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Influência de agentes clareadores nas propriedades superficiais (rugosidade e microdureza) de uma cerâmica odontológica

Resumo O objetivo desse estudo in vitro foi avaliar a influência de agentes clareadores na rugosidade superficial e na microdureza de uma cerâmica odontológica (porcelana). Foram confeccionadas 30 amostras de cerâmica odontológica de 2 mm de espessura e 6 mm de diâmetro de acordo com as instruções d...

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Published in:Cerâmica 2016-03, Vol.62 (361), p.55-59
Main Authors: Ferreira, H. de A., Carlo, H. L., e Silva, F. D. C. M., Meireles, S. S., Duarte, R. M., de Andrade, A. K. M.
Format: Magazinearticle
Language:eng ; por
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Summary:Resumo O objetivo desse estudo in vitro foi avaliar a influência de agentes clareadores na rugosidade superficial e na microdureza de uma cerâmica odontológica (porcelana). Foram confeccionadas 30 amostras de cerâmica odontológica de 2 mm de espessura e 6 mm de diâmetro de acordo com as instruções do fabricante. Posteriormente, as amostras foram aleatoriamente divididas em 3 grupos (n=10) e avaliadas quanto à rugosidade e à microdureza para obtenção dos valores iniciais. Dois grupos foram submetidos ao tratamento superficial com agentes clareadores (GII: peróxido de hidrogênio a 9,5% e GIII: peróxido de hidrogênio a 37,5%). O GI, que constituiu o grupo controle, ficou imerso em água destilada. O peróxido de hidrogênio a 9,5% foi aplicado 3 h/dia por 3 semanas. O agente mais concentrado foi utilizado 3 vezes ao dia, por 8 min durante 3 semanas (uma vez por semana). Ao fim de cada exposição ao agente clareador, os espécimes foram lavados e armazenados em água destilada. Os dados obtidos relativos à rugosidade e à microdureza dos espécimes cerâmicos foram registrados nos intervalos de tempo: inicial (baseline) e 3 semanas após a aplicação dos agentes clareadores. A rugosidade e a microdureza de superfície não foram alteradas de maneira estatisticamente significativa, considerando o tempo de clareamento, independente do grupo analisado (p> 0,05). Os valores médios da rugosidade (Ra em μm) foram: GI (0,084, 0,086, 0,078, 0,083), GII (0,085, 0,085, 0,086, 0,080) e GIII (0,079, 0,088, 0,083, 0,086). Os valores médios de microdureza (VHN em kgf/mm2) foram: GI (618, 589), GII (573, 578) e GIII (584, 600). Concluiu-se que as propriedades superficiais (rugosidade e microdureza) da cerâmica odontológica não foram alteradas pelo tratamento clareador. Novas pesquisas são necessárias para explicar o efeito do clareamento em cerâmicas odontológicas.
ISSN:1678-4553
DOI:10.1590/0366-69132016623611981