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DA UNIDADE/DIFERENÇA À MODALIDADE: A ARQUEOLOGIA DA ONTOLOGIA NO PENSAMENTO DE GIORGIO AGAMBEN
RESUMO Um retorno ao ser aparece na contemporaneidade como uma via teórica importante para se pensar as possibilidades de uma política e de uma ética livres das conformações legadas pela história do Ocidente. É nesse sentido que Giorgio Agamben desenvolve em "O uso dos corpos" o que chamar...
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Published in: | Kriterion 2018-09, Vol.59 (141), p.651-670 |
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Main Authors: | , |
Format: | Article |
Language: | ger ; por |
Subjects: | |
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Summary: | RESUMO Um retorno ao ser aparece na contemporaneidade como uma via teórica importante para se pensar as possibilidades de uma política e de uma ética livres das conformações legadas pela história do Ocidente. É nesse sentido que Giorgio Agamben desenvolve em "O uso dos corpos" o que chamará de uma arqueologia da ontologia, buscando verificar se o acesso a uma ontologia ainda é possível nos dias de hoje. Partindo de Aristóteles, passando pela escolástica, até chegar a Heidegger, Agamben evidencia como a divisão binária do ser - em duas experiências contrapostas e ao mesmo tempo dependentes - mantém-se como uma aporia no pensamento e na práxis ocidental. A ontologia, como lugar originário da articulação histórica entre linguagem e mundo, é então percorrida por suas fraturas, levando o filósofo a propor uma nova leitura do ser a partir do que entende como ontologia modal. A partir dessas ideias, busca-se investigar como essa articulação medial entre essência e existência, ser e ente, comum e singular - constituída sempre em devir - propiciaria uma nova perspectiva do ser, na qual ontologia e ética se confundem. |
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ISSN: | 1981-5336 0100-512X |
DOI: | 10.1590/0100-512x2018n14101astg |