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Validação da versão brasileira do Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) Validation of the brazilian version of the Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ)

OBJETIVO: Desenvolver uma versão transcultural do Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) para a população brasileira e analisar sua validade e eficácia quando aplicado em pacientes com fibromialgia. PACIENTES E MÉTODOS: Participaram do estudo 44 pacientes com fibromialgia (FM), diagnosticados segun...

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Published in:Revista Brasileira de reumatologia 2006-02, Vol.46 (1), p.24-31
Main Authors: Amélia Pasqual Marques, Adriana M. Barsante Santos, Ana Assumpção, Luciana Akemi Matsutani, Lais V. Lage, Carlos Alberto B. Pereira
Format: Article
Language:English
Subjects:
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Description
Summary:OBJETIVO: Desenvolver uma versão transcultural do Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) para a população brasileira e analisar sua validade e eficácia quando aplicado em pacientes com fibromialgia. PACIENTES E MÉTODOS: Participaram do estudo 44 pacientes com fibromialgia (FM), diagnosticados segundo os critérios do American College of Rheumatology (ACR), 1990. Baseados nas orientações de Guillemin et al(22), foram convidados quatro professores de língua inglesa, um reumatologista e dois fisioterapeutas. O procedimento seguiu as etapas: tradução inicial por dois professores de inglês, avaliação das duas traduções para uma versão única, versão para a língua inglesa por dois professores de inglês nativos, reunião de consenso com dois professores de inglês, reumatologista e fisioterapeutas para versão teste, avaliação da equivalência cultural, versão final, avaliação da confiabilidade e reprodutibilidade. A versão teste foi aplicada em 20 pacientes com FM, tendo em todas as questões o item "não-aplicável". Substituição de possíveis questões com mais de 15% de respostas "não-aplicável" por outras de mesmo conceito, resultando na versão final. Aplicação dessa versão em 24 pacientes com FM por dois avaliadores que fizeram a entrevista no mesmo dia com intervalo de uma hora e, após um período de sete dias da primeira avaliação, o questionário foi reaplicado pelo primeiro avaliador. RESULTADOS: Na aplicação da versão teste não houve questões com mais de 15% de respostas "não-aplicável". Sendo assim, não foi mudado o texto para a versão final. Porém, houve dificuldade de compreensão das escalas visuais analógicas (questões 4 a 10). Com isso, foram acrescidas "carinhas" nos dois extremos: à esquerda uma "carinha" feliz e à direita, uma infeliz. Esse processo deu origem à versão final. Na avaliação da confiabilidade, os resultados do avaliador 1 (primeira e segunda aplicação) e do avaliador 2 foram comparados, bem como as duas aplicações do avaliador 1. Ambas demonstraram que não houve diferença entre os dois avaliadores no que diz respeito a aplicação do questionário. A comparação entre os avaliadores foi feita com base nas médias globais. Os valores de p foram todos superiores a 10%, indicando que não houve evidência de diferenças significantes entre aplicações dos questionários nos mesmos pacientes. CONCLUSÃO: A versão brasileira do FIQ, o QIF, mostrou ser um instrumento válido e confiável para medir a capacidade funcional e o estado de saúde de pacientes brasile
ISSN:0482-5004
1809-4570
DOI:10.1590/S0482-50042006000100006