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Resultados Imediatos após Múltiplos Enxertos Arteriais em Cirurgia de Revascularização Miocárdica no Estado de São Paulo: Estudo de Coorte
Resumo Fundamento Os resultados a curto prazo após o uso de enxertos arteriais ainda suscitam questionamentos e dúvidas na sociedade médica. Objetivo Comparar os resultados imediatos de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio com enxerto arterial único versus enxertos arteri...
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Published in: | Arquivos brasileiros de cardiologia 2023, Vol.120 (3) |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
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Summary: | Resumo Fundamento Os resultados a curto prazo após o uso de enxertos arteriais ainda suscitam questionamentos e dúvidas na sociedade médica. Objetivo Comparar os resultados imediatos de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio com enxerto arterial único versus enxertos arteriais múltiplos. Métodos Estudo de coorte transversal no Registro Paulista de Cirurgia Cardiovascular II (REPLICCAR II). Os dados perioperatórios de 3122 pacientes foram agrupados pelo número de enxertos arteriais utilizados e seus desfechos foram comparados: reoperação, infecção profunda da ferida torácica (IPFT), acidente vascular cerebral, lesão renal aguda, intubação prolongada (>24 horas), tempo de internação curta (14 dias), morbidade e mortalidade. O Propensity Score Matching (PSM) correspondeu a 1062 pacientes, ajustado para o risco de mortalidade. Resultados Após PSM, o grupo enxerto arterial único apresentou pacientes com idade avançada, mais ex-fumantes, hipertensos, diabéticos, portadores de angina estável e infarto do miocárdio prévio. Nos enxertos arteriais múltiplos houve predomínio do sexo masculino, pneumonia recente e cirurgias de urgência. Após o procedimento, houve maior incidência de derrame pleural (p=0,042), pneumonia (p=0,01), reintubação (p=0,006), IPFT (p=0,007) e desbridamento esternal (p=0,015) no grupo de enxertos multiarteriais, porém, menor necessidade de hemotransfusão (p=0,005), infecções de extremidades (p=0,002) e menor tempo de internação (p=0,036). O uso bilateral da artéria torácica interna não foi relacionado ao aumento da taxa de IPFT, e sim a hemoglobina glicosilada >6,40% (p=0,048). Conclusão Pacientes submetidos a técnica multiarterial apresentaram maior incidência de complicações pulmonares e IPFT, sendo que a hemoglobina glicosilada ≥6,40% teve maior influência no resultado infeccioso do que a escolha dos enxertos. |
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ISSN: | 1678-4170 |
DOI: | 10.36660/abc.20220627 |