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Validação de escala de desenvolvimento para cultivares brasileiras de arroz irrigado
A falta de adoção de uma escala de desenvolvimento apropriada para a cultura do arroz irrigado leva à utilização do número de dias após a emergência, que varia muito com a cultivar e com as condições edafoclimáticas, ao invés de se basear em estádios fenológicos para referir-se a um estádio da plant...
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Published in: | Ciência rural 2006-04, Vol.36 (2), p.404-410 |
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Main Authors: | , , , |
Format: | Article |
Language: | eng ; por |
Subjects: | |
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Summary: | A falta de adoção de uma escala de desenvolvimento apropriada para a cultura do arroz irrigado leva à utilização do número de dias após a emergência, que varia muito com a cultivar e com as condições edafoclimáticas, ao invés de se basear em estádios fenológicos para referir-se a um estádio da planta. O objetivo desta pesquisa foi validar o uso da escala de desenvolvimento para três cultivares brasileiras de arroz irrigado, de ciclos distintos, em três épocas de semeadura. O experimento foi conduzido em tanques em Porto Alegre, RS. Os tratamentos constaram de três épocas de semeadura (14 de outubro, 13 de novembro e 18 de dezembro de 2003) e de três cultivares de arroz irrigado (BR-IRGA 409, ciclo médio; IRGA 417, ciclo precoce, e IRGA 421, ciclo superprecoce). Foram semeadas três linhas de cada cultivar por tanque, espaçadas em 0,15m, com a população de 250 plantas m-2. Dez plantas foram identificadas e avaliadas na linha intermediária de cada cultivar. Em todas as cultivares e épocas de semeadura, as plantas atingiram o estádio R1 (diferenciação do primórdio da panícula) com sete folhas expandidas, correspondendo a diferentes idades cronológicas. Com atraso da época de semeadura, somente a cultivar superprecoce reduziu o número de folhas expandidas ao atingir o estádio de formação do colar na folha bandeira (R2). No entanto, o número de dias após a emergência para atingir este estádio variou entre cultivares. O número de dias necessários para atingir cada estádio de desenvolvimento e o ciclo total das cultivares diminuiram à medida que se atrasou a época de semeadura. O sub-período em que se registrou maior variação no número de dias foi do estádio R1 a R2, independente de cultivar ou época de semeadura. A escala proposta foi eficaz para descrever o desenvolvimento da planta de três cultivares brasileiras de arroz irrigado. Assim, propicia a realização de intervenções de manejo na época correta, que é um dos fatores determinantes da obtenção de elevados rendimentos de grãos e do uso racional dos insumos. |
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ISSN: | 1678-4596 1678-4596 |
DOI: | 10.1590/S0103-84782006000200008 |