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Mecânica Atrial na Cardiomiopatia Hipertrófica: Discriminando Hipertrofia de Fibrose Ventricular

Resumo Fundamento A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) e a hipertrofia ventricular esquerda (HVE) secundária à hipertensão arterial sistêmica (HAS) podem estar associadas a anormalidades funcionais do átrio esquerdo (AE). Objetivos Caracterizar a mecânica do AE na CMH e na HAS e avaliar qualquer corr...

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Published in:Arquivos brasileiros de cardiologia 2022-02, Vol.118 (1), p.77-87
Main Authors: Marques-Alves, Patrícia, Ferreira, João André, Freitas, André Azul, Almeida, José Paulo, Baptista, Rui, Castro, Graça, Martins, Rui, Donato, Paulo, Ferreira, Maria João, Gonçalves, Lino
Format: Article
Language:eng ; por
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description Resumo Fundamento A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) e a hipertrofia ventricular esquerda (HVE) secundária à hipertensão arterial sistêmica (HAS) podem estar associadas a anormalidades funcionais do átrio esquerdo (AE). Objetivos Caracterizar a mecânica do AE na CMH e na HAS e avaliar qualquer correlação com a extensão da fibrose ventricular esquerda medida por ressonância magnética cardíaca (RMC) em pacientes com CMH. Métodos A função longitudinal do AE derivada do ecocardiograma bidimensional com speckle tracking foi adquirida a partir de cortes apicais de 60 pacientes com CMH e 34 indivíduos controles, pareados por idade. Pacientes com CMH também foram submetidos à RMC, com medida da extensão do realce tardio por gadolínio. A associação com parâmetros de strain do AE foi analisada. Valores p < 0,05 foram definidos como estatisticamente significativos. Resultados A média da fração de ejeção do ventrículo esquerdo não foi diferente entre os grupos. A razão E/e’ estava comprometida no grupo CMH e preservada no grupo controle. A mecânica do AE estava significativamente reduzida na CMH em comparação aos pacientes com HAS. O strain rate do AE nas fases de reservatório (SRrAE) e na fase contrátil (SRctAE) foram os melhores parâmetros de discriminação de CMH com uma área sob a curva (AUC) de 0,8, seguido do strain do AE na fase de reservatório (SrAE) (AUC 0,76). O SRrAE e o SRctAE apresentaram elevada especificidade (89% e 91%, respectivamente), e o SrAE apresentou sensibilidade de 80%. Um decréscimo de 2,79% no strain rate do AE na fase de condução (SRcdAE) foi preditor de um aumento de 1 cm na extensão do RT pelo gadolínio (r2=0,42, β 2,79, p=0,027). Conclusões O SRrAE e o SRctAE foram os melhores fatores de discriminação de HVE secundária à CMH. O SRcdAE foi preditor do grau de fibrose ventricular esquerda avaliada por RMC. Esses achados sugerem que a mecânica do AE pode ser um potencial preditor de gravidade de doença na CMH.
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Objetivos Caracterizar a mecânica do AE na CMH e na HAS e avaliar qualquer correlação com a extensão da fibrose ventricular esquerda medida por ressonância magnética cardíaca (RMC) em pacientes com CMH. Métodos A função longitudinal do AE derivada do ecocardiograma bidimensional com speckle tracking foi adquirida a partir de cortes apicais de 60 pacientes com CMH e 34 indivíduos controles, pareados por idade. Pacientes com CMH também foram submetidos à RMC, com medida da extensão do realce tardio por gadolínio. A associação com parâmetros de strain do AE foi analisada. Valores p &lt; 0,05 foram definidos como estatisticamente significativos. Resultados A média da fração de ejeção do ventrículo esquerdo não foi diferente entre os grupos. A razão E/e’ estava comprometida no grupo CMH e preservada no grupo controle. A mecânica do AE estava significativamente reduzida na CMH em comparação aos pacientes com HAS. O strain rate do AE nas fases de reservatório (SRrAE) e na fase contrátil (SRctAE) foram os melhores parâmetros de discriminação de CMH com uma área sob a curva (AUC) de 0,8, seguido do strain do AE na fase de reservatório (SrAE) (AUC 0,76). O SRrAE e o SRctAE apresentaram elevada especificidade (89% e 91%, respectivamente), e o SrAE apresentou sensibilidade de 80%. Um decréscimo de 2,79% no strain rate do AE na fase de condução (SRcdAE) foi preditor de um aumento de 1 cm na extensão do RT pelo gadolínio (r2=0,42, β 2,79, p=0,027). Conclusões O SRrAE e o SRctAE foram os melhores fatores de discriminação de HVE secundária à CMH. O SRcdAE foi preditor do grau de fibrose ventricular esquerda avaliada por RMC. Esses achados sugerem que a mecânica do AE pode ser um potencial preditor de gravidade de doença na CMH.</description><identifier>ISSN: 1678-4170</identifier><identifier>EISSN: 1678-4170</identifier><identifier>DOI: 10.36660/abc.20200890</identifier><language>eng ; por</language><publisher>Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC</publisher><subject>CARDIAC &amp; CARDIOVASCULAR SYSTEMS ; Cardiomiopatia Hipertrófica ; Ecocardiografia/métodos ; Espectroscopia de Ressonância Magnética/métodos ; Hipertensão ; Hipertrofia Ventricular Esquerda</subject><ispartof>Arquivos brasileiros de cardiologia, 2022-02, Vol.118 (1), p.77-87</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed><orcidid>0000-0002-4732-5545 ; 0000-0002-2639-4058 ; 0000-0002-7411-7039</orcidid></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24149,27923,27924</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Marques-Alves, Patrícia</creatorcontrib><creatorcontrib>Ferreira, João André</creatorcontrib><creatorcontrib>Freitas, André Azul</creatorcontrib><creatorcontrib>Almeida, José Paulo</creatorcontrib><creatorcontrib>Baptista, Rui</creatorcontrib><creatorcontrib>Castro, Graça</creatorcontrib><creatorcontrib>Martins, Rui</creatorcontrib><creatorcontrib>Donato, Paulo</creatorcontrib><creatorcontrib>Ferreira, Maria João</creatorcontrib><creatorcontrib>Gonçalves, Lino</creatorcontrib><title>Mecânica Atrial na Cardiomiopatia Hipertrófica: Discriminando Hipertrofia de Fibrose Ventricular</title><title>Arquivos brasileiros de cardiologia</title><addtitle>Arq. 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Resultados A média da fração de ejeção do ventrículo esquerdo não foi diferente entre os grupos. A razão E/e’ estava comprometida no grupo CMH e preservada no grupo controle. A mecânica do AE estava significativamente reduzida na CMH em comparação aos pacientes com HAS. O strain rate do AE nas fases de reservatório (SRrAE) e na fase contrátil (SRctAE) foram os melhores parâmetros de discriminação de CMH com uma área sob a curva (AUC) de 0,8, seguido do strain do AE na fase de reservatório (SrAE) (AUC 0,76). O SRrAE e o SRctAE apresentaram elevada especificidade (89% e 91%, respectivamente), e o SrAE apresentou sensibilidade de 80%. Um decréscimo de 2,79% no strain rate do AE na fase de condução (SRcdAE) foi preditor de um aumento de 1 cm na extensão do RT pelo gadolínio (r2=0,42, β 2,79, p=0,027). Conclusões O SRrAE e o SRctAE foram os melhores fatores de discriminação de HVE secundária à CMH. O SRcdAE foi preditor do grau de fibrose ventricular esquerda avaliada por RMC. Esses achados sugerem que a mecânica do AE pode ser um potencial preditor de gravidade de doença na CMH.</description><subject>CARDIAC &amp; CARDIOVASCULAR SYSTEMS</subject><subject>Cardiomiopatia Hipertrófica</subject><subject>Ecocardiografia/métodos</subject><subject>Espectroscopia de Ressonância Magnética/métodos</subject><subject>Hipertensão</subject><subject>Hipertrofia Ventricular Esquerda</subject><issn>1678-4170</issn><issn>1678-4170</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2022</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>DOA</sourceid><recordid>eNpNUMtOwzAQtBBIlMKRe34gxY4db8KtKpRWKuJAhbhZ60eQqzSunPTA7_ALfEJ_DKsFicNqVrOj2dEQcsvohEsp6R1qMyloQWlV0zMyYhKqXDCg5__2S3LV9xtKiwJ4OSL62ZnDV-cNZtMhemyzDrMZRuvD1ocdDh6zhd-5OMTDd5Nk99mD7030W99hZ8PfMTRJaF029zqG3mVvrkt2Zt9ivCYXDba9u_nFMVnPH9ezRb56eVrOpqvcMiFo7rCW1hpTVq7gAMwJLo5UXYKoAWtIYJnWrMSKVQ3VQnKQJVqOUBs-JsuTrQ24UbuUEOOnCujVkQjxQ2EcvGmdspK5phTApQbBdak5lLVrqHQo0kOWvCYnr9541wa1CfvYpezqlVIpFVTFe-o5FU1ZGgD-AzRzcxs</recordid><startdate>20220201</startdate><enddate>20220201</enddate><creator>Marques-Alves, Patrícia</creator><creator>Ferreira, João André</creator><creator>Freitas, André Azul</creator><creator>Almeida, José Paulo</creator><creator>Baptista, Rui</creator><creator>Castro, Graça</creator><creator>Martins, Rui</creator><creator>Donato, Paulo</creator><creator>Ferreira, Maria João</creator><creator>Gonçalves, Lino</creator><general>Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC</general><general>Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)</general><scope>GPN</scope><scope>DOA</scope><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-4732-5545</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-2639-4058</orcidid><orcidid>https://orcid.org/0000-0002-7411-7039</orcidid></search><sort><creationdate>20220201</creationdate><title>Mecânica Atrial na Cardiomiopatia Hipertrófica: Discriminando Hipertrofia de Fibrose Ventricular</title><author>Marques-Alves, Patrícia ; Ferreira, João André ; Freitas, André Azul ; Almeida, José Paulo ; Baptista, Rui ; Castro, Graça ; Martins, Rui ; Donato, Paulo ; Ferreira, Maria João ; Gonçalves, Lino</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-d1440-ea96ddcc58e23771e434a96dd957497a97749d1bb15a818f0b463765ad3a79c3</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng ; por</language><creationdate>2022</creationdate><topic>CARDIAC &amp; CARDIOVASCULAR SYSTEMS</topic><topic>Cardiomiopatia Hipertrófica</topic><topic>Ecocardiografia/métodos</topic><topic>Espectroscopia de Ressonância Magnética/métodos</topic><topic>Hipertensão</topic><topic>Hipertrofia Ventricular Esquerda</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Marques-Alves, Patrícia</creatorcontrib><creatorcontrib>Ferreira, João André</creatorcontrib><creatorcontrib>Freitas, André Azul</creatorcontrib><creatorcontrib>Almeida, José Paulo</creatorcontrib><creatorcontrib>Baptista, Rui</creatorcontrib><creatorcontrib>Castro, Graça</creatorcontrib><creatorcontrib>Martins, Rui</creatorcontrib><creatorcontrib>Donato, Paulo</creatorcontrib><creatorcontrib>Ferreira, Maria João</creatorcontrib><creatorcontrib>Gonçalves, Lino</creatorcontrib><collection>SciELO</collection><collection>Directory of Open Access Journals</collection><jtitle>Arquivos brasileiros de cardiologia</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Marques-Alves, Patrícia</au><au>Ferreira, João André</au><au>Freitas, André Azul</au><au>Almeida, José Paulo</au><au>Baptista, Rui</au><au>Castro, Graça</au><au>Martins, Rui</au><au>Donato, Paulo</au><au>Ferreira, Maria João</au><au>Gonçalves, Lino</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Mecânica Atrial na Cardiomiopatia Hipertrófica: Discriminando Hipertrofia de Fibrose Ventricular</atitle><jtitle>Arquivos brasileiros de cardiologia</jtitle><addtitle>Arq. 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A associação com parâmetros de strain do AE foi analisada. Valores p &lt; 0,05 foram definidos como estatisticamente significativos. Resultados A média da fração de ejeção do ventrículo esquerdo não foi diferente entre os grupos. A razão E/e’ estava comprometida no grupo CMH e preservada no grupo controle. A mecânica do AE estava significativamente reduzida na CMH em comparação aos pacientes com HAS. O strain rate do AE nas fases de reservatório (SRrAE) e na fase contrátil (SRctAE) foram os melhores parâmetros de discriminação de CMH com uma área sob a curva (AUC) de 0,8, seguido do strain do AE na fase de reservatório (SrAE) (AUC 0,76). O SRrAE e o SRctAE apresentaram elevada especificidade (89% e 91%, respectivamente), e o SrAE apresentou sensibilidade de 80%. Um decréscimo de 2,79% no strain rate do AE na fase de condução (SRcdAE) foi preditor de um aumento de 1 cm na extensão do RT pelo gadolínio (r2=0,42, β 2,79, p=0,027). 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source SciELO; PubMed Central
subjects CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS
Cardiomiopatia Hipertrófica
Ecocardiografia/métodos
Espectroscopia de Ressonância Magnética/métodos
Hipertensão
Hipertrofia Ventricular Esquerda
title Mecânica Atrial na Cardiomiopatia Hipertrófica: Discriminando Hipertrofia de Fibrose Ventricular
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