Respostas morfofisiológicas de plantas de milho e jiló ao estresse hídrico induzido

• Published in: Revista em agronegócio e meio ambiente 2024, Vol.17 (1), p.e11639-19
• Main Authors: Ferreira, João Cleber Cavalcante, Cruz, Jozângelo Fernandes da, Negreiros, Tassia Michelli Nogueira, Brito, Wildson Benedito Mendes, Lima, Alan Ferreira Leite, Souza, Aline Ellen Duarte de
• Format: Article
• Language: eng ; por
• Subjects: Allometry; Corn; Crop production; Germination; Metabolism; Moisture content; Photosynthesis; Plant physiology; Plant species; Plants; Soil moisture; Solanum gilo; Solanum melongena; Water; Water deficit; Water stress; Zea mays
• ISSN: 2176-9168; 1981-9951; 2176-9168
• DOI: 10.17765/2176-9168.2024v17n1e11639

O déficit hídrico é um dos fatores mais impactantes que alteram seriamente a fisiologia das plantas, levando finalmente ao declínio da produtividade das culturas. Dessa maneira, é fundamental a compreensão do comportamento morfofisiológico das plantas com metabolismo C3 e C4 em relação a diferentes níveis de déficit hídrico para que estratégias de manejo sejam desenvolvidas. Portanto, avaliamos o impacto do estresse hídrico induzido nas características morfofisiológicas de plantas de milho (Zea mays L.) e jiló (Solanum gilo Raddi). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, sendo os tratamentos constituídos por combinação fatorial de duas espécies de plantas, milho (C4) e Jiló (C3), e três níveis de umidade do solo T1 (50%), T2 (65%) e T3 (90%) com quatro repetições. Foram avaliadas as variáveis de crescimento, relações alométricas e aspectos fotossintéticos. Verificamos que o regime hídrico induzido severo afetou significativamente a germinação, emergência, crescimento e estádios fenológicos, além de causar decréscimo na taxa fotossintética nas duas espécies estudadas, no entanto, com maior impacto no jiló. O milho (C4) desempenhou maior eficiência fotossintética em relação ao jiló (C3), mesmo em condições de regime hídrico severo.