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Descrição, produtividade e estabilidade da cultivar de soja IAC-23, resistente a insetos
A cultivar de soja IAC-23 foi obtida pelo método genealógico modificado, a partir do cruzamento BR-6 X IAC 83-23, tendo sido avaliada com a designação IAC 93-345, em 14 ambientes, nos Estados de São Paulo e de Minas Gerais. Os ensaios finais foram desenvolvidos em Conceição das Alagoas (MG), Mococa...
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Published in: | Bragantia 2003, Vol.62 (1), p.19-27 |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
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description | A cultivar de soja IAC-23 foi obtida pelo método genealógico modificado, a partir do cruzamento BR-6 X IAC 83-23, tendo sido avaliada com a designação IAC 93-345, em 14 ambientes, nos Estados de São Paulo e de Minas Gerais. Os ensaios finais foram desenvolvidos em Conceição das Alagoas (MG), Mococa (SP) e Campinas (SP), em 1994/95; em Conceição das Alagoas, Campinas, Morro Agudo (SP) e Tarumã (SP) em 1995/96; Conceição das Alagoas, Mococa, Campinas, Morro Agudo, Tarumã e Ribeirão Preto (SP), em 1996/97; e em Campinas em 1998/99. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Em semeaduras de novembro, esse cultivar precoce, com período juvenil longo, floresceu aos 43 dias, após a semeadura, e suas plantas atingiram 67 cm de estatura. A duração entre a emergência das plântulas e o estádio de maturação (R-8) foi de 106 dias, dentro do grupo de maturação precoce. O rendimento médio de grãos foi de 3.017 kg.ha-1. As plantas na maturação apresentam pubescência marrom e sementes amarelas com hilo marrom. Essa cultivar apresenta resistência às doenças pústula-bacteriana (Xanthomonas campestris pv. glycines), fogo-selvagem (Pseudomonas syringae pv. tabaci), cancro-da-haste (Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis) e mancha-café ("soybean mosaic virus", SMV). Apresenta também resistência a insetos mastigadores e sugadores, semelhante à cultivar IAC-17 e superior à IAS-5. A produtividade e estabilidade apresentadas pela cultivar IAC-23 sugerem sua indicação para condições edafoclimáticas similares às dos experimentos realizados. |
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Os ensaios finais foram desenvolvidos em Conceição das Alagoas (MG), Mococa (SP) e Campinas (SP), em 1994/95; em Conceição das Alagoas, Campinas, Morro Agudo (SP) e Tarumã (SP) em 1995/96; Conceição das Alagoas, Mococa, Campinas, Morro Agudo, Tarumã e Ribeirão Preto (SP), em 1996/97; e em Campinas em 1998/99. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Em semeaduras de novembro, esse cultivar precoce, com período juvenil longo, floresceu aos 43 dias, após a semeadura, e suas plantas atingiram 67 cm de estatura. A duração entre a emergência das plântulas e o estádio de maturação (R-8) foi de 106 dias, dentro do grupo de maturação precoce. O rendimento médio de grãos foi de 3.017 kg.ha-1. As plantas na maturação apresentam pubescência marrom e sementes amarelas com hilo marrom. Essa cultivar apresenta resistência às doenças pústula-bacteriana (Xanthomonas campestris pv. glycines), fogo-selvagem (Pseudomonas syringae pv. tabaci), cancro-da-haste (Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis) e mancha-café ("soybean mosaic virus", SMV). Apresenta também resistência a insetos mastigadores e sugadores, semelhante à cultivar IAC-17 e superior à IAS-5. A produtividade e estabilidade apresentadas pela cultivar IAC-23 sugerem sua indicação para condições edafoclimáticas similares às dos experimentos realizados.</description><identifier>ISSN: 1678-4499</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0006-87052003000100003</identifier><language>por</language><publisher>Instituto Agronômico de Campinas</publisher><subject>AGRICULTURE, MULTIDISCIPLINARY</subject><ispartof>Bragantia, 2003, Vol.62 (1), p.19-27</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24150,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Miranda, Manoel Albino Coelho de</creatorcontrib><creatorcontrib>Braga, Nelson Raimundo</creatorcontrib><creatorcontrib>Lourenção, André Luiz</creatorcontrib><creatorcontrib>Miranda, Fernando Toledo Santos de</creatorcontrib><creatorcontrib>Unêda, Sandra Helena</creatorcontrib><creatorcontrib>Ito, Margarida Fumiko</creatorcontrib><title>Descrição, produtividade e estabilidade da cultivar de soja IAC-23, resistente a insetos</title><title>Bragantia</title><addtitle>Bragantia</addtitle><description>A cultivar de soja IAC-23 foi obtida pelo método genealógico modificado, a partir do cruzamento BR-6 X IAC 83-23, tendo sido avaliada com a designação IAC 93-345, em 14 ambientes, nos Estados de São Paulo e de Minas Gerais. Os ensaios finais foram desenvolvidos em Conceição das Alagoas (MG), Mococa (SP) e Campinas (SP), em 1994/95; em Conceição das Alagoas, Campinas, Morro Agudo (SP) e Tarumã (SP) em 1995/96; Conceição das Alagoas, Mococa, Campinas, Morro Agudo, Tarumã e Ribeirão Preto (SP), em 1996/97; e em Campinas em 1998/99. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Em semeaduras de novembro, esse cultivar precoce, com período juvenil longo, floresceu aos 43 dias, após a semeadura, e suas plantas atingiram 67 cm de estatura. A duração entre a emergência das plântulas e o estádio de maturação (R-8) foi de 106 dias, dentro do grupo de maturação precoce. O rendimento médio de grãos foi de 3.017 kg.ha-1. As plantas na maturação apresentam pubescência marrom e sementes amarelas com hilo marrom. Essa cultivar apresenta resistência às doenças pústula-bacteriana (Xanthomonas campestris pv. glycines), fogo-selvagem (Pseudomonas syringae pv. tabaci), cancro-da-haste (Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis) e mancha-café ("soybean mosaic virus", SMV). Apresenta também resistência a insetos mastigadores e sugadores, semelhante à cultivar IAC-17 e superior à IAS-5. 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Os ensaios finais foram desenvolvidos em Conceição das Alagoas (MG), Mococa (SP) e Campinas (SP), em 1994/95; em Conceição das Alagoas, Campinas, Morro Agudo (SP) e Tarumã (SP) em 1995/96; Conceição das Alagoas, Mococa, Campinas, Morro Agudo, Tarumã e Ribeirão Preto (SP), em 1996/97; e em Campinas em 1998/99. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Em semeaduras de novembro, esse cultivar precoce, com período juvenil longo, floresceu aos 43 dias, após a semeadura, e suas plantas atingiram 67 cm de estatura. A duração entre a emergência das plântulas e o estádio de maturação (R-8) foi de 106 dias, dentro do grupo de maturação precoce. O rendimento médio de grãos foi de 3.017 kg.ha-1. As plantas na maturação apresentam pubescência marrom e sementes amarelas com hilo marrom. Essa cultivar apresenta resistência às doenças pústula-bacteriana (Xanthomonas campestris pv. glycines), fogo-selvagem (Pseudomonas syringae pv. tabaci), cancro-da-haste (Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis) e mancha-café ("soybean mosaic virus", SMV). Apresenta também resistência a insetos mastigadores e sugadores, semelhante à cultivar IAC-17 e superior à IAS-5. A produtividade e estabilidade apresentadas pela cultivar IAC-23 sugerem sua indicação para condições edafoclimáticas similares às dos experimentos realizados.</abstract><pub>Instituto Agronômico de Campinas</pub><doi>10.1590/S0006-87052003000100003</doi><tpages>9</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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