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Uso do bevacizumab (Avastin®) na síndrome KID: relato de caso

A síndrome KID é uma displasia ectodérmica congênita rara, caracterizada pela associação de lesões hiperceratóticas de pele, surdez neurossensorial e ceratite. O comprometimento ocular ocorre em 95% dos portadores da síndrome. Embora as manifestações dermatológicas tenham sido bastante estudadas, sa...

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Published in:Arquivos brasileiros de oftalmologia 2010-06, Vol.73 (3), p.285-290
Main Authors: Caye, Luiza, Scheid, Karin, Pizzol, Melissa Manfroi Dal, Freda, Roberto
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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creator Caye, Luiza
Scheid, Karin
Pizzol, Melissa Manfroi Dal
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description A síndrome KID é uma displasia ectodérmica congênita rara, caracterizada pela associação de lesões hiperceratóticas de pele, surdez neurossensorial e ceratite. O comprometimento ocular ocorre em 95% dos portadores da síndrome. Embora as manifestações dermatológicas tenham sido bastante estudadas, sabe-se pouco sobre o manejo e o prognóstico do acometimento oftalmológico. Até o momento, o tratamento ocular da síndrome KID inclui tratamento sintomático, não havendo na literatura drogas ou tratamento cirúrgico que possam modificar o curso e prognóstico da doença. Neste relato de caso, descrevemos os achados oftalmológicos de um portador de síndrome KID e o uso de bevacizumab (Avastin®) subconjuntival como sugestão para o tratamento da neovascularização corneana. Apesar da ausência de melhora e da raridade da doença, os autores acreditam que a utilização do bevacizumab subconjuntival possa ser útil para o tratamento da neovascularização corneana que se estabelece na síndrome KID e incentivam os pesquisadores a se aprofundar neste tema.
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O comprometimento ocular ocorre em 95% dos portadores da síndrome. Embora as manifestações dermatológicas tenham sido bastante estudadas, sabe-se pouco sobre o manejo e o prognóstico do acometimento oftalmológico. Até o momento, o tratamento ocular da síndrome KID inclui tratamento sintomático, não havendo na literatura drogas ou tratamento cirúrgico que possam modificar o curso e prognóstico da doença. Neste relato de caso, descrevemos os achados oftalmológicos de um portador de síndrome KID e o uso de bevacizumab (Avastin®) subconjuntival como sugestão para o tratamento da neovascularização corneana. Apesar da ausência de melhora e da raridade da doença, os autores acreditam que a utilização do bevacizumab subconjuntival possa ser útil para o tratamento da neovascularização corneana que se estabelece na síndrome KID e incentivam os pesquisadores a se aprofundar neste tema.</description><identifier>ISSN: 1678-2925</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0004-27492010000300015</identifier><language>por</language><publisher>Conselho Brasileiro de Oftalmologia</publisher><subject>OPHTHALMOLOGY</subject><ispartof>Arquivos brasileiros de oftalmologia, 2010-06, Vol.73 (3), p.285-290</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24149,27923,27924</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Caye, Luiza</creatorcontrib><creatorcontrib>Scheid, Karin</creatorcontrib><creatorcontrib>Pizzol, Melissa Manfroi Dal</creatorcontrib><creatorcontrib>Freda, Roberto</creatorcontrib><title>Uso do bevacizumab (Avastin®) na síndrome KID: relato de caso</title><title>Arquivos brasileiros de oftalmologia</title><addtitle>Arq. 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