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AGRUPAMENTO DE ÁRVORES MATRIZES DE Eucalyptus grandis EM FUNÇÃO DAS VARIÁVEIS DENDROMÉTRICAS E DAS CARACTERISTICAS TECNOLÓGICAS DA MADEIRA

O objetivo deste trabalho foi investigar a possibilidade de agrupar árvores matrizes de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden em função das variáveis dendrométricas e fenotípicas e das características tecnológicas da madeira. As 63 árvores matrizes selecionadas, em um povoamento comercial do litoral nor...

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Published in:Ciência florestal 2004-06, Vol.14 (2), p.133-144
Main Authors: Leonel Freitas de Menezes, Silviana Rosso, Denis L. G. Fernandes, Solon Jonas Longhi, Elio José Santini, Clovis Roberto Haselein, Merielen de Carvalho Lopes
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Description
Summary:O objetivo deste trabalho foi investigar a possibilidade de agrupar árvores matrizes de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden em função das variáveis dendrométricas e fenotípicas e das características tecnológicas da madeira. As 63 árvores matrizes selecionadas, em um povoamento comercial do litoral norte do estado do Rio Grande do Sul foram abatidas e classificadas quanto às características fenotípicas e dendrométricas. Depois disso, retiraram-se discos na base, no diâmetro à altura do peito (DAP), e a 25, 50, 75 e 100% da altura comercial, destinados à determinação da massa específica básica. Das duas primeiras toras seccionadas acima do DAP, foram retiradas, paralelamente à medula, as tábuas destinadas à avaliação qualitativa da madeira serrada. Por meio da análise de agrupamento, as árvores matrizes foram reunidas em quatro grupos distintos e classificadas com base na tendência em desenvolver rachaduras de topo nas tábuas e toras. No grupo I, classificaram-se as árvores com menor tendência a apresentar rachaduras de topo das tábuas, enquanto que nos grupos II e III, reuniram-se as árvores com menor tendência a rachaduras de topo das toras; e por fim, no grupo IV, classificaram-se as árvores com maior tendência a rachaduras de topo das toras e das tábuas. Através da aplicação da análise discriminante, foi possível identificar cinco variáveis com poder de discriminação dos grupos (DAP, porcentagem estimada de rachaduras, relação altura/diâmetro, tipo de casca e percentual volumétrico de alburno) e três funções discriminantes. A técnica de análise de agrupamento e análise discriminante possibilitou o agrupamento das árvores semelhantes, a identificação das variáveis de seleção e a discriminação das funções que permitem alocar novas árvores nos grupos formados.
ISSN:0103-9954