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Diretivas antecipadas de vontade: a propósito de um estudo exploratório

O progresso tecnológico e o avanço do conhecimento científico em saúde, proporcionam uma vida mais longa, mas por si só, não garantem a qualidade de vida desejada, pois podem levar à obstinação terapêutica ou distanásia, menosprezando a autonomia da pessoa. Esta investigação tem como objetivo princi...

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Published in:Motricidade 2024-03, Vol.20 (1), p.1-19
Main Authors: Meireles, Elsa Andreia Carvalho, Magalhães, Bruno Miguel Borges de Sousa, Rodrigues, Vitor Manuel Costa Pereira
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Description
Summary:O progresso tecnológico e o avanço do conhecimento científico em saúde, proporcionam uma vida mais longa, mas por si só, não garantem a qualidade de vida desejada, pois podem levar à obstinação terapêutica ou distanásia, menosprezando a autonomia da pessoa. Esta investigação tem como objetivo principal analisar o conhecimento, atitudes e práticas dos enfermeiros de um Centro Hospitalar do Norte de Portugal, sobre as Diretivas Antecipadas de Vontade. Trata-se de um estudo descritivo-correlacional e transversal com uma abordagem quantitativa realizado junto de 270 enfermeiros. A maioria dos participantes é do género feminino (87%), com uma média de idades de 39 anos e tempo médio de exercício profissional de 15 anos. 52,9% dos enfermeiros revelaram ter um “Bom” nível de conhecimento, apesar de existirem lacunas em alguns pontos da lei e na operacionalização da consulta das Diretivas Antecipadas de Vontade. Os resultados deste estudo parecem sugerir que os enfermeiros detêm um conhecimento adequado e demonstram uma atitude positiva perante a pessoa com Diretiva Antecipada de Vontade válida. No entanto, torna-se importante ampliar a investigação nesta área e investir no conhecimento e capacitação dos enfermeiros. Technological progress and the advancement of scientific knowledge in health provide a longer life. Still, on their own, they do not guarantee the desired quality of life, as they can lead to therapeutic obstinacy or dysthanasia, undermining the autonomy of the person. The main aim of this research was to analyse the knowledge, attitudes and practices of nurses at a hospital centre in the north of Portugal regarding advance directives. This is a descriptive and correlational study with a quantitative approach carried out among 270 nurses. The majority of participants were female (87%), with an average age of 39 and an average time in professional practice of 15 years. 52.9% of the nurses revealed that they had a "Good" level of knowledge, although there were gaps in some points of the law and in the operationalisation of the consultation of Advance Directives of willingness. The results of this study seem to suggest that nurses have adequate knowledge and show a positive attitude towards people with valid Advance Directives. However, it is important to expand research in this area and invest in the knowledge and training of nurses.
ISSN:1646-107X
2182-2972
DOI:10.6063/motricidade.33896