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Mudança de conduta cirúrgica motivada pela ecocardiografia transesofágica intraoperatória

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A utilização da ecocardiografia transesofágica (ETE) é de valor indiscutível em procedimentos cirúrgicos como valvoplastias, cirurgias da aorta torácica e correções de cardiopatias congênitas. Entre as grandes vantagens da utilização da ETE destacam-se a pouca invasividade...

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Published in:Revista brasileira de anestesiologia 2010-04, Vol.60 (2), p.192-194
Main Authors: Silva, Alexander Alves da, Silva, Enis Donizete, Segurado, Arthur Vitor Rosenti, Kimachi, Pedro Paulo, Simões, Claudia Marques
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Description
Summary:JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A utilização da ecocardiografia transesofágica (ETE) é de valor indiscutível em procedimentos cirúrgicos como valvoplastias, cirurgias da aorta torácica e correções de cardiopatias congênitas. Entre as grandes vantagens da utilização da ETE destacam-se a pouca invasividade do método e a capacidade de agregar informações que podem alterar o curso da cirurgia. O objetivo deste relato foi apresentar um caso onde a condução cirúrgica da paciente foi alterada em decorrência de novos diagnósticos feitos pela ecocardiografia transesofágica no intraoperatório e ressaltar a importância da utilização do eco transesofágico em cirurgias para correção de cardiopatia congênita. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 28 anos, ASA II, com história de dispneia progressiva aos médios e depois pequenos esforços, veio encaminhada de outro serviço para correção cirúrgica eletiva de estenose da valva pulmonar diagnosticada pela ecocardiografia transtorácica. A ecocardiografia transesofágica intraoperatória evidenciou presença do forâmen oval patente, estenose infundibular da via de saída do ventrículo direito e comunicação interventricular (CIV) perimembranosa subaórtica medindo 0,4 cm com fluxo da esquerda para direita. Após a entrada da paciente em circulação extracorpórea foram confirmados os diagnósticos mencionados acima, e a cirurgia realizada incluiu o fechamento do forâmen oval e da CIV e a ressecção da estenose do infundíbulo. Não houve intercorrências cirúrgicas, e a paciente foi encaminhada intubada para a unidade de terapia intensiva. CONCLUSÕES: A ecocardiografia transesofágica em pacientes submetidos à correção de cardiopatia congênita é de extrema utilidade, pois, além de ajudar no manejo hemodinâmico do paciente, pode trazer novas informações, capazes de melhorar o resultado final da cirurgia.
ISSN:1806-907X
DOI:10.1590/S0034-70942010000200012