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EP-439 - TESTAGEM DE HIV COM FOCO EM POPULAÇÕES NEGLIGENCIADAS E DE RISCO NA CIDADE DE BARRETOS-SP
Segundo Boletim Epidemiológico HIV/AIDS 2023, no Brasil, de 2007 a 2023, foram 489.594 casos, com 43.403 novos casos em 2022. Quanto à AIDS, de 1980 a 2023, houveram 1.124.063 casos. Em 2022, foram 36.753 casos, com aumento de 3,8% em relação a 2021, mas ainda com incidência menor que em 2019, antes...
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Published in: | The Brazilian journal of infectious diseases 2024-10, Vol.28, p.104337 |
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creator | Bessa, Victória Borges Garcia, Amanda Marques Reis, Ana Carolina Russso dos Rüdinger, Nícolas Hammad Antunes, Maria Eduarda Figueiredo Santucci Almeida, Vanessa Soares de Oliveira e |
description | Segundo Boletim Epidemiológico HIV/AIDS 2023, no Brasil, de 2007 a 2023, foram 489.594 casos, com 43.403 novos casos em 2022. Quanto à AIDS, de 1980 a 2023, houveram 1.124.063 casos. Em 2022, foram 36.753 casos, com aumento de 3,8% em relação a 2021, mas ainda com incidência menor que em 2019, antes da pandemia de COVID-19 que contribuiu para reduzir notificações. A fim de elaborar estratégias de combate ao HIV, o Ministério da Saúde definiu como população-chave aquelas que apresentam altas prevalências de infecção pelo HIV quando comparadas à população geral, como trabalhadores sexuais e população em situação de rua.
Analisar aspectos sociais, comportamentais e prevalência de HIV/AIDS em população-chave de Barretos-SP, a partir da testagem rápida e anônima.
Foram realizadas palestras sobre HIV/ADIS, distribuição de preservativos, folhetos educativos, oferta de testagem anônima por fluido oral, pois não é invasivo, tem baixo risco biológico e amplia acesso ao diagnóstico, e participação da pesquisa através de questionário anônimo em uma casa de prostituição e um abrigo de pessoas em situação de rua em Barretos-SP. Foram excluídos do estudo: recusa de participação e inelegibilidade para realização do teste de fluido oral. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital de Amor de Barretos.
Na amostra de 50 participantes, não houve teste positivo para o HIV.Sobre sexo atribuído ao nascimento, 60% homens, 36% mulheres e 4% não responderam.15,2% foram pretos, 50% pardos, 26,1% brancos, 2,2% amarelos, 6,5% não declararam. A idade média foi de 39,8 anos, 66% eram de outro município, 26% trabalhadores sexuais, 50% em situação de rua, 18% tem antecedente prisional, 13% com IST prévia. Em relação ao uso de drogas, 15,2% não usam, 54,3% usam drogas lícitas, 28,3% usam ilícitas inalatórias e 2,2% usam ilícitas injetáveis.60,9% fazem sexo só com mulheres, 28,3% fazem sexo só com homens e 10,9% bissexuais. O autoteste de saliva contribuiu para decisão de realizar o teste em 47,8%.26,1% afirmaram nunca ter realizado o teste antes.
A testagem da população-chave é estratégia reconhecida de prevenção do HIV/AIDS.O fato dos participantes, em sua maioria, serem oriundos de locais onde são feitas sorologias de ISTs regularmente e da pequena amostra podem justificar o achado de 100% de testes negativos. Apesar de nenhum teste positivo, é importante ampliar a testagem da população e o acesso à triagem para haver seguimento adequado a fim de reduzir casos de HIV/AIDS. |
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Analisar aspectos sociais, comportamentais e prevalência de HIV/AIDS em população-chave de Barretos-SP, a partir da testagem rápida e anônima.
Foram realizadas palestras sobre HIV/ADIS, distribuição de preservativos, folhetos educativos, oferta de testagem anônima por fluido oral, pois não é invasivo, tem baixo risco biológico e amplia acesso ao diagnóstico, e participação da pesquisa através de questionário anônimo em uma casa de prostituição e um abrigo de pessoas em situação de rua em Barretos-SP. Foram excluídos do estudo: recusa de participação e inelegibilidade para realização do teste de fluido oral. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital de Amor de Barretos.
Na amostra de 50 participantes, não houve teste positivo para o HIV.Sobre sexo atribuído ao nascimento, 60% homens, 36% mulheres e 4% não responderam.15,2% foram pretos, 50% pardos, 26,1% brancos, 2,2% amarelos, 6,5% não declararam. A idade média foi de 39,8 anos, 66% eram de outro município, 26% trabalhadores sexuais, 50% em situação de rua, 18% tem antecedente prisional, 13% com IST prévia. Em relação ao uso de drogas, 15,2% não usam, 54,3% usam drogas lícitas, 28,3% usam ilícitas inalatórias e 2,2% usam ilícitas injetáveis.60,9% fazem sexo só com mulheres, 28,3% fazem sexo só com homens e 10,9% bissexuais. O autoteste de saliva contribuiu para decisão de realizar o teste em 47,8%.26,1% afirmaram nunca ter realizado o teste antes.
A testagem da população-chave é estratégia reconhecida de prevenção do HIV/AIDS.O fato dos participantes, em sua maioria, serem oriundos de locais onde são feitas sorologias de ISTs regularmente e da pequena amostra podem justificar o achado de 100% de testes negativos. Apesar de nenhum teste positivo, é importante ampliar a testagem da população e o acesso à triagem para haver seguimento adequado a fim de reduzir casos de HIV/AIDS.</description><identifier>ISSN: 1413-8670</identifier><identifier>DOI: 10.1016/j.bjid.2024.104337</identifier><language>eng</language><publisher>Elsevier España, S.L.U</publisher><ispartof>The Brazilian journal of infectious diseases, 2024-10, Vol.28, p.104337</ispartof><rights>2024</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><linktohtml>$$Uhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1413867024006202$$EHTML$$P50$$Gelsevier$$Hfree_for_read</linktohtml><link.rule.ids>314,780,784,3549,27924,27925,45780</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Bessa, Victória Borges</creatorcontrib><creatorcontrib>Garcia, Amanda Marques</creatorcontrib><creatorcontrib>Reis, Ana Carolina Russso dos</creatorcontrib><creatorcontrib>Rüdinger, Nícolas Hammad</creatorcontrib><creatorcontrib>Antunes, Maria Eduarda Figueiredo Santucci</creatorcontrib><creatorcontrib>Almeida, Vanessa Soares de Oliveira e</creatorcontrib><title>EP-439 - TESTAGEM DE HIV COM FOCO EM POPULAÇÕES NEGLIGENCIADAS E DE RISCO NA CIDADE DE BARRETOS-SP</title><title>The Brazilian journal of infectious diseases</title><description>Segundo Boletim Epidemiológico HIV/AIDS 2023, no Brasil, de 2007 a 2023, foram 489.594 casos, com 43.403 novos casos em 2022. Quanto à AIDS, de 1980 a 2023, houveram 1.124.063 casos. Em 2022, foram 36.753 casos, com aumento de 3,8% em relação a 2021, mas ainda com incidência menor que em 2019, antes da pandemia de COVID-19 que contribuiu para reduzir notificações. A fim de elaborar estratégias de combate ao HIV, o Ministério da Saúde definiu como população-chave aquelas que apresentam altas prevalências de infecção pelo HIV quando comparadas à população geral, como trabalhadores sexuais e população em situação de rua.
Analisar aspectos sociais, comportamentais e prevalência de HIV/AIDS em população-chave de Barretos-SP, a partir da testagem rápida e anônima.
Foram realizadas palestras sobre HIV/ADIS, distribuição de preservativos, folhetos educativos, oferta de testagem anônima por fluido oral, pois não é invasivo, tem baixo risco biológico e amplia acesso ao diagnóstico, e participação da pesquisa através de questionário anônimo em uma casa de prostituição e um abrigo de pessoas em situação de rua em Barretos-SP. Foram excluídos do estudo: recusa de participação e inelegibilidade para realização do teste de fluido oral. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital de Amor de Barretos.
Na amostra de 50 participantes, não houve teste positivo para o HIV.Sobre sexo atribuído ao nascimento, 60% homens, 36% mulheres e 4% não responderam.15,2% foram pretos, 50% pardos, 26,1% brancos, 2,2% amarelos, 6,5% não declararam. A idade média foi de 39,8 anos, 66% eram de outro município, 26% trabalhadores sexuais, 50% em situação de rua, 18% tem antecedente prisional, 13% com IST prévia. Em relação ao uso de drogas, 15,2% não usam, 54,3% usam drogas lícitas, 28,3% usam ilícitas inalatórias e 2,2% usam ilícitas injetáveis.60,9% fazem sexo só com mulheres, 28,3% fazem sexo só com homens e 10,9% bissexuais. O autoteste de saliva contribuiu para decisão de realizar o teste em 47,8%.26,1% afirmaram nunca ter realizado o teste antes.
A testagem da população-chave é estratégia reconhecida de prevenção do HIV/AIDS.O fato dos participantes, em sua maioria, serem oriundos de locais onde são feitas sorologias de ISTs regularmente e da pequena amostra podem justificar o achado de 100% de testes negativos. Apesar de nenhum teste positivo, é importante ampliar a testagem da população e o acesso à triagem para haver seguimento adequado a fim de reduzir casos de HIV/AIDS.</description><issn>1413-8670</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2024</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>DOA</sourceid><recordid>eNotkFtOg0AUQPnQxPrYgF-zAeo8YB6JPwhTSkILKdTfCczDQKo1tDFxBa7AFXVjQuvXTU7uPbk5nveI4BxBRJ_6edt3Zo4hDkYQEMKuvBkKEPE5ZfDGuz0ceghxCAM484ws_YAI4INaVnWUyhVIJFhmryAuVmBRxAUYUVmU2zw6_Zx-ZQXWMs2zVK7jLEqiCsjpYJNV4-Y6AnGWRMkZvUSbjayLyq_Ke-_aNbuDffifd952Iet46edFmsVR7huEBPN5YFrHQ0QsRTzU2HAOQ8qZMaTliBFkqeCCYu0Md8wgJzBroUGUNYbrlpE7L7t4zb7p1efQvTfDt9o3nTqD_fCmmuHY6Z1VHGPsWEgNcTQQiHHtBDdWcI2IpgyPrueLy44Pf3V2UAfd2Q9tTTdYfRyNnUJQTcVVr6biaiquLsXJH-w8bfI</recordid><startdate>202410</startdate><enddate>202410</enddate><creator>Bessa, Victória Borges</creator><creator>Garcia, Amanda Marques</creator><creator>Reis, Ana Carolina Russso dos</creator><creator>Rüdinger, Nícolas Hammad</creator><creator>Antunes, Maria Eduarda Figueiredo Santucci</creator><creator>Almeida, Vanessa Soares de Oliveira e</creator><general>Elsevier España, S.L.U</general><general>Elsevier</general><scope>6I.</scope><scope>AAFTH</scope><scope>DOA</scope></search><sort><creationdate>202410</creationdate><title>EP-439 - TESTAGEM DE HIV COM FOCO EM POPULAÇÕES NEGLIGENCIADAS E DE RISCO NA CIDADE DE BARRETOS-SP</title><author>Bessa, Victória Borges ; Garcia, Amanda Marques ; Reis, Ana Carolina Russso dos ; Rüdinger, Nícolas Hammad ; Antunes, Maria Eduarda Figueiredo Santucci ; Almeida, Vanessa Soares de Oliveira e</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-d1197-84dbf8513e6185c2d8805687dd3b81731e698962cfd8f7d1f927b0d167ad8cb73</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng</language><creationdate>2024</creationdate><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Bessa, Victória Borges</creatorcontrib><creatorcontrib>Garcia, Amanda Marques</creatorcontrib><creatorcontrib>Reis, Ana Carolina Russso dos</creatorcontrib><creatorcontrib>Rüdinger, Nícolas Hammad</creatorcontrib><creatorcontrib>Antunes, Maria Eduarda Figueiredo Santucci</creatorcontrib><creatorcontrib>Almeida, Vanessa Soares de Oliveira e</creatorcontrib><collection>ScienceDirect Open Access Titles</collection><collection>Elsevier:ScienceDirect:Open Access</collection><collection>DOAJ Directory of Open Access Journals</collection><jtitle>The Brazilian journal of infectious diseases</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Bessa, Victória Borges</au><au>Garcia, Amanda Marques</au><au>Reis, Ana Carolina Russso dos</au><au>Rüdinger, Nícolas Hammad</au><au>Antunes, Maria Eduarda Figueiredo Santucci</au><au>Almeida, Vanessa Soares de Oliveira e</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>EP-439 - TESTAGEM DE HIV COM FOCO EM POPULAÇÕES NEGLIGENCIADAS E DE RISCO NA CIDADE DE BARRETOS-SP</atitle><jtitle>The Brazilian journal of infectious diseases</jtitle><date>2024-10</date><risdate>2024</risdate><volume>28</volume><spage>104337</spage><pages>104337-</pages><issn>1413-8670</issn><abstract>Segundo Boletim Epidemiológico HIV/AIDS 2023, no Brasil, de 2007 a 2023, foram 489.594 casos, com 43.403 novos casos em 2022. Quanto à AIDS, de 1980 a 2023, houveram 1.124.063 casos. Em 2022, foram 36.753 casos, com aumento de 3,8% em relação a 2021, mas ainda com incidência menor que em 2019, antes da pandemia de COVID-19 que contribuiu para reduzir notificações. A fim de elaborar estratégias de combate ao HIV, o Ministério da Saúde definiu como população-chave aquelas que apresentam altas prevalências de infecção pelo HIV quando comparadas à população geral, como trabalhadores sexuais e população em situação de rua.
Analisar aspectos sociais, comportamentais e prevalência de HIV/AIDS em população-chave de Barretos-SP, a partir da testagem rápida e anônima.
Foram realizadas palestras sobre HIV/ADIS, distribuição de preservativos, folhetos educativos, oferta de testagem anônima por fluido oral, pois não é invasivo, tem baixo risco biológico e amplia acesso ao diagnóstico, e participação da pesquisa através de questionário anônimo em uma casa de prostituição e um abrigo de pessoas em situação de rua em Barretos-SP. Foram excluídos do estudo: recusa de participação e inelegibilidade para realização do teste de fluido oral. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital de Amor de Barretos.
Na amostra de 50 participantes, não houve teste positivo para o HIV.Sobre sexo atribuído ao nascimento, 60% homens, 36% mulheres e 4% não responderam.15,2% foram pretos, 50% pardos, 26,1% brancos, 2,2% amarelos, 6,5% não declararam. A idade média foi de 39,8 anos, 66% eram de outro município, 26% trabalhadores sexuais, 50% em situação de rua, 18% tem antecedente prisional, 13% com IST prévia. Em relação ao uso de drogas, 15,2% não usam, 54,3% usam drogas lícitas, 28,3% usam ilícitas inalatórias e 2,2% usam ilícitas injetáveis.60,9% fazem sexo só com mulheres, 28,3% fazem sexo só com homens e 10,9% bissexuais. O autoteste de saliva contribuiu para decisão de realizar o teste em 47,8%.26,1% afirmaram nunca ter realizado o teste antes.
A testagem da população-chave é estratégia reconhecida de prevenção do HIV/AIDS.O fato dos participantes, em sua maioria, serem oriundos de locais onde são feitas sorologias de ISTs regularmente e da pequena amostra podem justificar o achado de 100% de testes negativos. Apesar de nenhum teste positivo, é importante ampliar a testagem da população e o acesso à triagem para haver seguimento adequado a fim de reduzir casos de HIV/AIDS.</abstract><pub>Elsevier España, S.L.U</pub><doi>10.1016/j.bjid.2024.104337</doi><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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