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Avaliação de tecido corneano processado por um Banco de Olhos de referência

OBJETIVO: Avaliar a qualidade das córneas processadas pelo Banco de Olhos de Sorocaba - SP e transplantadas fora do Hospital Oftalmológico de Sorocaba, bem como das córneas que tiveram reentrada no Banco de Olhos de Sorocaba durante o ano de 2007. MÉTODOS: Foram contatados os oftalmologistas que tra...

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Published in:Arquivos brasileiros de oftalmologia 2009-10, Vol.72 (5), p.673-676
Main Authors: Silva, Reinaldo Ferreira da, Vargas, Nathalie Urtiga de, Rocha, Guilherme Andrade, Freitas, Mayana Lopes, Souza, Luciene Barbosa de, Moreno, Natália Pimentel, Raskin, Analisa, Silveira, Luis Felipe Sampaio Queiroz da
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Summary:OBJETIVO: Avaliar a qualidade das córneas processadas pelo Banco de Olhos de Sorocaba - SP e transplantadas fora do Hospital Oftalmológico de Sorocaba, bem como das córneas que tiveram reentrada no Banco de Olhos de Sorocaba durante o ano de 2007. MÉTODOS: Foram contatados os oftalmologistas que transplantaram córneas captadas pelo Banco de Olhos de Sorocaba fora do Hospital Oftalmológico de Sorocaba, bem como os que utilizaram córneas reentradas, a fim de colher as seguintes informações: período desde a captação da córnea até o transplante, transparência do tecido doador, tempo de transplante e falência primária. RESULTADOS: Trezentas e noventa e duas córneas tiveram saída do Banco de Olhos de Sorocaba ao longo do ano de 2007. Dessas, 6 retornaram ao Banco de Olhos de Sorocaba e foram transplantadas no Hospital Oftalmológico de Sorocaba, sendo que nenhuma foi rejeitada; todavia, 2 apresentaram alguma opacidade no eixo visual. Após tentativa de reunir informações a respeito das 386 córneas transplantadas fora do Hospital Oftalmológico de Sorocaba, obtiveram-se dados apenas de 48 transplantes. O tempo médio desde a captação até o transplante foi de 5,5 dias (1-13 dias), e o de seguimento médio pós-operatório, de 9,8 meses (4-15 meses). Três córneas desenvolveram falência primária, 3 evoluíram com opacidade no eixo visual, 1 apresentou ceratite infecciosa que necessitou de transplante tectônico; 1 paciente faleceu e 1 perdeu seguimento. As demais 39 córneas apresentavam-se transparentes. CONCLUSÃO: Por causa das dificuldades de reunir as informações dos pacientes transplantados em outros hospitais, torna-se difícil definir a qualidade das córneas liberadas pelo Banco de Olhos de Sorocaba. Assim, outras análises como as desse estudo são necessárias a fim de definir mudanças e rumos para estudos futuros sobre seleção e conservação das córneas doadas.
ISSN:1678-2925
DOI:10.1590/s0004-27492009000500015