Drug resistance of M. Tuberculosis isolated from patients with HIV infection seen at an AIDS Reference Center in São Paulo, Brazil Resistência a drogas de M. tuberculosis isolados de pacientes com infecção pelo HIV atendidos no Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS, São Paulo, Brasil

• Published in: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 1996-02, Vol.38 (1), p.15-21
• Main Authors: Walkyria P Pinto, David J Hadad, M. Cecília A Palhares, Lucilaine Ferrazoli, M. Alice S. Telles, Sueli Y.M. Ueki, Márcia T. F. Santos, Ana L. N. Placco, Naim Sauaia, Moisés Palac
• Format: Article
• Language: English
• Subjects: AIDS; Drug resistance; HIV infection; Multidrug resistance; Tuberculosis; Tuberculosis treatment
• ISSN: 0036-4665; 1678-9946
• DOI: 10.1590/S0036-46651996000100004

M. tuberculosis-positive cultures were obtained from 228 patients seen in our service and drug sensitivity assays were carried out from January 1992 to December 1994. A survey of the medical records of these patients showed resistance to one or more drugs in 47 (20.6%), 25 of whom (10.9%), who reported previous treatment, were considered to have acquired resistance. Among the antecedents investigated, only previous treatment and alcoholism were the factors independently associated with the occurrence of resistance. The survival of patients with resistant strains was lower than that of patients attacked by non-resistant M. tuberculosis. We conclude that in the present series M. tuberculosis resistance to tuberculostatic agents was predominantly of the acquired type.No período de janeiro de 1992 a dezembro de 1994, foram obtidas culturas positivas para M. tuberculosis e foram realizados testes de sensibilidade a drogas em 228 pacientes atendidos no Centro de Referência DST/AIDS-SP. Através da revisão dos prontuários de todos os casos verificamos resistência a uma ou mais drogas em 47(20.6%), dos quais 25(10.9 %), que relatavam tratamento pregresso, foram considerados como portadores de resistência adquirida. Dos antecedentes investigados, somente os fatores tratamento prévio e alcoolismo foram independentemente associados à ocorrência de resistência. A sobrevivência dos pacientes portadores de cepas resistentes foi menor que a dos pacientes acometidos por M. tuberculosis não resistentes. Concluimos que nesta casuística a resistência do M. tuberculosis aos tuberculostáticos foi predominantemente do tipo adquirida.