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Corpo materno e resistência em Butterfly burning, de Yvonne Vera

O presente artigo objetiva analisar a representação da personagem Phephelaphi, do romance Butterfly Burning, da escritora zimbabuense Yvonne Vera (1965-2005), sob a ótica das perspectivas teóricas feministas da maternidade e do corpo feminino. Para tanto, alinho o debate dos feminismos ocidental e f...

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Published in:Revista Ártemis (João Pessoa) 2018-01, Vol.24 (1), p.29
Main Author: Mendes, Maria Elizabeth P. Souto Maior
Format: Article
Language:eng ; por
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Description
Summary:O presente artigo objetiva analisar a representação da personagem Phephelaphi, do romance Butterfly Burning, da escritora zimbabuense Yvonne Vera (1965-2005), sob a ótica das perspectivas teóricas feministas da maternidade e do corpo feminino. Para tanto, alinho o debate dos feminismos ocidental e fora do ocidente para ampliar as discussões sobre o corpo subalterno (Spivak, 1988) que, no caso específico da obra em questão, entra em um embate direto com o patriarcado e o sistema gendrado excludente do Zimbabue. Nosso principal argumento é o de que, ao representar suas personagens femininas como mulheres que se negam ao apagamento e às expectativas culturais imposta pelo meio que as circunda, Yvonne Vera problematiza a percepção monolítica da maternidade como único destino desejado pelas mulheres no contexto africano; Assim, ao construir personagens cuja visão, contrária à norma social de abnegação e felicidade plenas, Vera representa uma tentativa de dar voz e agenciamento a essas mulheres.
ISSN:1807-8214
2316-5251
1807-8214
DOI:10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.37730