Loading…
Dez anos de experiência com artéria torácica interna direita através do seio transverso na revascularização da artéria circunflexa e seus ramos Ten years of experience with the right thoracic internal artery through transversus sinus in the left circunflex artery and his branches
No período de abril de 1983 a novembro de 1993, 185 pacientes foram submetidos à revascularização do miocárdio utilizando-se a artéria torácica interna direita (ATI D) através do seio transverso do pericárdio, associada a artéria torácica interna esquerda (ATIE) e a pontes de veia safena (PVS). A AT...
Saved in:
Published in: | Revista brasileira de cirurgia cardiovascular 1993-12, Vol.8 (4), p.259-265 |
---|---|
Main Authors: | , , , , , , |
Format: | Article |
Language: | English |
Subjects: | |
Online Access: | Get full text |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | No período de abril de 1983 a novembro de 1993, 185 pacientes foram submetidos à revascularização do miocárdio utilizando-se a artéria torácica interna direita (ATI D) através do seio transverso do pericárdio, associada a artéria torácica interna esquerda (ATIE) e a pontes de veia safena (PVS). A ATIE foi anastomosada nos ramos descendente anterior e diagonais, enquanto que a ATID foi anastomosada por via retro-aórtica para a artéria circunflexa, ramos marginais ou diagnonais. Cento e quarenta e quatro pacientes eram do sexo masculino e 41 do feminino. A idade variou de 35 a 68 anos (média de 49,8 anos). Cento e vinte e três pacientes tinham doença triarterial, 41 bilateral e 15 lesão de tronco de coronária esquerda isolada ou associada a outras lesões coronarianas. A média de ramos coronarianos revascularizados foi de 2,9 por paciente com uma variação de 2 a 6 enxertos, sendo 73,4% com as ATIE e ATID e 26,5% com PVS. A mortalidade imediata foi de 3,2% (seis casos). As causas de óbito foram; fibrilação ventricular em 3 pacientes, úlcera perfurada em 1, hemorragia digestiva alta em 1 e acidente vascular cerebral em 1. A morbidade hospitalar incluiu: reoperações em 6 casos (3,2%), infarto do miocárdio em 5 (3%), alterações respiratórias em 8 (4,3%), alterações gastrointestinais em 2 (1 %), alterações de parede torácica em 5 (3%) e acidente vascular cerebral em 1 (0,5%). O seguimento pós-operatório variou de 6 a 127 meses, tendo sido localizados 85% dos pacientes. Seis pacientes (3,8%) foram a óbito tardiamente e as causas foram: edema agudo de pulmão em 1 caso, insuficiência renal em 1, acidente vascular cerebral em 1 e em 3 não foi possível a sua identificação. A sobrevida atuarial foi de 95,1% em 1 ano, 89,4% em 5 anos e 87,6% em 10 anos de seguimento. Dos pacientes seguidos tardiamente, 123 (81%) estavam em classe funcional I e 34 (19%) estavam em classe funcional II. Seis pacientes foram submetidos a angioplastia, 7 apresentaram infarto do miocárdio não fatal e 1 paciente foi reoperado por oclusão das duas artérias torácicas internas. Foram realizados 69 cateterismos pós-operatórios, sendo 38 imediatos e 31 tardios, num período que variou de 3 a 120 meses (média de 51,6 meses). No período pós-operatório imediato, ATIE estava pérvia em 37 casos (97%) e a ATID em 36 (95%). No reestudo tardio, a ATIE estava pérvia em 30 pacientes (97%) e a ATID em 29 (92,7%). A análise atuarial mostrou que a percentagem de casos que apresentavam a ATIE pérvia foi de 97,6% e |
---|---|
ISSN: | 0102-7638 1678-9741 |