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Correção cirúrgica do aneurisma de ventrículo esquerdo: comparação entre as técnicas de sutura linear e reconstrução geométrica

OBJETIVOS: Avaliar a evolução até 15 anos de acompanhamento dos pacientes submetidos a correção cirúrgica do aneurisma de ventrículo esquerdo, comparando as técnicas de sutura linear (RL) e reconstrução geométrica(RG). CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram estudados 213 pacientes; destes, 166 (77,9%) eram do...

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Published in:Revista brasileira de cirurgia cardiovascular 2000-12, Vol.15 (4), p.293-301
Main Authors: SGARBI, Cássio José, ARDITO, Roberto Vito, SANTOS, Rinaldo Costa, BOGDAN, Renata Andrea B., ARRUDA JUNIOR, Franscismar Vidal de, SILVA, Elaine Moraes da, BENITES, Ariane Cristina M., ARDITO, Wilma R., NEVES, Maria de Fátima F. B.
Format: Article
Language:English
Subjects:
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Summary:OBJETIVOS: Avaliar a evolução até 15 anos de acompanhamento dos pacientes submetidos a correção cirúrgica do aneurisma de ventrículo esquerdo, comparando as técnicas de sutura linear (RL) e reconstrução geométrica(RG). CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram estudados 213 pacientes; destes, 166 (77,9%) eram do sexo masculino. A idade média foi de 53,1 anos (DP= 9,9 anos), variando de 24 a 73 anos. Do total dos pacientes, 145 (68%) foram operados pela técnica de SL e 68 (32%) submetidos a RG de VE. A sobrevivência tardia foi medida com o auxílio do método de Kaplan - Meier. Também foram avaliadas a presença de trombo mural, a incidência de óbitos intra-hospitalares e a possibilidade de revascularização concomitante do miocárdio. As diferenças estatísticas (p valor) foram medidas pelos métodos de "Log Rank" nas curvas atuariais de sobrevivência e pelo método de "Nonparametric Test" (teste de duas simples proporções) nas demais comparações. RESULTADOS: O estudo atuarial após 10 anos de acompanhamento dos pacientes submetidos a SL e RG do VE revelou uma sobrevivência de 47,19% (EP=0,056) e de 63,55% (EP=0,068), respectivamente, não apresentando diferença significativa (p= 0,56). Nos dois grupos associados, a sobrevivência foi de 51,34% (EP=0,0473) com 10 anos e de 35,77% (EP=0,0648) com 15 anos de acompanhamento. A incidência de óbitos intra-hospitalares foi de 9,5% no primeiro grupo e de 16,6% no segundo, com p=0,17 e a retirada de trombos da cavidade ventricular esquerda foi de 31,72% e 44,12%, respectivamente, com p=0,07. Foram revascularizados 69% dos pacientes submetidos a SL e 85,3% dos submetidos a RG de VE. Demonstrou-se uma sobrevivência superior, em 10 anos de acompanhamento, para os pacientes revascularizados (p=0,008). CONCLUSÕES: Não houve diferença significativa na curva de sobrevivência dos pacientes comparando as técnicas de sutura linear e reconstrução geométrica de VE. Também foi demonstrado a superioridade na evolução dos pacientes revascularizados.
ISSN:0102-7638
1678-9741
1678-9741
DOI:10.1590/S0102-76382000000400003