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Sobrepeso na adolescência de filhos de mães que tiveram distúrbios glicêmicos na gestação

OBJETIVO: Observar se diferentes graus de hiperglicemia durante a gestação determinam diferentes freqüências de obesidade e suas comorbidades na adolescência dos filhos. MÉTODOS: Participaram 73 filhos distribuídos em três grupos, segundo a tolerância à glicose materna: G1 (n = 27) teste oral de tol...

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Published in:Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia 2008-02, Vol.52 (1), p.85-92
Main Authors: Buzinaro, Elizabeth Fernandes, Berchieri, Carolina Bragiola, Haddad, Adriana Lúcia Mendes, Padovani, Carlos Roberto, Pimenta, Walkyria de Paula
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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container_title Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia
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creator Buzinaro, Elizabeth Fernandes
Berchieri, Carolina Bragiola
Haddad, Adriana Lúcia Mendes
Padovani, Carlos Roberto
Pimenta, Walkyria de Paula
description OBJETIVO: Observar se diferentes graus de hiperglicemia durante a gestação determinam diferentes freqüências de obesidade e suas comorbidades na adolescência dos filhos. MÉTODOS: Participaram 73 filhos distribuídos em três grupos, segundo a tolerância à glicose materna: G1 (n = 27) teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e glicemia diária (GD) normais; G2 (n = 23) TOTG normal e GD elevada; G3 (n = 23) TOTG e GD alterados (diabetes melito ges tacional - DMG). Todos foram submetidos à avaliação clínica (antropometria), a um questionário (dados neonatais, hábitos alimentares) e a dosagem basal de glicose e perfil lipídico sérico. A comparação entre os grupos foi feita por análise de variância e teste de Goodman. RESULTADOS: As mães G3 apresentaram glicemia de jejum (GJ) e GD mais elevadas que as G2 e G1 (GJ: 98 ± 10 versus 83 ± 5 versus 78 ± 10 mg/dL; GD: 104 ± 12 versus 93 ± 7 versus 85 ± 9 mg/dL, respectivamente; p < 0,001). As mães G2 apresentaram GD mais elevada que as G1 (93 ± 7 versus 85 ± 9 mg/dL; p < 0,001). O peso de nascimento (PN) dos filhos G3 foi mais elevado que o dos G2 e G1 (3.667 ± 527 versus 3.167 ± 565 e 3.282 ± 401 g, respectivamente; p < 0,05). Os filhos G3 apresentaram maior freqüência de sobrepeso que os G1 (52,2 versus 14,8%; p < 0,05). CONCLUSÕES: Mães com DMG, apresentando GJ e GD elevadas, têm filhos com maior PN e maior freqüência de sobrepeso na adolescência. Esses filhos precisam ser acompanhados desde a infância.
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MÉTODOS: Participaram 73 filhos distribuídos em três grupos, segundo a tolerância à glicose materna: G1 (n = 27) teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e glicemia diária (GD) normais; G2 (n = 23) TOTG normal e GD elevada; G3 (n = 23) TOTG e GD alterados (diabetes melito ges tacional - DMG). Todos foram submetidos à avaliação clínica (antropometria), a um questionário (dados neonatais, hábitos alimentares) e a dosagem basal de glicose e perfil lipídico sérico. A comparação entre os grupos foi feita por análise de variância e teste de Goodman. RESULTADOS: As mães G3 apresentaram glicemia de jejum (GJ) e GD mais elevadas que as G2 e G1 (GJ: 98 ± 10 versus 83 ± 5 versus 78 ± 10 mg/dL; GD: 104 ± 12 versus 93 ± 7 versus 85 ± 9 mg/dL, respectivamente; p &lt; 0,001). As mães G2 apresentaram GD mais elevada que as G1 (93 ± 7 versus 85 ± 9 mg/dL; p &lt; 0,001). O peso de nascimento (PN) dos filhos G3 foi mais elevado que o dos G2 e G1 (3.667 ± 527 versus 3.167 ± 565 e 3.282 ± 401 g, respectivamente; p &lt; 0,05). Os filhos G3 apresentaram maior freqüência de sobrepeso que os G1 (52,2 versus 14,8%; p &lt; 0,05). CONCLUSÕES: Mães com DMG, apresentando GJ e GD elevadas, têm filhos com maior PN e maior freqüência de sobrepeso na adolescência. Esses filhos precisam ser acompanhados desde a infância.</description><identifier>ISSN: 1677-9487</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0004-27302008000100012</identifier><language>por</language><publisher>Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia</publisher><subject>ENDOCRINOLOGY &amp; METABOLISM</subject><ispartof>Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia, 2008-02, Vol.52 (1), p.85-92</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24148,27922,27923</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Buzinaro, Elizabeth Fernandes</creatorcontrib><creatorcontrib>Berchieri, Carolina Bragiola</creatorcontrib><creatorcontrib>Haddad, Adriana Lúcia Mendes</creatorcontrib><creatorcontrib>Padovani, Carlos Roberto</creatorcontrib><creatorcontrib>Pimenta, Walkyria de Paula</creatorcontrib><title>Sobrepeso na adolescência de filhos de mães que tiveram distúrbios glicêmicos na gestação</title><title>Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia</title><addtitle>Arq Bras Endocrinol Metab</addtitle><description>OBJETIVO: Observar se diferentes graus de hiperglicemia durante a gestação determinam diferentes freqüências de obesidade e suas comorbidades na adolescência dos filhos. MÉTODOS: Participaram 73 filhos distribuídos em três grupos, segundo a tolerância à glicose materna: G1 (n = 27) teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e glicemia diária (GD) normais; G2 (n = 23) TOTG normal e GD elevada; G3 (n = 23) TOTG e GD alterados (diabetes melito ges tacional - DMG). Todos foram submetidos à avaliação clínica (antropometria), a um questionário (dados neonatais, hábitos alimentares) e a dosagem basal de glicose e perfil lipídico sérico. A comparação entre os grupos foi feita por análise de variância e teste de Goodman. RESULTADOS: As mães G3 apresentaram glicemia de jejum (GJ) e GD mais elevadas que as G2 e G1 (GJ: 98 ± 10 versus 83 ± 5 versus 78 ± 10 mg/dL; GD: 104 ± 12 versus 93 ± 7 versus 85 ± 9 mg/dL, respectivamente; p &lt; 0,001). As mães G2 apresentaram GD mais elevada que as G1 (93 ± 7 versus 85 ± 9 mg/dL; p &lt; 0,001). O peso de nascimento (PN) dos filhos G3 foi mais elevado que o dos G2 e G1 (3.667 ± 527 versus 3.167 ± 565 e 3.282 ± 401 g, respectivamente; p &lt; 0,05). Os filhos G3 apresentaram maior freqüência de sobrepeso que os G1 (52,2 versus 14,8%; p &lt; 0,05). CONCLUSÕES: Mães com DMG, apresentando GJ e GD elevadas, têm filhos com maior PN e maior freqüência de sobrepeso na adolescência. 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MÉTODOS: Participaram 73 filhos distribuídos em três grupos, segundo a tolerância à glicose materna: G1 (n = 27) teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e glicemia diária (GD) normais; G2 (n = 23) TOTG normal e GD elevada; G3 (n = 23) TOTG e GD alterados (diabetes melito ges tacional - DMG). Todos foram submetidos à avaliação clínica (antropometria), a um questionário (dados neonatais, hábitos alimentares) e a dosagem basal de glicose e perfil lipídico sérico. A comparação entre os grupos foi feita por análise de variância e teste de Goodman. RESULTADOS: As mães G3 apresentaram glicemia de jejum (GJ) e GD mais elevadas que as G2 e G1 (GJ: 98 ± 10 versus 83 ± 5 versus 78 ± 10 mg/dL; GD: 104 ± 12 versus 93 ± 7 versus 85 ± 9 mg/dL, respectivamente; p &lt; 0,001). As mães G2 apresentaram GD mais elevada que as G1 (93 ± 7 versus 85 ± 9 mg/dL; p &lt; 0,001). O peso de nascimento (PN) dos filhos G3 foi mais elevado que o dos G2 e G1 (3.667 ± 527 versus 3.167 ± 565 e 3.282 ± 401 g, respectivamente; p &lt; 0,05). Os filhos G3 apresentaram maior freqüência de sobrepeso que os G1 (52,2 versus 14,8%; p &lt; 0,05). CONCLUSÕES: Mães com DMG, apresentando GJ e GD elevadas, têm filhos com maior PN e maior freqüência de sobrepeso na adolescência. Esses filhos precisam ser acompanhados desde a infância.</abstract><pub>Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia</pub><doi>10.1590/S0004-27302008000100012</doi><tpages>8</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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