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Uso da mão de assistência e o desempenho bimanual no autocuidado de crianças com paralisia cerebral unilateral espástica

Objetivo Examinar a relação entre o uso da mão de assistência em atividades bimanuais e o desempenho de crianças nas atividades e tarefas de autocuidado. Método Analisamos retrospectivamente dados da funcionalidade diária (Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade [PEDI]) e do desempenho bi...

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Published in:Developmental medicine and child neurology 2023-03, Vol.65 (3), p.e1-e8
Main Authors: Brandão, Marina B., Coster, Wendy J., Figueiredo, Priscilla R. P., Amaral, Maíra F., Gordon, Andrew M., Mancini, Marisa C.
Format: Article
Language:English
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Summary:Objetivo Examinar a relação entre o uso da mão de assistência em atividades bimanuais e o desempenho de crianças nas atividades e tarefas de autocuidado. Método Analisamos retrospectivamente dados da funcionalidade diária (Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade [PEDI]) e do desempenho bimanual (Avaliação da Mão de Assistência [AHA]) de 112 crianças (idade média: 8 anos 10 meses [DP 2 anos 1 mês], amplitude 3 anos 7 meses–17 anos 4 meses; 66 meninos, 46 meninas) com paralisia cerebral (PC) unilateral espástica. Nós usamos análise Rasch para examinar a relação entre os escores individuais nos itens do AHA e nos itens de autocuidado (habilidades funcionais e assistência do cuidador) do PEDI. Resultados A maioria das habilidades funcionais e das tarefas de assistência do cuidador de autocuidado ficaram localizadas no meio do contínuo unidimensional. Estes itens apresentaram níveis de dificuldade semelhantes aos itens do AHA relacionados à coordenação efetiva das duas mãos, cadência, e uso da mão de assistência para estabilizar e soltar objetos, bem como variações nos movimentos dos braços. Interpretação A distribuição dos itens de autocuidado do PEDI e itens do AHA ao longo do contínuo unidimensional ilustra a relação entre o uso da mão de assistência e o desempenho bimanual em autocuidado. Interpretação sobre a localização dos itens na hierarquia do contínuo unidimensional pode ajudar no raciocínio clínico dos terapeutas e na sugestão de objetivos de intervenção para melhorar a função manual e a funcionalidade diária de crianças com PC unilateral espástica. Tais aplicações necessitam de investigação futura.
ISSN:0012-1622
1469-8749
DOI:10.1111/dmcn.15368