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Prevalência dos sintomas otológicos na desordem temperomandibular: estudo de 126 casos

Introdução: A presença de sintomas otológicos associados à desordem temporomandibular (DTM) é discutida há seis décadas; entretanto, sua etiologia ainda permanece obscura. Forma de estudo: Prospectivo clínico randomizado. Objetivo: Neste estudo foram avaliadas a prevalência de sintomas otológicos na...

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Published in:Revista brasileira de otorrinolaringologia 2001-09, Vol.67 (5), p.627-633
Main Authors: Pascoal, Maria I. N., Rapoport, Abrão, Chagas, José F. S., Pascoal, Maria B.N., Costa, Claudiney C., Magna, Luis Antonio
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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description Introdução: A presença de sintomas otológicos associados à desordem temporomandibular (DTM) é discutida há seis décadas; entretanto, sua etiologia ainda permanece obscura. Forma de estudo: Prospectivo clínico randomizado. Objetivo: Neste estudo foram avaliadas a prevalência de sintomas otológicos na DTM, sua correlação com a dor muscular e a ausência de dentes posteriores. Material e Método: Foram avaliados 126 pacientes portadores de DTM, através de questionário subjetivo dos sintomas, palpação dos músculos de mastigação, temporal, masséter, pterigóideo lateral, pterigóideo medial, digástrico, tendão do músculo temporal e dos músculos esternocleidomastóideo e trapézio. Foram feitas radiografias panorâmica e transcraniana e modelos de gesso das arcadas superior e inferior dos pacientes. Os dados obtidos foram analisados através do Teste Exato de Fisher, com percentil de significância menor que 0,05. Resultados: Houve presença de sintomas otológicos em 80% dos pacientes, sendo que 50% apresentavam dor referida em ouvido; 52%, plenitude auricular; 50%, tinitus; 34%, tontura; 9%, sensação de vertigem; e 10% relataram hipoacusia. O músculo pterigóideo lateral foi o músculo mais sensível em 94% dos pacientes, seguido do músculo temporal em 69%, masséter em 62%, digástrico em 60%, pterigóideo medial em 50%, tendão do músculo temporal e esternocleidomastóideo em 49% e trapézio em 42% dos pacientes. Houve significância para dor muscular, e a presença de sintomas otológicos, nos músculos masséter e esternocleidomastóideo. Os sintomas tinitus, plenitude auricular e dor referida em ouvido apresentaram alta correlação de significância entre si. Não houve significância para a ausência de dentição e sintomas otológicos. Conclusão: 1) Dor referida em ouvido, tínitus, plenitude auricular e tontura foram prevalentes; 2) os sintomas otológicos presentes na DTM podem estar relacionados com a dor muscular em masséter e esternocleidomastóideo; 3) não houve correlação entre os sintomas otológicos e a ausência de dentes posteriores.
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Foram feitas radiografias panorâmica e transcraniana e modelos de gesso das arcadas superior e inferior dos pacientes. Os dados obtidos foram analisados através do Teste Exato de Fisher, com percentil de significância menor que 0,05. Resultados: Houve presença de sintomas otológicos em 80% dos pacientes, sendo que 50% apresentavam dor referida em ouvido; 52%, plenitude auricular; 50%, tinitus; 34%, tontura; 9%, sensação de vertigem; e 10% relataram hipoacusia. O músculo pterigóideo lateral foi o músculo mais sensível em 94% dos pacientes, seguido do músculo temporal em 69%, masséter em 62%, digástrico em 60%, pterigóideo medial em 50%, tendão do músculo temporal e esternocleidomastóideo em 49% e trapézio em 42% dos pacientes. Houve significância para dor muscular, e a presença de sintomas otológicos, nos músculos masséter e esternocleidomastóideo. Os sintomas tinitus, plenitude auricular e dor referida em ouvido apresentaram alta correlação de significância entre si. Não houve significância para a ausência de dentição e sintomas otológicos. Conclusão: 1) Dor referida em ouvido, tínitus, plenitude auricular e tontura foram prevalentes; 2) os sintomas otológicos presentes na DTM podem estar relacionados com a dor muscular em masséter e esternocleidomastóideo; 3) não houve correlação entre os sintomas otológicos e a ausência de dentes posteriores.</description><identifier>ISSN: 0034-7299</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0034-72992001000500005</identifier><language>por</language><publisher>ABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial</publisher><subject>OTORHINOLARYNGOLOGY</subject><ispartof>Revista brasileira de otorrinolaringologia, 2001-09, Vol.67 (5), p.627-633</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,776,780,881,24129,27901,27902</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Pascoal, Maria I. 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Material e Método: Foram avaliados 126 pacientes portadores de DTM, através de questionário subjetivo dos sintomas, palpação dos músculos de mastigação, temporal, masséter, pterigóideo lateral, pterigóideo medial, digástrico, tendão do músculo temporal e dos músculos esternocleidomastóideo e trapézio. Foram feitas radiografias panorâmica e transcraniana e modelos de gesso das arcadas superior e inferior dos pacientes. Os dados obtidos foram analisados através do Teste Exato de Fisher, com percentil de significância menor que 0,05. Resultados: Houve presença de sintomas otológicos em 80% dos pacientes, sendo que 50% apresentavam dor referida em ouvido; 52%, plenitude auricular; 50%, tinitus; 34%, tontura; 9%, sensação de vertigem; e 10% relataram hipoacusia. O músculo pterigóideo lateral foi o músculo mais sensível em 94% dos pacientes, seguido do músculo temporal em 69%, masséter em 62%, digástrico em 60%, pterigóideo medial em 50%, tendão do músculo temporal e esternocleidomastóideo em 49% e trapézio em 42% dos pacientes. Houve significância para dor muscular, e a presença de sintomas otológicos, nos músculos masséter e esternocleidomastóideo. Os sintomas tinitus, plenitude auricular e dor referida em ouvido apresentaram alta correlação de significância entre si. Não houve significância para a ausência de dentição e sintomas otológicos. Conclusão: 1) Dor referida em ouvido, tínitus, plenitude auricular e tontura foram prevalentes; 2) os sintomas otológicos presentes na DTM podem estar relacionados com a dor muscular em masséter e esternocleidomastóideo; 3) não houve correlação entre os sintomas otológicos e a ausência de dentes posteriores.</description><subject>OTORHINOLARYNGOLOGY</subject><issn>0034-7299</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2001</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNplkE1KxEAQhXuh4Dh6BvsCGat_0ul2J4M_AwMKKrgLne6KZEjSkko8lFuPMBcz_uDGTT2o91H1eIydCViJ3MH5A4DSWSGdkwACAHL4Ggds8WccsWOiHYAslDUL9nw_4Jtv9-99aDyPiTg1_Zg6TzyNqd1_vDRhXvazh5SGiB0fsXvFYUb62FRT64cLjjROMc0IF9Lw4CnRCTusfUt4-qtL9nR99bi-zbZ3N5v15TYjkZs8Ey4GH4TJUVTWGT3HRudRC6NtlDpY6XRhrZU1BgeqAmdUEFApDHVhvFVLtvq5S6HBNpW7NA39_LD87qL814X6BLjLVgU</recordid><startdate>20010901</startdate><enddate>20010901</enddate><creator>Pascoal, Maria I. 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