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De la différence de deux philosophies chrétiennes: Maurice Blondel et Claude Bruaire
Para lá da dívida que Claude Bruaire reconhece em relação a Blondel, o presente artigo parte do suposto de que existe um parentesco manifesto entre asfilosofias destes dois autores. Nas suas últimas obras, Bruaire desenvolve uma metafísica decidida, tal como Blondel na sua Trilogia. Mas se o élan pn...
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Published in: | Revista portuguesa de filosofia 2004-04, Vol.60 (2), p.349-368 |
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Format: | Article |
Language: | fre |
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Summary: | Para lá da dívida que Claude Bruaire reconhece em relação a Blondel, o presente artigo parte do suposto de que existe um parentesco manifesto entre asfilosofias destes dois autores. Nas suas últimas obras, Bruaire desenvolve uma metafísica decidida, tal como Blondel na sua Trilogia. Mas se o élan pneumatológico predomina em Blondel, onde o finito busca continuamente a sua adequação ao Infinito, a veia noética é mais sensível em Bruaire: revendicando o direito do conceito e o seu valor ontológico, ela situa-se mais francamente ainda que a de Blondel na senda de uma meditação do Absoluto. Este é explicitado numa filosofia do dom, da superabundância - ou da Ressurreição - em que o finito se descobre incluído e transfigurado no Infinito. Segundo o autor do artigo, estamos aqui perante um progresso decisivo no seio da própria philosophia perennis. /// Recognizing the debt that Bruaire owes to Blondel, there is a manifest relationship between what the two philosophers propose in their respective works. In his last works, Bruaire develops a metaphysical project, rather like the one advanced by Blondel in his trilogy. The pneumatic élan in Blondel's work underscores the finite as persistently seeking the infinite as its adequate objective. For Bruaire's part, the noetic aspect is more accentuated; he defends the rights of the concept in relation to its ontological value, placing even greater emphasis on the Absolute than did Blondel. The Absolute is explicated in terms of a philosophy of gift, of superabundance - or of the Resurrection - where the finite discovers itself included and transfigured in the infinite. This constitutes a decisive progress in what is considered philosophia perennis. |
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ISSN: | 0870-5283 2183-461X |