Loading…
DISPERSÃO DA COVID-19 NO ESTADO DO PARANÁ
O presente texto tem como objetivo apresentar análise do processo de difusão espacial da Sars-Cov-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2), também conhecida como Covid-19 ou Coronavirus, no estado do Paraná. Para tanto, a análise dos dados é focada no primeiro mês após a confirmação do pr...
Saved in:
Published in: | Hygeia (Uberlândia) 2020-07 (Especial), p.251-262 |
---|---|
Main Authors: | , , , , , , , , , , |
Format: | Article |
Language: | eng ; por |
Subjects: | |
Online Access: | Get full text |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
cited_by | |
---|---|
cites | |
container_end_page | 262 |
container_issue | Especial |
container_start_page | 251 |
container_title | Hygeia (Uberlândia) |
container_volume | |
creator | Martinuci, Oseias da Silva Lima, Valeria Maria Endlich, Ângela Cristiano Montanher, Otávio Grochoski Felini, Matheus Cristina Rigoldi, Kelly Milene Caraminan, Laine Balieiro Crestani, Rafael Blaudt Lima da Silva, Rodrigo Henrique Sorato da Silva, Gabriel Rafaela Ferreira, Monique |
description | O presente texto tem como objetivo apresentar análise do processo de difusão espacial da Sars-Cov-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2), também conhecida como Covid-19 ou Coronavirus, no estado do Paraná. Para tanto, a análise dos dados é focada no primeiro mês após a confirmação do primeiro caso, ocorrido no dia 12 de março de 2020. Subjacente à análise está a compreensão de que a Covid-19, como um evento de saúde pública de interesse mundial, está atrelada às estruturas e dinâmicas do espaço geográfico. Dialeticamente, como singularidade e universalidade, simultaneamente faz parte do espaço geográfico, mas, também, é espaço geográfico. Metodologicamente, são considerados: 1) dados produzidos pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde; 2) dados sobre Síndromes Respiratórias Agudas Graves do sistema Sivep-Gripe do Ministério da Saúde; 3) dados demográficos, de infraestruturas e organização do território do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); 4) dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). A partir da análise conjunta dos dados, subsidiada pela teoria da produção do espaço geográfico, foi possível chegar a algumas constatações: a) a dispersão do vírus pelo território se dá em dependência com as estruturas e dinâmicas territoriais; b) os pontos e rotas predominantes são as cidades médias e eixos rodoviários economicamente mais importantes que constituição basicamente em espaços de contágio e de dispersão; c) cidades médias são espaços estratégicos de contensão ou de aceleração da dispersão, pois as decisões nelas tomadas determinarão os impactos nas cidades pequenas sob sua influência; d) as cidades pequenas, que ainda não foram significativamente afetadas, têm redes de atenção à saúde muito frágeis, o que permite antever cenários de grande risco para as populações que nelas residem. A análise geográfica, por fim, pode dar uma dupla contribuição: reconhecer os padrões espaciais das rotas de dispersão, fornecendo informações relevantes para o planejamento das ações em saúde, por um lado, e aprofundar a compreensão dos modos de ser do espaço geográfico contemporâneo, através dos eventos em saúde, por outro. |
doi_str_mv | 10.14393/Hygeia0054619 |
format | article |
fullrecord | <record><control><sourceid>proquest_cross</sourceid><recordid>TN_cdi_proquest_journals_2821308846</recordid><sourceformat>XML</sourceformat><sourcesystem>PC</sourcesystem><sourcerecordid>2821308846</sourcerecordid><originalsourceid>FETCH-LOGICAL-c676-aded710987377923e370832540dad3403d513db7b12a501fe54dbdad2e65ea743</originalsourceid><addsrcrecordid>eNpVUMFKw0AUXETBUnv1HPAoqe_t2-wmx5DENlCa0gSvy6a7kRY1NbGHHsVP648ZrAc9zTAzzMAwdoswRUERPcyPz25rAAIhMbpgI4xC8FFxefmHX7NJ3-8AAEmglDBi92lerrJ1efoqvDT2kuIpT32MvGXhZWUVp4NaeKt4HS9PnzfsqjEvvZv84phVj1mVzP1FMcuTeOFvpJK-sc4qhChUpFTEyZGCkHggwBpLAsgGSLZWNXITADYuELYeLO5k4IwSNGZ359p9174fXP-hd-2hexsWNQ85EoShkENqek5turbvO9fofbd9Nd1RI-ifS_S_S-gbFVNPQQ</addsrcrecordid><sourcetype>Aggregation Database</sourcetype><iscdi>true</iscdi><recordtype>article</recordtype><pqid>2821308846</pqid></control><display><type>article</type><title>DISPERSÃO DA COVID-19 NO ESTADO DO PARANÁ</title><source>Publicly Available Content Database</source><creator>Martinuci, Oseias da Silva ; Lima, Valeria ; Maria Endlich, Ângela ; Cristiano Montanher, Otávio ; Grochoski Felini, Matheus ; Cristina Rigoldi, Kelly ; Milene Caraminan, Laine ; Balieiro Crestani, Rafael ; Blaudt Lima da Silva, Rodrigo ; Henrique Sorato da Silva, Gabriel ; Rafaela Ferreira, Monique</creator><creatorcontrib>Martinuci, Oseias da Silva ; Lima, Valeria ; Maria Endlich, Ângela ; Cristiano Montanher, Otávio ; Grochoski Felini, Matheus ; Cristina Rigoldi, Kelly ; Milene Caraminan, Laine ; Balieiro Crestani, Rafael ; Blaudt Lima da Silva, Rodrigo ; Henrique Sorato da Silva, Gabriel ; Rafaela Ferreira, Monique</creatorcontrib><description>O presente texto tem como objetivo apresentar análise do processo de difusão espacial da Sars-Cov-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2), também conhecida como Covid-19 ou Coronavirus, no estado do Paraná. Para tanto, a análise dos dados é focada no primeiro mês após a confirmação do primeiro caso, ocorrido no dia 12 de março de 2020. Subjacente à análise está a compreensão de que a Covid-19, como um evento de saúde pública de interesse mundial, está atrelada às estruturas e dinâmicas do espaço geográfico. Dialeticamente, como singularidade e universalidade, simultaneamente faz parte do espaço geográfico, mas, também, é espaço geográfico. Metodologicamente, são considerados: 1) dados produzidos pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde; 2) dados sobre Síndromes Respiratórias Agudas Graves do sistema Sivep-Gripe do Ministério da Saúde; 3) dados demográficos, de infraestruturas e organização do território do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); 4) dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). A partir da análise conjunta dos dados, subsidiada pela teoria da produção do espaço geográfico, foi possível chegar a algumas constatações: a) a dispersão do vírus pelo território se dá em dependência com as estruturas e dinâmicas territoriais; b) os pontos e rotas predominantes são as cidades médias e eixos rodoviários economicamente mais importantes que constituição basicamente em espaços de contágio e de dispersão; c) cidades médias são espaços estratégicos de contensão ou de aceleração da dispersão, pois as decisões nelas tomadas determinarão os impactos nas cidades pequenas sob sua influência; d) as cidades pequenas, que ainda não foram significativamente afetadas, têm redes de atenção à saúde muito frágeis, o que permite antever cenários de grande risco para as populações que nelas residem. A análise geográfica, por fim, pode dar uma dupla contribuição: reconhecer os padrões espaciais das rotas de dispersão, fornecendo informações relevantes para o planejamento das ações em saúde, por um lado, e aprofundar a compreensão dos modos de ser do espaço geográfico contemporâneo, através dos eventos em saúde, por outro.</description><identifier>ISSN: 1980-1726</identifier><identifier>EISSN: 1980-1726</identifier><identifier>DOI: 10.14393/Hygeia0054619</identifier><language>eng ; por</language><publisher>Uberlandia: Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Geografia, Grupo de Trabalho de Geografia da Saúde</publisher><subject>Coronaviruses ; COVID-19 ; Dispersion ; Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2</subject><ispartof>Hygeia (Uberlândia), 2020-07 (Especial), p.251-262</ispartof><rights>2020. This work is published under https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ (the “License”). Notwithstanding the ProQuest Terms and Conditions, you may use this content in accordance with the terms of the License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><linktohtml>$$Uhttps://www.proquest.com/docview/2821308846?pq-origsite=primo$$EHTML$$P50$$Gproquest$$Hfree_for_read</linktohtml><link.rule.ids>314,776,780,25730,27900,27901,36988,44565</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Martinuci, Oseias da Silva</creatorcontrib><creatorcontrib>Lima, Valeria</creatorcontrib><creatorcontrib>Maria Endlich, Ângela</creatorcontrib><creatorcontrib>Cristiano Montanher, Otávio</creatorcontrib><creatorcontrib>Grochoski Felini, Matheus</creatorcontrib><creatorcontrib>Cristina Rigoldi, Kelly</creatorcontrib><creatorcontrib>Milene Caraminan, Laine</creatorcontrib><creatorcontrib>Balieiro Crestani, Rafael</creatorcontrib><creatorcontrib>Blaudt Lima da Silva, Rodrigo</creatorcontrib><creatorcontrib>Henrique Sorato da Silva, Gabriel</creatorcontrib><creatorcontrib>Rafaela Ferreira, Monique</creatorcontrib><title>DISPERSÃO DA COVID-19 NO ESTADO DO PARANÁ</title><title>Hygeia (Uberlândia)</title><description>O presente texto tem como objetivo apresentar análise do processo de difusão espacial da Sars-Cov-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2), também conhecida como Covid-19 ou Coronavirus, no estado do Paraná. Para tanto, a análise dos dados é focada no primeiro mês após a confirmação do primeiro caso, ocorrido no dia 12 de março de 2020. Subjacente à análise está a compreensão de que a Covid-19, como um evento de saúde pública de interesse mundial, está atrelada às estruturas e dinâmicas do espaço geográfico. Dialeticamente, como singularidade e universalidade, simultaneamente faz parte do espaço geográfico, mas, também, é espaço geográfico. Metodologicamente, são considerados: 1) dados produzidos pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde; 2) dados sobre Síndromes Respiratórias Agudas Graves do sistema Sivep-Gripe do Ministério da Saúde; 3) dados demográficos, de infraestruturas e organização do território do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); 4) dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). A partir da análise conjunta dos dados, subsidiada pela teoria da produção do espaço geográfico, foi possível chegar a algumas constatações: a) a dispersão do vírus pelo território se dá em dependência com as estruturas e dinâmicas territoriais; b) os pontos e rotas predominantes são as cidades médias e eixos rodoviários economicamente mais importantes que constituição basicamente em espaços de contágio e de dispersão; c) cidades médias são espaços estratégicos de contensão ou de aceleração da dispersão, pois as decisões nelas tomadas determinarão os impactos nas cidades pequenas sob sua influência; d) as cidades pequenas, que ainda não foram significativamente afetadas, têm redes de atenção à saúde muito frágeis, o que permite antever cenários de grande risco para as populações que nelas residem. A análise geográfica, por fim, pode dar uma dupla contribuição: reconhecer os padrões espaciais das rotas de dispersão, fornecendo informações relevantes para o planejamento das ações em saúde, por um lado, e aprofundar a compreensão dos modos de ser do espaço geográfico contemporâneo, através dos eventos em saúde, por outro.</description><subject>Coronaviruses</subject><subject>COVID-19</subject><subject>Dispersion</subject><subject>Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2</subject><issn>1980-1726</issn><issn>1980-1726</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2020</creationdate><recordtype>article</recordtype><sourceid>PIMPY</sourceid><recordid>eNpVUMFKw0AUXETBUnv1HPAoqe_t2-wmx5DENlCa0gSvy6a7kRY1NbGHHsVP648ZrAc9zTAzzMAwdoswRUERPcyPz25rAAIhMbpgI4xC8FFxefmHX7NJ3-8AAEmglDBi92lerrJ1efoqvDT2kuIpT32MvGXhZWUVp4NaeKt4HS9PnzfsqjEvvZv84phVj1mVzP1FMcuTeOFvpJK-sc4qhChUpFTEyZGCkHggwBpLAsgGSLZWNXITADYuELYeLO5k4IwSNGZ359p9174fXP-hd-2hexsWNQ85EoShkENqek5turbvO9fofbd9Nd1RI-ifS_S_S-gbFVNPQQ</recordid><startdate>20200701</startdate><enddate>20200701</enddate><creator>Martinuci, Oseias da Silva</creator><creator>Lima, Valeria</creator><creator>Maria Endlich, Ângela</creator><creator>Cristiano Montanher, Otávio</creator><creator>Grochoski Felini, Matheus</creator><creator>Cristina Rigoldi, Kelly</creator><creator>Milene Caraminan, Laine</creator><creator>Balieiro Crestani, Rafael</creator><creator>Blaudt Lima da Silva, Rodrigo</creator><creator>Henrique Sorato da Silva, Gabriel</creator><creator>Rafaela Ferreira, Monique</creator><general>Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Geografia, Grupo de Trabalho de Geografia da Saúde</general><scope>AAYXX</scope><scope>CITATION</scope><scope>7QH</scope><scope>7UA</scope><scope>8FE</scope><scope>8FH</scope><scope>ABUWG</scope><scope>AEUYN</scope><scope>AFKRA</scope><scope>ATCPS</scope><scope>AZQEC</scope><scope>BBNVY</scope><scope>BENPR</scope><scope>BHPHI</scope><scope>BKSAR</scope><scope>C1K</scope><scope>CCPQU</scope><scope>CLZPN</scope><scope>DWQXO</scope><scope>F1W</scope><scope>GNUQQ</scope><scope>H97</scope><scope>HCIFZ</scope><scope>L.G</scope><scope>LK8</scope><scope>M7P</scope><scope>PATMY</scope><scope>PCBAR</scope><scope>PHGZM</scope><scope>PHGZT</scope><scope>PIMPY</scope><scope>PKEHL</scope><scope>PQEST</scope><scope>PQGLB</scope><scope>PQQKQ</scope><scope>PQUKI</scope><scope>PRINS</scope><scope>PYCSY</scope></search><sort><creationdate>20200701</creationdate><title>DISPERSÃO DA COVID-19 NO ESTADO DO PARANÁ</title><author>Martinuci, Oseias da Silva ; Lima, Valeria ; Maria Endlich, Ângela ; Cristiano Montanher, Otávio ; Grochoski Felini, Matheus ; Cristina Rigoldi, Kelly ; Milene Caraminan, Laine ; Balieiro Crestani, Rafael ; Blaudt Lima da Silva, Rodrigo ; Henrique Sorato da Silva, Gabriel ; Rafaela Ferreira, Monique</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-c676-aded710987377923e370832540dad3403d513db7b12a501fe54dbdad2e65ea743</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>eng ; por</language><creationdate>2020</creationdate><topic>Coronaviruses</topic><topic>COVID-19</topic><topic>Dispersion</topic><topic>Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Martinuci, Oseias da Silva</creatorcontrib><creatorcontrib>Lima, Valeria</creatorcontrib><creatorcontrib>Maria Endlich, Ângela</creatorcontrib><creatorcontrib>Cristiano Montanher, Otávio</creatorcontrib><creatorcontrib>Grochoski Felini, Matheus</creatorcontrib><creatorcontrib>Cristina Rigoldi, Kelly</creatorcontrib><creatorcontrib>Milene Caraminan, Laine</creatorcontrib><creatorcontrib>Balieiro Crestani, Rafael</creatorcontrib><creatorcontrib>Blaudt Lima da Silva, Rodrigo</creatorcontrib><creatorcontrib>Henrique Sorato da Silva, Gabriel</creatorcontrib><creatorcontrib>Rafaela Ferreira, Monique</creatorcontrib><collection>CrossRef</collection><collection>Aqualine</collection><collection>Water Resources Abstracts</collection><collection>ProQuest SciTech Collection</collection><collection>ProQuest Natural Science Collection</collection><collection>ProQuest Central (Alumni)</collection><collection>ProQuest One Sustainability</collection><collection>ProQuest Central UK/Ireland</collection><collection>ProQuest Agricultural & Environmental Science</collection><collection>ProQuest Central Essentials</collection><collection>Biological Science Collection</collection><collection>ProQuest Central</collection><collection>ProQuest Natural Science Collection</collection><collection>ProQuest Earth, Atmospheric & Aquatic Science</collection><collection>Environmental Sciences and Pollution Management</collection><collection>ProQuest One Community College</collection><collection>Latin America & Iberia Database</collection><collection>ProQuest Central</collection><collection>ASFA: Aquatic Sciences and Fisheries Abstracts</collection><collection>ProQuest Central Student</collection><collection>Aquatic Science & Fisheries Abstracts (ASFA) 3: Aquatic Pollution & Environmental Quality</collection><collection>SciTech Premium Collection</collection><collection>Aquatic Science & Fisheries Abstracts (ASFA) Professional</collection><collection>Biological Sciences</collection><collection>Biological Science Database</collection><collection>Environmental Science Database</collection><collection>ProQuest Earth, Atmospheric & Aquatic Science Database</collection><collection>ProQuest Central (New)</collection><collection>ProQuest One Academic (New)</collection><collection>Publicly Available Content Database</collection><collection>ProQuest One Academic Middle East (New)</collection><collection>ProQuest One Academic Eastern Edition (DO NOT USE)</collection><collection>ProQuest One Applied & Life Sciences</collection><collection>ProQuest One Academic</collection><collection>ProQuest One Academic UKI Edition</collection><collection>ProQuest Central China</collection><collection>Environmental Science Collection</collection><jtitle>Hygeia (Uberlândia)</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Martinuci, Oseias da Silva</au><au>Lima, Valeria</au><au>Maria Endlich, Ângela</au><au>Cristiano Montanher, Otávio</au><au>Grochoski Felini, Matheus</au><au>Cristina Rigoldi, Kelly</au><au>Milene Caraminan, Laine</au><au>Balieiro Crestani, Rafael</au><au>Blaudt Lima da Silva, Rodrigo</au><au>Henrique Sorato da Silva, Gabriel</au><au>Rafaela Ferreira, Monique</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>DISPERSÃO DA COVID-19 NO ESTADO DO PARANÁ</atitle><jtitle>Hygeia (Uberlândia)</jtitle><date>2020-07-01</date><risdate>2020</risdate><issue>Especial</issue><spage>251</spage><epage>262</epage><pages>251-262</pages><issn>1980-1726</issn><eissn>1980-1726</eissn><abstract>O presente texto tem como objetivo apresentar análise do processo de difusão espacial da Sars-Cov-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2), também conhecida como Covid-19 ou Coronavirus, no estado do Paraná. Para tanto, a análise dos dados é focada no primeiro mês após a confirmação do primeiro caso, ocorrido no dia 12 de março de 2020. Subjacente à análise está a compreensão de que a Covid-19, como um evento de saúde pública de interesse mundial, está atrelada às estruturas e dinâmicas do espaço geográfico. Dialeticamente, como singularidade e universalidade, simultaneamente faz parte do espaço geográfico, mas, também, é espaço geográfico. Metodologicamente, são considerados: 1) dados produzidos pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde; 2) dados sobre Síndromes Respiratórias Agudas Graves do sistema Sivep-Gripe do Ministério da Saúde; 3) dados demográficos, de infraestruturas e organização do território do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); 4) dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). A partir da análise conjunta dos dados, subsidiada pela teoria da produção do espaço geográfico, foi possível chegar a algumas constatações: a) a dispersão do vírus pelo território se dá em dependência com as estruturas e dinâmicas territoriais; b) os pontos e rotas predominantes são as cidades médias e eixos rodoviários economicamente mais importantes que constituição basicamente em espaços de contágio e de dispersão; c) cidades médias são espaços estratégicos de contensão ou de aceleração da dispersão, pois as decisões nelas tomadas determinarão os impactos nas cidades pequenas sob sua influência; d) as cidades pequenas, que ainda não foram significativamente afetadas, têm redes de atenção à saúde muito frágeis, o que permite antever cenários de grande risco para as populações que nelas residem. A análise geográfica, por fim, pode dar uma dupla contribuição: reconhecer os padrões espaciais das rotas de dispersão, fornecendo informações relevantes para o planejamento das ações em saúde, por um lado, e aprofundar a compreensão dos modos de ser do espaço geográfico contemporâneo, através dos eventos em saúde, por outro.</abstract><cop>Uberlandia</cop><pub>Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Geografia, Grupo de Trabalho de Geografia da Saúde</pub><doi>10.14393/Hygeia0054619</doi><tpages>12</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
fulltext | fulltext |
identifier | ISSN: 1980-1726 |
ispartof | Hygeia (Uberlândia), 2020-07 (Especial), p.251-262 |
issn | 1980-1726 1980-1726 |
language | eng ; por |
recordid | cdi_proquest_journals_2821308846 |
source | Publicly Available Content Database |
subjects | Coronaviruses COVID-19 Dispersion Severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 |
title | DISPERSÃO DA COVID-19 NO ESTADO DO PARANÁ |
url | http://sfxeu10.hosted.exlibrisgroup.com/loughborough?ctx_ver=Z39.88-2004&ctx_enc=info:ofi/enc:UTF-8&ctx_tim=2025-02-24T04%3A07%3A35IST&url_ver=Z39.88-2004&url_ctx_fmt=infofi/fmt:kev:mtx:ctx&rfr_id=info:sid/primo.exlibrisgroup.com:primo3-Article-proquest_cross&rft_val_fmt=info:ofi/fmt:kev:mtx:journal&rft.genre=article&rft.atitle=DISPERS%C3%83O%20DA%20COVID-19%20NO%20ESTADO%20DO%20PARAN%C3%81&rft.jtitle=Hygeia%20(Uberl%C3%A2ndia)&rft.au=Martinuci,%20Oseias%20da%20Silva&rft.date=2020-07-01&rft.issue=Especial&rft.spage=251&rft.epage=262&rft.pages=251-262&rft.issn=1980-1726&rft.eissn=1980-1726&rft_id=info:doi/10.14393/Hygeia0054619&rft_dat=%3Cproquest_cross%3E2821308846%3C/proquest_cross%3E%3Cgrp_id%3Ecdi_FETCH-LOGICAL-c676-aded710987377923e370832540dad3403d513db7b12a501fe54dbdad2e65ea743%3C/grp_id%3E%3Coa%3E%3C/oa%3E%3Curl%3E%3C/url%3E&rft_id=info:oai/&rft_pqid=2821308846&rft_id=info:pmid/&rfr_iscdi=true |