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Constituintes químicos e estudos toxicológicos do óleo essencial extraído das folhas de Citrus limon Burn (Rutaceae)

A caracterização química do óleo essencial de folhas de Citrus limon (Rutaceae) resultou na identificação de mistura de monoterpenos (limoneno, linalol, cis-óxido de limoneno, trans-óxido de limoneno, citronelal, neral, geranial, nerol e acetato de geranil). As estruturas dos compostos do óleo essen...

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Published in:Revista brasileira de plantas medicinais 2013, Vol.15 (4 suppl 1), p.708-716
Main Authors: Campelo, L.M.L., Sá, C.G., Feitosa, C.M., Sousa, G.F., Freitas, R.M.
Format: Article
Language:eng ; por
Subjects:
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Description
Summary:A caracterização química do óleo essencial de folhas de Citrus limon (Rutaceae) resultou na identificação de mistura de monoterpenos (limoneno, linalol, cis-óxido de limoneno, trans-óxido de limoneno, citronelal, neral, geranial, nerol e acetato de geranil). As estruturas dos compostos do óleo essencial foram identificadas por GC/MS, por comparação com dados da literatura. Os efeitos da administração crônica oral do óleo essencial de folhas de Citrus limon foram investigados sobre parâmetros bioquímicos e hematológicos em camundongos Swiss machos. Os animais (n = 10/grupo) foram tratados por via oral diariamente durante 30 dias com óleo essencial de folhas de Citrus limon, nas doses de 50, 100 ou 150 mg kg-1 de massa corporal e os parâmetros bioquímicos e hematológicos avaliados. O tratamento não causou nenhuma morte ou toxicidade nos animais. A administração do óleo essencial não alterou os parâmetros bioquímicos e hematológicos e a massa dos órgãos, exceto por diminuição de 21 e 11% em uréia e ácido úrico, respectivamente, e 9%, nos níveis plasmáticos de aspartato transaminase (AST). Para os parâmetros hematológicos, houve pequenas mudanças nas contagens de neutrófilos, linfócitos, eosinófilos e monócitos, mas estes não foram diferentes dos valores de referência. Além disso, houve diminuição significativa nos triglicerídeos detectado nos animais tratados com dose de 150 mg kg-1 de óleo essencial. Em conclusão, a administração crônica de óleo essencial não induziu nenhum efeito de risco na maioria dos parâmetros bioquímicos e hematológicos estudados em camundongos Swiss machos. No entanto, a diminuição dos níveis de uréia e ácido úrico em doses elevadas, sugere um possível efeito de insuficiência renal e aumento no teor de AST, sugerindo possível sobrecarga hepática que deve ser investigada com mais detalhe.
ISSN:1983-084X
DOI:10.1590/S1516-05722013000500011