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Aborto em bovinos devido à intoxicação por Tetrapterys acutifolia (Malpighiaceae)

Esse estudo teve por objetivo demonstrar experimentalmente que Tetrapterys acutifolia Cav. (fam. Malpighiaceae) é capaz de provocar aborto em bovinos e caracterizar as alterações clínico-patológicas nas vacas e nos fetos. Estas plantas são responsáveis por significativo número de mortes em bovinos c...

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Published in:Pesquisa Veterinária Brasileira 2011-09, Vol.31 (9), p.737-746
Main Authors: Caldas, Saulo A., Peixoto, Tiago C., Nogueira, Vivian A., França, Ticiana Nascimento, Tokarnia, Carlos H., Peixoto, Paulo V.
Format: Article
Language:eng ; por
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creator Caldas, Saulo A.
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França, Ticiana Nascimento
Tokarnia, Carlos H.
Peixoto, Paulo V.
description Esse estudo teve por objetivo demonstrar experimentalmente que Tetrapterys acutifolia Cav. (fam. Malpighiaceae) é capaz de provocar aborto em bovinos e caracterizar as alterações clínico-patológicas nas vacas e nos fetos. Estas plantas são responsáveis por significativo número de mortes em bovinos com mais de um ano de idade, especialmente nos Estados de Rio de Janeiro e São Paulo, mas até agora não havia sido comprovado experimentalmente seu efeito abortivo em bovinos. Os experimentos foram realizados no município de Barra do Piraí, RJ. Quatro vacas de descarte receberam brotos e folhas novas frescas de T. acutifolia, coletadas em propriedades vizinhas, nas doses de 2,5g/kg/dia, 5,0g/kg/dia (2 vacas) e 10g/kg/dia, até ocorrer o abortamento. O quadro clínico nas vacas caracterizou-se por arritmia cardíaca, tremores musculares, anorexia, ascite, jugular ingurgitada, edema de peito e barbela e aborto (23-76 dias após o início da ingestão da planta); todas as vacas abortaram. Das quatro vacas apenas uma (a que recebeu 10g/kg/dia) morreu 36 dias após o abortamento, com sintomas de insuficiência cardíaca. O exame necroscópico dos fetos/natimortos revelou hidrotórax, hidropericárdio, hidroperitônio e congestão hepática; ao corte do miocárdio, verificaram-se áreas pálidas. No exame histológico havia edema intersticial com fibrose incipiente. Na vaca que recebeu a maior dose e foi a óbito, bem como em outra intoxicada naturalmente, os achados de necropsia foram similares aos observados nos fetos, exceto pela dilatação dos vasos da base do coração e mais acentuada palidez do miocárdio. Observaram-se ainda edema subcutâneo nas regiões cervical e esternal, bem como veias jugulares ingurgitadas. Os achados histopatológicos foram necrose e edema intersticial com acentuada fibrose no miocárdio, espongiose da substância branca do encéfalo e, no fígado, congestão e leve fibrose. Adicionalmente, observou-se na vaca intoxicada espontaneamente, 17 dias após o aborto, arritmia cardíaca, jugular ingurgitada, edema de peito e barbela, anorexia com morte 43 dias após o aborto. Este estudo demonstra que Tetrapterys acutifolia é capaz de induzir aborto e, dependendo da dose, ainda causar a morte das vacas que abortarem.
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(fam. Malpighiaceae) é capaz de provocar aborto em bovinos e caracterizar as alterações clínico-patológicas nas vacas e nos fetos. Estas plantas são responsáveis por significativo número de mortes em bovinos com mais de um ano de idade, especialmente nos Estados de Rio de Janeiro e São Paulo, mas até agora não havia sido comprovado experimentalmente seu efeito abortivo em bovinos. Os experimentos foram realizados no município de Barra do Piraí, RJ. Quatro vacas de descarte receberam brotos e folhas novas frescas de T. acutifolia, coletadas em propriedades vizinhas, nas doses de 2,5g/kg/dia, 5,0g/kg/dia (2 vacas) e 10g/kg/dia, até ocorrer o abortamento. O quadro clínico nas vacas caracterizou-se por arritmia cardíaca, tremores musculares, anorexia, ascite, jugular ingurgitada, edema de peito e barbela e aborto (23-76 dias após o início da ingestão da planta); todas as vacas abortaram. Das quatro vacas apenas uma (a que recebeu 10g/kg/dia) morreu 36 dias após o abortamento, com sintomas de insuficiência cardíaca. O exame necroscópico dos fetos/natimortos revelou hidrotórax, hidropericárdio, hidroperitônio e congestão hepática; ao corte do miocárdio, verificaram-se áreas pálidas. No exame histológico havia edema intersticial com fibrose incipiente. Na vaca que recebeu a maior dose e foi a óbito, bem como em outra intoxicada naturalmente, os achados de necropsia foram similares aos observados nos fetos, exceto pela dilatação dos vasos da base do coração e mais acentuada palidez do miocárdio. Observaram-se ainda edema subcutâneo nas regiões cervical e esternal, bem como veias jugulares ingurgitadas. Os achados histopatológicos foram necrose e edema intersticial com acentuada fibrose no miocárdio, espongiose da substância branca do encéfalo e, no fígado, congestão e leve fibrose. Adicionalmente, observou-se na vaca intoxicada espontaneamente, 17 dias após o aborto, arritmia cardíaca, jugular ingurgitada, edema de peito e barbela, anorexia com morte 43 dias após o aborto. Este estudo demonstra que Tetrapterys acutifolia é capaz de induzir aborto e, dependendo da dose, ainda causar a morte das vacas que abortarem.</description><identifier>ISSN: 1678-5150</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0100-736X2011000900003</identifier><language>eng ; por</language><publisher>Colégio Brasileiro de Patologia Animal - CBPA</publisher><subject>aborto ; bovinos ; intoxicação por planta ; Malpighiaceae ; Plantas tóxicas ; Tetrapterys acutifolia ; VETERINARY SCIENCES</subject><ispartof>Pesquisa Veterinária Brasileira, 2011-09, Vol.31 (9), p.737-746</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24150,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Caldas, Saulo A.</creatorcontrib><creatorcontrib>Peixoto, Tiago C.</creatorcontrib><creatorcontrib>Nogueira, Vivian A.</creatorcontrib><creatorcontrib>França, Ticiana Nascimento</creatorcontrib><creatorcontrib>Tokarnia, Carlos H.</creatorcontrib><creatorcontrib>Peixoto, Paulo V.</creatorcontrib><title>Aborto em bovinos devido à intoxicação por Tetrapterys acutifolia (Malpighiaceae)</title><title>Pesquisa Veterinária Brasileira</title><addtitle>Pesq. Vet. Bras</addtitle><description>Esse estudo teve por objetivo demonstrar experimentalmente que Tetrapterys acutifolia Cav. (fam. Malpighiaceae) é capaz de provocar aborto em bovinos e caracterizar as alterações clínico-patológicas nas vacas e nos fetos. Estas plantas são responsáveis por significativo número de mortes em bovinos com mais de um ano de idade, especialmente nos Estados de Rio de Janeiro e São Paulo, mas até agora não havia sido comprovado experimentalmente seu efeito abortivo em bovinos. Os experimentos foram realizados no município de Barra do Piraí, RJ. Quatro vacas de descarte receberam brotos e folhas novas frescas de T. acutifolia, coletadas em propriedades vizinhas, nas doses de 2,5g/kg/dia, 5,0g/kg/dia (2 vacas) e 10g/kg/dia, até ocorrer o abortamento. O quadro clínico nas vacas caracterizou-se por arritmia cardíaca, tremores musculares, anorexia, ascite, jugular ingurgitada, edema de peito e barbela e aborto (23-76 dias após o início da ingestão da planta); todas as vacas abortaram. Das quatro vacas apenas uma (a que recebeu 10g/kg/dia) morreu 36 dias após o abortamento, com sintomas de insuficiência cardíaca. O exame necroscópico dos fetos/natimortos revelou hidrotórax, hidropericárdio, hidroperitônio e congestão hepática; ao corte do miocárdio, verificaram-se áreas pálidas. No exame histológico havia edema intersticial com fibrose incipiente. Na vaca que recebeu a maior dose e foi a óbito, bem como em outra intoxicada naturalmente, os achados de necropsia foram similares aos observados nos fetos, exceto pela dilatação dos vasos da base do coração e mais acentuada palidez do miocárdio. Observaram-se ainda edema subcutâneo nas regiões cervical e esternal, bem como veias jugulares ingurgitadas. Os achados histopatológicos foram necrose e edema intersticial com acentuada fibrose no miocárdio, espongiose da substância branca do encéfalo e, no fígado, congestão e leve fibrose. Adicionalmente, observou-se na vaca intoxicada espontaneamente, 17 dias após o aborto, arritmia cardíaca, jugular ingurgitada, edema de peito e barbela, anorexia com morte 43 dias após o aborto. Este estudo demonstra que Tetrapterys acutifolia é capaz de induzir aborto e, dependendo da dose, ainda causar a morte das vacas que abortarem.</description><subject>aborto</subject><subject>bovinos</subject><subject>intoxicação por planta</subject><subject>Malpighiaceae</subject><subject>Plantas tóxicas</subject><subject>Tetrapterys acutifolia</subject><subject>VETERINARY SCIENCES</subject><issn>1678-5150</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2011</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>DOA</sourceid><recordid>eNplkM1KAzEcxHNQsNQ-gznqYes_yabZPZbiR6HiwQreQj7-W1O2zZLdFvs2ggcfpC_mYr15GGaYw49hCLliMGayhNsXYACZEpM3DqyPUPYCcUYGbKKKTDIJF2TUtsEC5AKYkDAgy6mNqYsUN9TGfdjGlnrcBx_p8ZOGbRc_gjPH7-NXpE1MdIldMk2H6dBS43ZdqGIdDL1-MnUTVu_BODR4c0nOK1O3OPrzIXm9v1vOHrPF88N8Nl1kninZZRILdFYWDnKuKgApJ8I5BCuUKgvWV94VBpAzXpai4Dlarjwq9JWUubViSOYnro9mrZsUNiYddDRB_xYxrbRJXXA1akRTKJ9LI53LQZgSuFDS5b7k6BRzPWt8YrUuYB31Ou7Sth-vf2_V_24VP_uub7s</recordid><startdate>20110901</startdate><enddate>20110901</enddate><creator>Caldas, Saulo A.</creator><creator>Peixoto, Tiago C.</creator><creator>Nogueira, Vivian A.</creator><creator>França, Ticiana Nascimento</creator><creator>Tokarnia, Carlos H.</creator><creator>Peixoto, Paulo V.</creator><general>Colégio Brasileiro de Patologia Animal - CBPA</general><general>Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA)</general><scope>GPN</scope><scope>DOA</scope></search><sort><creationdate>20110901</creationdate><title>Aborto em bovinos devido à intoxicação por Tetrapterys acutifolia (Malpighiaceae)</title><author>Caldas, Saulo A. ; Peixoto, Tiago C. ; Nogueira, Vivian A. ; França, Ticiana Nascimento ; Tokarnia, Carlos H. ; Peixoto, Paulo V.</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-d175t-5e8ecb58c0427f005563cce0b3779817f0dc8a0e212993824eb27de7edf554bb3</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng ; por</language><creationdate>2011</creationdate><topic>aborto</topic><topic>bovinos</topic><topic>intoxicação por planta</topic><topic>Malpighiaceae</topic><topic>Plantas tóxicas</topic><topic>Tetrapterys acutifolia</topic><topic>VETERINARY SCIENCES</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Caldas, Saulo A.</creatorcontrib><creatorcontrib>Peixoto, Tiago C.</creatorcontrib><creatorcontrib>Nogueira, Vivian A.</creatorcontrib><creatorcontrib>França, Ticiana Nascimento</creatorcontrib><creatorcontrib>Tokarnia, Carlos H.</creatorcontrib><creatorcontrib>Peixoto, Paulo V.</creatorcontrib><collection>SciELO</collection><collection>Directory of Open Access Journals</collection><jtitle>Pesquisa Veterinária Brasileira</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Caldas, Saulo A.</au><au>Peixoto, Tiago C.</au><au>Nogueira, Vivian A.</au><au>França, Ticiana Nascimento</au><au>Tokarnia, Carlos H.</au><au>Peixoto, Paulo V.</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Aborto em bovinos devido à intoxicação por Tetrapterys acutifolia (Malpighiaceae)</atitle><jtitle>Pesquisa Veterinária Brasileira</jtitle><addtitle>Pesq. 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O quadro clínico nas vacas caracterizou-se por arritmia cardíaca, tremores musculares, anorexia, ascite, jugular ingurgitada, edema de peito e barbela e aborto (23-76 dias após o início da ingestão da planta); todas as vacas abortaram. Das quatro vacas apenas uma (a que recebeu 10g/kg/dia) morreu 36 dias após o abortamento, com sintomas de insuficiência cardíaca. O exame necroscópico dos fetos/natimortos revelou hidrotórax, hidropericárdio, hidroperitônio e congestão hepática; ao corte do miocárdio, verificaram-se áreas pálidas. No exame histológico havia edema intersticial com fibrose incipiente. Na vaca que recebeu a maior dose e foi a óbito, bem como em outra intoxicada naturalmente, os achados de necropsia foram similares aos observados nos fetos, exceto pela dilatação dos vasos da base do coração e mais acentuada palidez do miocárdio. Observaram-se ainda edema subcutâneo nas regiões cervical e esternal, bem como veias jugulares ingurgitadas. Os achados histopatológicos foram necrose e edema intersticial com acentuada fibrose no miocárdio, espongiose da substância branca do encéfalo e, no fígado, congestão e leve fibrose. Adicionalmente, observou-se na vaca intoxicada espontaneamente, 17 dias após o aborto, arritmia cardíaca, jugular ingurgitada, edema de peito e barbela, anorexia com morte 43 dias após o aborto. Este estudo demonstra que Tetrapterys acutifolia é capaz de induzir aborto e, dependendo da dose, ainda causar a morte das vacas que abortarem.</abstract><pub>Colégio Brasileiro de Patologia Animal - CBPA</pub><doi>10.1590/S0100-736X2011000900003</doi><tpages>10</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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