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A REALIDADE DAS POPULAÇÕES SUBALTERNIZADAS EM TEMPOS DE COVID-19 NO BRASIL
Este ensaio objetiva problematizar a realidade das populações subalternizadas no Brasil, desnudando o modo como o Covid-19 torna ainda mais sensível a conjuntura de morte e sofrimento historicamente relegada a esses sujeitos. Como subterfúgio teórico e epistemológico, utilizamos neste artigo o conce...
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Published in: | Holos (Natal, RN) RN), 2021-08, Vol.3, p.1-18 |
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description | Este ensaio objetiva problematizar a realidade das populações subalternizadas no Brasil, desnudando o modo como o Covid-19 torna ainda mais sensível a conjuntura de morte e sofrimento historicamente relegada a esses sujeitos. Como subterfúgio teórico e epistemológico, utilizamos neste artigo o conceito de necropolítica, que é alusivo aos arranjos sociais, políticos e econômicos que subjugam e exterminam os corpos atravessados pelos marcadores sociais da subalternidade, tais como a negritude, a pobreza e/ou o gênero. Em suma, as problematizações deste artigo revelam que o Covid-19 se mostra como mais um dos muitos elementos que exterminam sujeitos estigmatizados que vivem sob condições materiais muito precárias, não conseguem acessar as políticas públicas e estabelecer estratégias de autocuidado. Sem pretender esgotar a temática, o artigo encerra conclamando para que as estruturas sociais, políticas e econômicas sejam mais sensíveis às pessoas, em especial àquelas em situação de subalternidade, principalmente em tempos de pandemia. |
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Como subterfúgio teórico e epistemológico, utilizamos neste artigo o conceito de necropolítica, que é alusivo aos arranjos sociais, políticos e econômicos que subjugam e exterminam os corpos atravessados pelos marcadores sociais da subalternidade, tais como a negritude, a pobreza e/ou o gênero. Em suma, as problematizações deste artigo revelam que o Covid-19 se mostra como mais um dos muitos elementos que exterminam sujeitos estigmatizados que vivem sob condições materiais muito precárias, não conseguem acessar as políticas públicas e estabelecer estratégias de autocuidado. Sem pretender esgotar a temática, o artigo encerra conclamando para que as estruturas sociais, políticas e econômicas sejam mais sensíveis às pessoas, em especial àquelas em situação de subalternidade, principalmente em tempos de pandemia.</description><identifier>EISSN: 1807-1600</identifier><identifier>DOI: 10.15628/holos.2021.11654</identifier><language>eng</language><publisher>Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte</publisher><subject>covid-19 ; necropolítica ; pandemia ; populações subalternizadas</subject><ispartof>Holos (Natal, RN), 2021-08, Vol.3, p.1-18</ispartof><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>314,780,784,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Dyego de Oliveira Arruda</creatorcontrib><creatorcontrib>Caroline Oliveira Santos</creatorcontrib><title>A REALIDADE DAS POPULAÇÕES SUBALTERNIZADAS EM TEMPOS DE COVID-19 NO BRASIL</title><title>Holos (Natal, RN)</title><description>Este ensaio objetiva problematizar a realidade das populações subalternizadas no Brasil, desnudando o modo como o Covid-19 torna ainda mais sensível a conjuntura de morte e sofrimento historicamente relegada a esses sujeitos. Como subterfúgio teórico e epistemológico, utilizamos neste artigo o conceito de necropolítica, que é alusivo aos arranjos sociais, políticos e econômicos que subjugam e exterminam os corpos atravessados pelos marcadores sociais da subalternidade, tais como a negritude, a pobreza e/ou o gênero. Em suma, as problematizações deste artigo revelam que o Covid-19 se mostra como mais um dos muitos elementos que exterminam sujeitos estigmatizados que vivem sob condições materiais muito precárias, não conseguem acessar as políticas públicas e estabelecer estratégias de autocuidado. 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