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DETECÇÃO FENOTÍPICA DE RESISTÊNCIA INDUZIDA A CLARITROMICINA EM MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS DE CRESCIMENTO RÁPIDO IN VITRO
As micobactérias não tuberculosas (MNTs) compõem um grupo de patógenos emergentes. Este grupo heterogêneo causa infecções em diversos sítios anatômicos e é especialmente incidente em pacientes imunossuprimidos. Dentre as limitadas opções terapêuticas disponíveis para o tratamento das micobacterioses...
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Published in: | The Brazilian journal of infectious diseases 2022-01, Vol.26, p.102304 |
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Main Authors: | , , , , , |
Format: | Article |
Language: | English |
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creator | de Souza, João Vítor Perez Murase, Letícia Sayuri Palomo, Carolina Trevisolli de Oliveira, Renata Alexandre da Silva, Giulienne Karla Pereira Cardoso, Rosilene Fressatti |
description | As micobactérias não tuberculosas (MNTs) compõem um grupo de patógenos emergentes. Este grupo heterogêneo causa infecções em diversos sítios anatômicos e é especialmente incidente em pacientes imunossuprimidos. Dentre as limitadas opções terapêuticas disponíveis para o tratamento das micobacterioses, a claritromicina (CLA) destaca-se como fármaco de primeira escolha, principalmente contra MNTs de crescimento rápido (RGM). Apesar de sua grande utilidade na terapia, estudos demonstraram que algumas espécies de RGMs podem apresentar resistência induzida à CLA. Esta característica é extremamente relevante para o tratamento das micobacterioses e testes de susceptibilidade que controlem para este evento devem ser aplicados. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi realizar a detecção de resistência induzida a CLA em três espécies de RGMs in vitro.
A concentração inibitória mínima (CIM) de CLA frente a isolado clínico de Mycobacterium massiliense, M. smegmatis e M. fortuitum foi determinada pelo ensaio resazurin broth microdilution assay, em microplacas com 96 cavidades. Brevemente, foram realizadas diluições consecutivas de CLA (intervalo de 62 e 0,0625 µg/mL) em caldo Mueller Hinton Broth cátion ajustado e em seguida, uma suspensão de micobactérias padronizada foi adicionada e as placas foram incubadas por 3 e 14 dias a 35 °C, em atmosfera normal. Após a incubação, foi adicionado 30 µL de resazurina a 0,01% em cada cavidade da microplaca e o crescimento bacteriano foi avaliado visualmente após 24h da revelação.
Com 3 dias de incubação, notou-se que os isolados clínicos testados eram sensíveis à CLA com CIMs variando entre 1 e 2 µg/mL. Por outro lado, análises realizadas após 14 dias de incubação revelaram aumentos expressivos na CIM de CLA. M. massiliense foi a espécie que demonstrou maior aumento, modificando sua CIM de 1 para 16 µg/mL, enquanto M. smegmatis e M. fortuitum também demonstraram resistência induzida, com aumento de 1 para 8 ug/mL e 2 para 16 µg/mL após 14 dias de incubação, respectivamente.
Os resultados obtidos concordam com evidências da literatura e mostram como a resistência induzida à CLA é comum em espécies de RGM. Para garantir uma terapêutica eficaz, a aplicação dos testes de susceptibilidade que permitam a identificação da resistência induzida à CLA são necessários. |
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A concentração inibitória mínima (CIM) de CLA frente a isolado clínico de Mycobacterium massiliense, M. smegmatis e M. fortuitum foi determinada pelo ensaio resazurin broth microdilution assay, em microplacas com 96 cavidades. Brevemente, foram realizadas diluições consecutivas de CLA (intervalo de 62 e 0,0625 µg/mL) em caldo Mueller Hinton Broth cátion ajustado e em seguida, uma suspensão de micobactérias padronizada foi adicionada e as placas foram incubadas por 3 e 14 dias a 35 °C, em atmosfera normal. Após a incubação, foi adicionado 30 µL de resazurina a 0,01% em cada cavidade da microplaca e o crescimento bacteriano foi avaliado visualmente após 24h da revelação.
Com 3 dias de incubação, notou-se que os isolados clínicos testados eram sensíveis à CLA com CIMs variando entre 1 e 2 µg/mL. Por outro lado, análises realizadas após 14 dias de incubação revelaram aumentos expressivos na CIM de CLA. M. massiliense foi a espécie que demonstrou maior aumento, modificando sua CIM de 1 para 16 µg/mL, enquanto M. smegmatis e M. fortuitum também demonstraram resistência induzida, com aumento de 1 para 8 ug/mL e 2 para 16 µg/mL após 14 dias de incubação, respectivamente.
Os resultados obtidos concordam com evidências da literatura e mostram como a resistência induzida à CLA é comum em espécies de RGM. Para garantir uma terapêutica eficaz, a aplicação dos testes de susceptibilidade que permitam a identificação da resistência induzida à CLA são necessários.</description><identifier>ISSN: 1413-8670</identifier><identifier>EISSN: 1678-4391</identifier><identifier>DOI: 10.1016/j.bjid.2021.102304</identifier><language>eng</language><publisher>Elsevier España, S.L.U</publisher><ispartof>The Brazilian journal of infectious diseases, 2022-01, Vol.26, p.102304</ispartof><rights>2021</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><linktohtml>$$Uhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S141386702100773X$$EHTML$$P50$$Gelsevier$$Hfree_for_read</linktohtml><link.rule.ids>314,780,784,3549,27924,27925,45780</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>de Souza, João Vítor Perez</creatorcontrib><creatorcontrib>Murase, Letícia Sayuri</creatorcontrib><creatorcontrib>Palomo, Carolina Trevisolli</creatorcontrib><creatorcontrib>de Oliveira, Renata Alexandre</creatorcontrib><creatorcontrib>da Silva, Giulienne Karla Pereira</creatorcontrib><creatorcontrib>Cardoso, Rosilene Fressatti</creatorcontrib><title>DETECÇÃO FENOTÍPICA DE RESISTÊNCIA INDUZIDA A CLARITROMICINA EM MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS DE CRESCIMENTO RÁPIDO IN VITRO</title><title>The Brazilian journal of infectious diseases</title><description>As micobactérias não tuberculosas (MNTs) compõem um grupo de patógenos emergentes. Este grupo heterogêneo causa infecções em diversos sítios anatômicos e é especialmente incidente em pacientes imunossuprimidos. Dentre as limitadas opções terapêuticas disponíveis para o tratamento das micobacterioses, a claritromicina (CLA) destaca-se como fármaco de primeira escolha, principalmente contra MNTs de crescimento rápido (RGM). Apesar de sua grande utilidade na terapia, estudos demonstraram que algumas espécies de RGMs podem apresentar resistência induzida à CLA. Esta característica é extremamente relevante para o tratamento das micobacterioses e testes de susceptibilidade que controlem para este evento devem ser aplicados. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi realizar a detecção de resistência induzida a CLA em três espécies de RGMs in vitro.
A concentração inibitória mínima (CIM) de CLA frente a isolado clínico de Mycobacterium massiliense, M. smegmatis e M. fortuitum foi determinada pelo ensaio resazurin broth microdilution assay, em microplacas com 96 cavidades. Brevemente, foram realizadas diluições consecutivas de CLA (intervalo de 62 e 0,0625 µg/mL) em caldo Mueller Hinton Broth cátion ajustado e em seguida, uma suspensão de micobactérias padronizada foi adicionada e as placas foram incubadas por 3 e 14 dias a 35 °C, em atmosfera normal. Após a incubação, foi adicionado 30 µL de resazurina a 0,01% em cada cavidade da microplaca e o crescimento bacteriano foi avaliado visualmente após 24h da revelação.
Com 3 dias de incubação, notou-se que os isolados clínicos testados eram sensíveis à CLA com CIMs variando entre 1 e 2 µg/mL. Por outro lado, análises realizadas após 14 dias de incubação revelaram aumentos expressivos na CIM de CLA. M. massiliense foi a espécie que demonstrou maior aumento, modificando sua CIM de 1 para 16 µg/mL, enquanto M. smegmatis e M. fortuitum também demonstraram resistência induzida, com aumento de 1 para 8 ug/mL e 2 para 16 µg/mL após 14 dias de incubação, respectivamente.
Os resultados obtidos concordam com evidências da literatura e mostram como a resistência induzida à CLA é comum em espécies de RGM. Para garantir uma terapêutica eficaz, a aplicação dos testes de susceptibilidade que permitam a identificação da resistência induzida à CLA são necessários.</description><issn>1413-8670</issn><issn>1678-4391</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2022</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>DOA</sourceid><recordid>eNot0ctK5EAUBuAgCl5fwFW9QNq6pZMCN7FSzhR0J5JOu3BT1C2SoLakZWCWg8Kg4FPlxazYrs7hX3znwB9F5wjOEETzi35m-s7NMMQoBJhAuhcdoXmaxZQwtB92ikiczVN4GB1vtz2EOIEUHkVvhWgEH_-PrxW4FmXVjJ83kuegEKAWK7lqxo-SyxzIsljfySIHOeCLvJZNXS0ll2UOxBKErbrKeTO-1zJfgXLCmvWVqPl6Ua1CEjQeOC6XomwqUI__bmRRBRTcTtJpdNDqh60_-5kn0fpaNPx3vKh-hWcWsUNzQmPnspSmTGtoHXbMsITYJPEOQeMpSk1GWdKmmBBndWagc9Qg3DoCiUkQzBg5ieTOdRvdq-ehe9TDX7XRnfoONsO90sNLZx-8MhlibZJYzJymNnPMUUIMpm24w6ylwbrcWT48_Kfzg9razj9Z77rB25cgdgpBNbWjejW1o6Z21K4d8gUe_37E</recordid><startdate>202201</startdate><enddate>202201</enddate><creator>de Souza, João Vítor Perez</creator><creator>Murase, Letícia Sayuri</creator><creator>Palomo, Carolina Trevisolli</creator><creator>de Oliveira, Renata Alexandre</creator><creator>da Silva, Giulienne Karla Pereira</creator><creator>Cardoso, Rosilene Fressatti</creator><general>Elsevier España, S.L.U</general><general>Elsevier</general><scope>6I.</scope><scope>AAFTH</scope><scope>DOA</scope></search><sort><creationdate>202201</creationdate><title>DETECÇÃO FENOTÍPICA DE RESISTÊNCIA INDUZIDA A CLARITROMICINA EM MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS DE CRESCIMENTO RÁPIDO IN VITRO</title><author>de Souza, João Vítor Perez ; Murase, Letícia Sayuri ; Palomo, Carolina Trevisolli ; de Oliveira, Renata Alexandre ; da Silva, Giulienne Karla Pereira ; Cardoso, Rosilene Fressatti</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-d1634-dd87479aa0cd2d9b953c55ed10be417b8495f7233dca8b0dd4b12fd303b510893</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng</language><creationdate>2022</creationdate><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>de Souza, João Vítor Perez</creatorcontrib><creatorcontrib>Murase, Letícia Sayuri</creatorcontrib><creatorcontrib>Palomo, Carolina Trevisolli</creatorcontrib><creatorcontrib>de Oliveira, Renata Alexandre</creatorcontrib><creatorcontrib>da Silva, Giulienne Karla Pereira</creatorcontrib><creatorcontrib>Cardoso, Rosilene Fressatti</creatorcontrib><collection>ScienceDirect Open Access Titles</collection><collection>Elsevier:ScienceDirect:Open Access</collection><collection>DOAJ Directory of Open Access Journals</collection><jtitle>The Brazilian journal of infectious diseases</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>de Souza, João Vítor Perez</au><au>Murase, Letícia Sayuri</au><au>Palomo, Carolina Trevisolli</au><au>de Oliveira, Renata Alexandre</au><au>da Silva, Giulienne Karla Pereira</au><au>Cardoso, Rosilene Fressatti</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>DETECÇÃO FENOTÍPICA DE RESISTÊNCIA INDUZIDA A CLARITROMICINA EM MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS DE CRESCIMENTO RÁPIDO IN VITRO</atitle><jtitle>The Brazilian journal of infectious diseases</jtitle><date>2022-01</date><risdate>2022</risdate><volume>26</volume><spage>102304</spage><pages>102304-</pages><issn>1413-8670</issn><eissn>1678-4391</eissn><abstract>As micobactérias não tuberculosas (MNTs) compõem um grupo de patógenos emergentes. Este grupo heterogêneo causa infecções em diversos sítios anatômicos e é especialmente incidente em pacientes imunossuprimidos. Dentre as limitadas opções terapêuticas disponíveis para o tratamento das micobacterioses, a claritromicina (CLA) destaca-se como fármaco de primeira escolha, principalmente contra MNTs de crescimento rápido (RGM). Apesar de sua grande utilidade na terapia, estudos demonstraram que algumas espécies de RGMs podem apresentar resistência induzida à CLA. Esta característica é extremamente relevante para o tratamento das micobacterioses e testes de susceptibilidade que controlem para este evento devem ser aplicados. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi realizar a detecção de resistência induzida a CLA em três espécies de RGMs in vitro.
A concentração inibitória mínima (CIM) de CLA frente a isolado clínico de Mycobacterium massiliense, M. smegmatis e M. fortuitum foi determinada pelo ensaio resazurin broth microdilution assay, em microplacas com 96 cavidades. Brevemente, foram realizadas diluições consecutivas de CLA (intervalo de 62 e 0,0625 µg/mL) em caldo Mueller Hinton Broth cátion ajustado e em seguida, uma suspensão de micobactérias padronizada foi adicionada e as placas foram incubadas por 3 e 14 dias a 35 °C, em atmosfera normal. Após a incubação, foi adicionado 30 µL de resazurina a 0,01% em cada cavidade da microplaca e o crescimento bacteriano foi avaliado visualmente após 24h da revelação.
Com 3 dias de incubação, notou-se que os isolados clínicos testados eram sensíveis à CLA com CIMs variando entre 1 e 2 µg/mL. Por outro lado, análises realizadas após 14 dias de incubação revelaram aumentos expressivos na CIM de CLA. M. massiliense foi a espécie que demonstrou maior aumento, modificando sua CIM de 1 para 16 µg/mL, enquanto M. smegmatis e M. fortuitum também demonstraram resistência induzida, com aumento de 1 para 8 ug/mL e 2 para 16 µg/mL após 14 dias de incubação, respectivamente.
Os resultados obtidos concordam com evidências da literatura e mostram como a resistência induzida à CLA é comum em espécies de RGM. Para garantir uma terapêutica eficaz, a aplicação dos testes de susceptibilidade que permitam a identificação da resistência induzida à CLA são necessários.</abstract><pub>Elsevier España, S.L.U</pub><doi>10.1016/j.bjid.2021.102304</doi><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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identifier | ISSN: 1413-8670 |
ispartof | The Brazilian journal of infectious diseases, 2022-01, Vol.26, p.102304 |
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