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“Eldorado, Babel e faroeste”: a Londrina de Rodrigo Garcia Lopes, em O trovador
O norte do Estado do Paraná é uma região brasileira de colonização recente, com pouco material a respeito, principalmente no que tange a obras de ficção. Portanto, este artigo está centrado em O trovador, de Rodrigo Garcia Lopes, que, partindo de um poema provençal, delineia um panorama desse períod...
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Published in: | Literatura (Universidad Nacional de Colombia. Departamento de Literatura) 2020-01, Vol.22 (1), p.219-242 |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
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Summary: | O norte do Estado do Paraná é uma região brasileira de colonização recente, com pouco material a respeito, principalmente no que tange a obras de ficção. Portanto, este artigo está centrado em O trovador, de Rodrigo Garcia Lopes, que, partindo de um poema provençal, delineia um panorama desse período e, precipuamente, da cidade de Londrina. À moda de Umberto Eco, ele escreve um romance histórico-policial no qual literatura e história mantêm um diálogo intenso, erudito e jocoso. Apresenta, criticamente, o espírito colonialista inglês, informando e divertindo o leitor, visto que autentica seu discurso ficcional com elementos da realidade. Assim, este artigo focará a obra em pauta como um novo romance histórico, bem como as características que a inscrevem como tal (seguindo diretrizes apontadas por Esteves, entre outros pesquisadores), e evidenciará o conhecimento da “biblioteca” do autor, conforme Samoyault, além do exame da cartografia londrinense descrita, tanto a humana quanto a geográfica. |
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ISSN: | 0123-5931 2256-5450 |
DOI: | 10.15446/lthc.v22n1.82298 |