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Profissionais de saúde da unidade de terapia intensiva: percepção dos fatores restritivos da atuação multiprofissional

Objetivo: Identificar a percepção dos profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sobre os fatores restritivos do trabalho em equipe multiprofissional. Métodos: Estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, que ocorreu em um hospital terciário de alta complexidade,...

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Published in:Revista brasileira em promoção da saúde = Brazilian journal in health promotion 2016-03, Vol.29 (1), p.43-50
Main Authors: Dutra de Araujo Neto, João, Suanne Pereira da Silva, Isabella, Elena Zanin, Loise, de Paulo Andrade, Abigail
Format: Article
Language:English
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container_title Revista brasileira em promoção da saúde = Brazilian journal in health promotion
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creator Dutra de Araujo Neto, João
Suanne Pereira da Silva, Isabella
Elena Zanin, Loise
de Paulo Andrade, Abigail
description Objetivo: Identificar a percepção dos profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) sobre os fatores restritivos do trabalho em equipe multiprofissional. Métodos: Estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, que ocorreu em um hospital terciário de alta complexidade, localizado em Sobral/CE. Participaram nove entrevistados representantes da equipe multiprofissional da UTI. Os dados foram coletados por entrevista semiestruturada e analisados segundo a Análise de Conteúdo. Assim, as interlocuções com os profissionais foram apreendidas em quatro categorias: desrespeito entre os profissionais da equipe, excesso de demanda, falta de comunicação entre seus integrantes e falta de capacitação profissional. Resultados: O fator mais restritivo do trabalho em equipe multiprofissional na UTI foi a falta de respeito entre os integrantes da equipe, resultado das relações de hierarquia de poder, da falta de conhecimento do fazer de cada profissional, bem como da falta de comunicação dentro da equipe, evidenciando a necessidade de estratégias que potencializem a comunicação e o respeito entre os integrantes. Além disso, o excesso de demanda, somando-se a um ambiente estressante como a UTI e à falta de capacitação da equipe foram destacados nas falas como fatores considerados restritivos ao processo. Conclusão: Foi possível levantar os fatores restritivos do trabalho em equipe multiprofissional no cenário da UTI, o que pode colaborar para a construção e o fortalecimento das ações para superar esses desafios. Ratifica-se a importância da compreensão de que as ações a serem desenvolvidas são da equipe multidisciplinar como um todo, e não de um indivíduo apenas.
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Métodos: Estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, que ocorreu em um hospital terciário de alta complexidade, localizado em Sobral/CE. Participaram nove entrevistados representantes da equipe multiprofissional da UTI. Os dados foram coletados por entrevista semiestruturada e analisados segundo a Análise de Conteúdo. Assim, as interlocuções com os profissionais foram apreendidas em quatro categorias: desrespeito entre os profissionais da equipe, excesso de demanda, falta de comunicação entre seus integrantes e falta de capacitação profissional. Resultados: O fator mais restritivo do trabalho em equipe multiprofissional na UTI foi a falta de respeito entre os integrantes da equipe, resultado das relações de hierarquia de poder, da falta de conhecimento do fazer de cada profissional, bem como da falta de comunicação dentro da equipe, evidenciando a necessidade de estratégias que potencializem a comunicação e o respeito entre os integrantes. Além disso, o excesso de demanda, somando-se a um ambiente estressante como a UTI e à falta de capacitação da equipe foram destacados nas falas como fatores considerados restritivos ao processo. Conclusão: Foi possível levantar os fatores restritivos do trabalho em equipe multiprofissional no cenário da UTI, o que pode colaborar para a construção e o fortalecimento das ações para superar esses desafios. 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Métodos: Estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, que ocorreu em um hospital terciário de alta complexidade, localizado em Sobral/CE. Participaram nove entrevistados representantes da equipe multiprofissional da UTI. Os dados foram coletados por entrevista semiestruturada e analisados segundo a Análise de Conteúdo. Assim, as interlocuções com os profissionais foram apreendidas em quatro categorias: desrespeito entre os profissionais da equipe, excesso de demanda, falta de comunicação entre seus integrantes e falta de capacitação profissional. Resultados: O fator mais restritivo do trabalho em equipe multiprofissional na UTI foi a falta de respeito entre os integrantes da equipe, resultado das relações de hierarquia de poder, da falta de conhecimento do fazer de cada profissional, bem como da falta de comunicação dentro da equipe, evidenciando a necessidade de estratégias que potencializem a comunicação e o respeito entre os integrantes. 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Além disso, o excesso de demanda, somando-se a um ambiente estressante como a UTI e à falta de capacitação da equipe foram destacados nas falas como fatores considerados restritivos ao processo. Conclusão: Foi possível levantar os fatores restritivos do trabalho em equipe multiprofissional no cenário da UTI, o que pode colaborar para a construção e o fortalecimento das ações para superar esses desafios. Ratifica-se a importância da compreensão de que as ações a serem desenvolvidas são da equipe multidisciplinar como um todo, e não de um indivíduo apenas.</abstract><pub>Universidade de Fortaleza</pub><doi>10.5020/18061230.2016.p43</doi><tpages>8</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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