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Influência do dano físico na fisiologia pós-colheita de folhas de taioba

Folhas de taioba danificadas fisicamente tornam-se amarelas e escuras na região do dano. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do dano físico sobre o metabolismo pós-colheita de folhas de taioba. Para esse fim, avaliou-se o teor de clorofila e o acúmulo de compostos fenólicos solúvei...

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Published in:Bragantia 2011, Vol.70 (3), p.682-687
Main Authors: Mendes, Teresa Drummond Correia, Santos, Joice Simone dos, Vieira, Luciana Marques, Cardoso, Deise Silva Castro Pimentel, Finger, Fernando Luiz
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Description
Summary:Folhas de taioba danificadas fisicamente tornam-se amarelas e escuras na região do dano. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do dano físico sobre o metabolismo pós-colheita de folhas de taioba. Para esse fim, avaliou-se o teor de clorofila e o acúmulo de compostos fenólicos solúveis em discos foliares de taioba que continham furos realizados com uma agulha em um dos lados da folha, simulando os danos sofridos no campo e transporte. O lado não danificado foi usado como tratamento controle. Para a avaliação da produção de etileno e CO2, discos foliares danificados e intactos foram infiltrados com ácido 1-carboxílico-1-aminociclopropano (ACC) ou com água desionizada. Houve acentuada queda de clorofila nas primeiras 24 horas após a colheita, porém, o dano físico não estimulou a degradação da clorofila ou elevação da produção de etileno. Entretanto, nos discos foliares danificados e infiltrados com ACC, houve aumento transiente na produção de etileno após 4 horas da realização do dano. Essa resposta demonstra que a enzima ACC sintase não é estimulada pelo dano e a enzima ACC oxidase tem sua atividade aumentada apenas por um curto período. Em contrapartida, as folhas danificadas tiveram maior acúmulo de compostos fenólicos e elevada taxa respiratória.
ISSN:1678-4499
DOI:10.1590/S0006-87052011000300026