 versus 0%, p<0,001) e pH<7,20 (42,9 versus11,8%, p<0,001). O peso de nascimento e o percentil de peso para a idade gestacional foram significativamente menores no grupo EB≥10 (2.013 versus 2.309 g; p<0,001 e 3,8 versus 5,1; p=0,004; respectivamente). Não houve nenhum caso de Apgar de 5º minuto abaixo de 7.CONCLUSÃO: A contagem de EB acima de 10 por 100 leucócitos no sangue do cordão umbilical foi capaz de identificar maior risco de parto cesárea, sofrimento fetal e acidose de nascimento em fetos pequenos para a idade gestacional com dopplervelocimetria de artéria umbilical normal.]]></description><identifier>ISSN: 1806-9339</identifier><identifier>ISSN: 0100-7203</identifier><identifier>EISSN: 1806-9339</identifier><identifier>DOI: 10.1590/SO100-720320150005271</identifier><language>eng ; por</language><publisher>Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia</publisher><subject>Contagem de eritrócitos ; Hipóxia fetal ; Monitorização fetal ; OBSTETRICS & GYNECOLOGY ; Peso fetal ; Retardo do crescimento fetal ; Testes de função placentária ; Técnicas de diagnóstico obstétrico e ginecológico ; Ultrassonografia pré-natal</subject><ispartof>Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia, 2015-10, Vol.37 (10), p.455-459</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><citedby>FETCH-LOGICAL-c3201-993b558c78b116fba4ff9cc6a49dbcf5eeb5d72395469cb118c9f4d0faaf12ff3</citedby></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24150,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Mendes, Renata Franco Pimentel</creatorcontrib><creatorcontrib>Martinelli, Silvio</creatorcontrib><creatorcontrib>Bittar, Roberto Eduardo</creatorcontrib><creatorcontrib>Francisco, Rossana Pulcineli Vieira</creatorcontrib><creatorcontrib>Zugaib, Marcelo</creatorcontrib><title>Relação entre a contagem de eritroblastos no sangue do cordão umbilical e os resultados obstétricos e neonatais em fetos pequenos para a idade gestacional e com Doppler de artéria umbilical normal</title><title>Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia</title><addtitle>Rev. Bras. Ginecol. Obstet</addtitle><description><![CDATA[OBJETIVO: Avaliar resultados obstétricos e neonatais em gestantes com fetos pequenos para a idade gestacional após 35 semanas segundo a contagem de eritroblastos (EB) no sangue de cordão umbilical.MÉTODOS: A contagem de EB por 100 leucócitos no sangue do cordão umbilical foi obtida de 61 gestantes com fetos pequenos para a idade gestacional e Doppler umbilical normal. Estas foram divididas em 2 grupos: EB≥10 (grupo estudo, n=18) e EB<10 (grupo controle, n=43). Resultados obstétricos e neonatais foram comparados entre os grupos. Para a análise estatística, foram utilizados teste do χ2e t de Student, com nível de significância adotado de 5%.RESULTADOS: A média±desvio padrão de EB por 100 leucócitos foi de 25,0±13,5 para o grupo estudo e de 3,9±2,2 para o grupo controle. Os grupos EB≥10 e EB<10 não diferiram estatisticamente em relação à idade materna (24,0 versus 26,0 anos), primiparidade (55,8 versus 50%), comorbidades (39,5 versus 55,6%) e idade gestacional no parto (37,4 versus 37,0 semanas). O grupo EB≥10 apresentou maior taxa de cesárea (83,3 versus 48,8%, p=0,02), sofrimento fetal (60 versus 0%, p<0,001) e pH<7,20 (42,9 versus11,8%, p<0,001). O peso de nascimento e o percentil de peso para a idade gestacional foram significativamente menores no grupo EB≥10 (2.013 versus 2.309 g; p<0,001 e 3,8 versus 5,1; p=0,004; respectivamente). Não houve nenhum caso de Apgar de 5º minuto abaixo de 7.CONCLUSÃO: A contagem de EB acima de 10 por 100 leucócitos no sangue do cordão umbilical foi capaz de identificar maior risco de parto cesárea, sofrimento fetal e acidose de nascimento em fetos pequenos para a idade gestacional com dopplervelocimetria de artéria umbilical normal.]]></description><subject>Contagem de eritrócitos</subject><subject>Hipóxia fetal</subject><subject>Monitorização fetal</subject><subject>OBSTETRICS & GYNECOLOGY</subject><subject>Peso fetal</subject><subject>Retardo do crescimento fetal</subject><subject>Testes de função placentária</subject><subject>Técnicas de diagnóstico obstétrico e ginecológico</subject><subject>Ultrassonografia pré-natal</subject><issn>1806-9339</issn><issn>0100-7203</issn><issn>1806-9339</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2015</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>DOA</sourceid><recordid>eNpdUsuO1DAQjBBILAOfgOQfyNKO7SQ-ouWxK620Egtnq-O0Rx458WAnB76HA-I75sRf4ewgWHFytVVV3XZXVb3mcMmVhjf3dxyg7hoQDXAFAKrp-JPqgvfQ1loI_fQRfl69yPkA0HSilxfVr08U8PTj9D0ympdEDJmN84J7mthIjJJfUhwC5iVmNkeWcd6vxMZYaGncZOs0-OAtBkascBLlNSw4FhiHvJx-LsnbUhCbKc64oC94Yo42wyN9XWneACYsrf2Ipeme8oLWF_bmaePE3sXjMVDaJsJUPJPHR33nmCYML6tnDkOmV3_OXfXlw_vPV9f17d3Hm6u3t7XdvqfWWgxK9bbrB85bN6B0TlvbotTjYJ0iGtTYNUIr2WpbOL3VTo7gEB1vnBO76ubsO0Y8mGPyE6ZvJqI3Dxcx7U2Z0dtApueyAeCtaG0rZQuDlFaD1g0oJaTlxevy7JWtpxDNIa6pvDqbeygrNf9WWiqQRbSr1FlgU8w5kfs7AAezhcE8hMH8FwbxGzabrA4</recordid><startdate>20151001</startdate><enddate>20151001</enddate><creator>Mendes, Renata Franco Pimentel</creator><creator>Martinelli, Silvio</creator><creator>Bittar, Roberto Eduardo</creator><creator>Francisco, Rossana Pulcineli Vieira</creator><creator>Zugaib, Marcelo</creator><general>Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia</general><scope>AAYXX</scope><scope>CITATION</scope><scope>GPN</scope><scope>DOA</scope></search><sort><creationdate>20151001</creationdate><title>Relação entre a contagem de eritroblastos no sangue do cordão umbilical e os resultados obstétricos e neonatais em fetos pequenos para a idade gestacional e com Doppler de artéria umbilical normal</title><author>Mendes, Renata Franco Pimentel ; Martinelli, Silvio ; Bittar, Roberto Eduardo ; Francisco, Rossana Pulcineli Vieira ; Zugaib, Marcelo</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-c3201-993b558c78b116fba4ff9cc6a49dbcf5eeb5d72395469cb118c9f4d0faaf12ff3</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng ; por</language><creationdate>2015</creationdate><topic>Contagem de eritrócitos</topic><topic>Hipóxia fetal</topic><topic>Monitorização fetal</topic><topic>OBSTETRICS & GYNECOLOGY</topic><topic>Peso fetal</topic><topic>Retardo do crescimento fetal</topic><topic>Testes de função placentária</topic><topic>Técnicas de diagnóstico obstétrico e ginecológico</topic><topic>Ultrassonografia pré-natal</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Mendes, Renata Franco Pimentel</creatorcontrib><creatorcontrib>Martinelli, Silvio</creatorcontrib><creatorcontrib>Bittar, Roberto Eduardo</creatorcontrib><creatorcontrib>Francisco, Rossana Pulcineli Vieira</creatorcontrib><creatorcontrib>Zugaib, Marcelo</creatorcontrib><collection>CrossRef</collection><collection>SciELO</collection><collection>DOAJ Directory of Open Access Journals</collection><jtitle>Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Mendes, Renata Franco Pimentel</au><au>Martinelli, Silvio</au><au>Bittar, Roberto Eduardo</au><au>Francisco, Rossana Pulcineli Vieira</au><au>Zugaib, Marcelo</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Relação entre a contagem de eritroblastos no sangue do cordão umbilical e os resultados obstétricos e neonatais em fetos pequenos para a idade gestacional e com Doppler de artéria umbilical normal</atitle><jtitle>Revista Brasileira de ginecologia e obstetrícia</jtitle><addtitle>Rev. 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Para a análise estatística, foram utilizados teste do χ2e t de Student, com nível de significância adotado de 5%.RESULTADOS: A média±desvio padrão de EB por 100 leucócitos foi de 25,0±13,5 para o grupo estudo e de 3,9±2,2 para o grupo controle. Os grupos EB≥10 e EB<10 não diferiram estatisticamente em relação à idade materna (24,0 versus 26,0 anos), primiparidade (55,8 versus 50%), comorbidades (39,5 versus 55,6%) e idade gestacional no parto (37,4 versus 37,0 semanas). O grupo EB≥10 apresentou maior taxa de cesárea (83,3 versus 48,8%, p=0,02), sofrimento fetal (60 versus 0%, p<0,001) e pH<7,20 (42,9 versus11,8%, p<0,001). O peso de nascimento e o percentil de peso para a idade gestacional foram significativamente menores no grupo EB≥10 (2.013 versus 2.309 g; p<0,001 e 3,8 versus 5,1; p=0,004; respectivamente). Não houve nenhum caso de Apgar de 5º minuto abaixo de 7.CONCLUSÃO: A contagem de EB acima de 10 por 100 leucócitos no sangue do cordão umbilical foi capaz de identificar maior risco de parto cesárea, sofrimento fetal e acidose de nascimento em fetos pequenos para a idade gestacional com dopplervelocimetria de artéria umbilical normal.]]></abstract><pub>Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia</pub><doi>10.1590/SO100-720320150005271</doi><tpages>5</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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