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Pesquisa qualitativa: desenvolvimento e perspectivas no campo da promoção da saúde

O 5º Congresso Ibero-americano em Investigação Qualitativa, realizado na cidade do Porto, Portugal, em julho de 2016, enfatiza, nesta edição especial da Revista Brasileira em Promoção da Saúde, o desenvolvimento de pesquisas qualitativas e suas perspectivas concernentes à temática Promoção da Saúde....

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Bibliographic Details
Published in:Revista brasileira em promoção da saúde = Brazilian journal in health promotion 2016-01, Vol.29, p.1
Main Authors: Ellen Synthia Fernandes de Oliveira, Dayse Cristine Dantas Brito Neri de Souza, Antônio Pedro Costa
Format: Article
Language:Portuguese
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Description
Summary:O 5º Congresso Ibero-americano em Investigação Qualitativa, realizado na cidade do Porto, Portugal, em julho de 2016, enfatiza, nesta edição especial da Revista Brasileira em Promoção da Saúde, o desenvolvimento de pesquisas qualitativas e suas perspectivas concernentes à temática Promoção da Saúde. Para iniciar essa reflexão, vale ressaltar que promover a saúde é recuperá-la como valor de uso, resgatá-la como instrumento de preservação e de desenvolvimento da vida que interfere nos estilos e nos modos de vida e na produção de políticas públicas que visem o desenvolvimento humano e desenvolvimento para a saúde(1). A partir desta reflexão sobre saúde, o termo “Promoção da Saúde” (PS) está sempre em discussão na tentativa de se implementar um ambiente favorável para tal expectativa. A Carta de Ottawa trouxe um conceito de Promoção da Saúde mais abrangente, mostrando que vários fatores influenciam na saúde das pessoas, famílias e comunidades, para além de um estilo de vida saudável que extrapola o setor, para um bem-estar global, considerando também os determinantes sociais e ambientais onde as pessoas, famílias e comunidade estejam inseridas. Desta forma, o documento foi motivo de constantes debates teóricos e conceituais que permanecem até hoje, e o mantém como o principal ideário norteador para as políticas governamentais para a área da saúde. Sendo importante adequar os conceitos e traduzir a realidade vivida pelos atores envolvidos na prática, torna-se necessário a vinculação da saúde com trabalhadores, gestores e usuários, uma vez que esse conhecimento é capaz de modificar a realidade vivenciada por esses sujeitos. Ao se falar em PS, vem em mente o termo Prevenção e Educação em Saúde, sendo que prevenção está sempre relacionada com algum risco, já a educação consiste na transmissão de informações relativas à saúde. No entanto, a PS vem sendo descrita de várias maneiras. Há cinco diferentes concepções(2) com o nome de promoção da saúde, realizadas no passado ou ainda em curso, incluindo: biomédica, comportamental, educacional, de empoderamento coletivo e de transformação social(3-5). A polissemia da expressão “promoção da saúde” se fez acompanhar, igualmente, de práticas variadas com esse nome. Elas se diferenciam quanto aos conceitos que as sustentam e quanto ao próprio entendimento que carregam sobre promoção(6). Mais um conceito importante para discutir é o de “Atenção Primária”, pois tem resolubilidade na saúde pública, resolvendo mais de 80% dos pro
ISSN:1806-1222
1806-1230
DOI:10.5020/18061230.2016.sup.p1