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Persistência da veia ciática Persistent sciatic vein

CONTEXTO: Durante um período da vida embrionária, a veia ciática é a principal coletora do membro inferior. Na embriogênese vascular, há diferenciação dos angioblastos em um plexo vascular primitivo, com posterior remodelagem e expansão. Consequentemente, durante esse processo, podem ocorrer anomali...

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Published in:Jornal vascular brasileiro 2010-09, Vol.9 (3), p.137-140
Main Authors: Bárbara Borges Cardoso, Camila Oliveira Alvarenga, Maíra de Souza Miyahara, Marcelo Calil Burihan, Maria Raphaella Queiroz Alves de Lima, Mariana Cardoso Kuwahara, Rafael Capobianco Maia e Silva
Format: Article
Language:English
Subjects:
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Description
Summary:CONTEXTO: Durante um período da vida embrionária, a veia ciática é a principal coletora do membro inferior. Na embriogênese vascular, há diferenciação dos angioblastos em um plexo vascular primitivo, com posterior remodelagem e expansão. Consequentemente, durante esse processo, podem ocorrer anomalias. Quando ocorre persistência da veia ciática, esta pode se comunicar com a veia safena parva ou com a veia poplítea durante seu percurso, anastomosando-se com a veia perfurante superior e com a veia circunflexa medial do fêmur. OBJETIVO: Relatar o caso da persistência bilateral de veia ciática nos membros inferiores, comparando à literatura. MÉTODOS: Foram dissecados 32 membros inferiores de 16 cadáveres formolizados no Laboratório de Anatomia pela Disciplina de Anatomia Topográfica da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa), durante 2006 e 2007, observando-se em 2 membros inferiores de um único cadáver, a presença de veia ciática. RESULTADOS: No membro inferior esquerdo de um cadáver que apresentou a anomalia bilateralmente, a veia media 37 cm, tinha origem na região da veia poplítea, acompanhava o nervo ciático, perfurava o músculo adutor magno e desembocava na veia femoral profunda. No membro inferior direito, ela media 36 cm, originava-se recebendo as veias do compartimento tibial anterior, acompanhava o nervo ciático, perfurava o músculo adutor magno e desembocava na veia ilíaca interna. CONCLUSÃO: As variações anatômicas do sistema venoso do membro inferior são as mais prevalentes. A persistência da veia ciática pode causar insuficiência venosa crônica no membro inferior e, dessa forma, deve ser investigada para uma melhor conduta clínica ou cirúrgica.BACKGROUND: During a period of the embryonic life, the sciatic vein is the main lower limb collector. In vascular embryogenesis, there is a differentiation of the angioblasts in a primitive vascular plexus, with posterior remodeling and expansion. Consequently, anomalies may occur during this process. When there is persistence of the sciatic vein, it may communicate with the small saphenous vein or with the popliteal vein during its route, being anastomosed to the superior perforating vein and to the medial circumflex femoral vein. OBJECTIVE: To report a case of bilateral persistent sciatic vein on the lower limbs in comparison to the literature. METHODS: Thirty-two lower limbs from 16 corpses preserved in formaldehyde were dissected at the Laboratory of Anatomy of the discipline of Top
ISSN:1677-5449
1677-7301
DOI:10.1590/S1677-54492010000300007