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Quando a fase de equilíbrio pode ser suprimida nos exames de tomografia computadorizada de abdome?
OBJETIVO: Avaliar a necessidade de realização da fase de equilíbrio nos exames de tomografia computadorizada de abdome. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo retrospectivo, transversal e observacional, avaliando 219 exames consecutivos de tomografia computadorizada de abdome com contraste intraven...
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Published in: | Radiologia brasileira 2013-04, Vol.46 (2), p.65-70 |
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description | OBJETIVO: Avaliar a necessidade de realização da fase de equilíbrio nos exames de tomografia computadorizada de abdome. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo retrospectivo, transversal e observacional, avaliando 219 exames consecutivos de tomografia computadorizada de abdome com contraste intravenoso, realizados num período de três meses, com diversas indicações clínicas. Para cada exame foram emitidos dois pareceres, um avaliando o exame sem a fase de equilíbrio (primeira análise) e o outro avaliando todas as fases em conjunto (segunda análise). Ao final de cada avaliação, foi estabelecido se houve mudança nos diagnósticos principais e secundários, entre a primeira e a segunda análise. Foi utilizada a extensão do teste exato de Fisher para avaliar a modificação dos diagnósticos principais (p < 0,05 como significante). RESULTADOS: Entre os 219 casos avaliados, a supressão da fase de equilíbrio provocou alteração no diagnóstico principal em apenas um exame (0,46%; p > 0,999). Com relação aos diagnósticos secundários, cinco exames (2,3%) foram modificados. CONCLUSÃO: Para indicações clínicas como estadiamento tumoral, abdome agudo e pesquisa de coleção abdominal, a fase de equilíbrio não acrescenta contribuição diagnóstica expressiva, podendo ser suprimida dos protocolos de exame. |
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MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo retrospectivo, transversal e observacional, avaliando 219 exames consecutivos de tomografia computadorizada de abdome com contraste intravenoso, realizados num período de três meses, com diversas indicações clínicas. Para cada exame foram emitidos dois pareceres, um avaliando o exame sem a fase de equilíbrio (primeira análise) e o outro avaliando todas as fases em conjunto (segunda análise). Ao final de cada avaliação, foi estabelecido se houve mudança nos diagnósticos principais e secundários, entre a primeira e a segunda análise. Foi utilizada a extensão do teste exato de Fisher para avaliar a modificação dos diagnósticos principais (p < 0,05 como significante). RESULTADOS: Entre os 219 casos avaliados, a supressão da fase de equilíbrio provocou alteração no diagnóstico principal em apenas um exame (0,46%; p > 0,999). Com relação aos diagnósticos secundários, cinco exames (2,3%) foram modificados. CONCLUSÃO: Para indicações clínicas como estadiamento tumoral, abdome agudo e pesquisa de coleção abdominal, a fase de equilíbrio não acrescenta contribuição diagnóstica expressiva, podendo ser suprimida dos protocolos de exame.</description><identifier>ISSN: 1678-7099</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0100-39842013000200008</identifier><language>por</language><publisher>Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem</publisher><subject>RADIOLOGY, NUCLEAR MEDICINE & MEDICAL IMAGING</subject><ispartof>Radiologia brasileira, 2013-04, Vol.46 (2), p.65-70</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24150,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Salvadori, Priscila Silveira</creatorcontrib><creatorcontrib>Costa, Manuel Cerqueira</creatorcontrib><creatorcontrib>Romano, Ricardo Francisco Tavares</creatorcontrib><creatorcontrib>Galvão, Breno Vitor Tomaz</creatorcontrib><creatorcontrib>Monjardim, Rodrigo da Fonseca</creatorcontrib><creatorcontrib>Bretas, Elisa Almeida Sathler</creatorcontrib><creatorcontrib>Rios, Lucas Torres</creatorcontrib><creatorcontrib>Shigueoka, David Carlos</creatorcontrib><creatorcontrib>Caldana, Rogerio Pedreschi</creatorcontrib><creatorcontrib>D'Ippolito, Giuseppe</creatorcontrib><title>Quando a fase de equilíbrio pode ser suprimida nos exames de tomografia computadorizada de abdome?</title><title>Radiologia brasileira</title><addtitle>Radiol Bras</addtitle><description>OBJETIVO: Avaliar a necessidade de realização da fase de equilíbrio nos exames de tomografia computadorizada de abdome. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo retrospectivo, transversal e observacional, avaliando 219 exames consecutivos de tomografia computadorizada de abdome com contraste intravenoso, realizados num período de três meses, com diversas indicações clínicas. Para cada exame foram emitidos dois pareceres, um avaliando o exame sem a fase de equilíbrio (primeira análise) e o outro avaliando todas as fases em conjunto (segunda análise). Ao final de cada avaliação, foi estabelecido se houve mudança nos diagnósticos principais e secundários, entre a primeira e a segunda análise. Foi utilizada a extensão do teste exato de Fisher para avaliar a modificação dos diagnósticos principais (p < 0,05 como significante). RESULTADOS: Entre os 219 casos avaliados, a supressão da fase de equilíbrio provocou alteração no diagnóstico principal em apenas um exame (0,46%; p > 0,999). Com relação aos diagnósticos secundários, cinco exames (2,3%) foram modificados. CONCLUSÃO: Para indicações clínicas como estadiamento tumoral, abdome agudo e pesquisa de coleção abdominal, a fase de equilíbrio não acrescenta contribuição diagnóstica expressiva, podendo ser suprimida dos protocolos de exame.</description><subject>RADIOLOGY, NUCLEAR MEDICINE & MEDICAL IMAGING</subject><issn>1678-7099</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2013</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNplUEtKBDEUzELBcfQM5gI9viTdSWclMviDARF13bzORzJ0d8ZkGsQ7eQovZvzsXBQFVUUVFCFnDFas0XD-CAygErqtOTABALwA2gOyYFK1lQKtj8hxztviKKHkgpiHGScbKVKP2VHrqHudw_D50acQ6S4WIbtE87xLYQwW6RQzdW84uvwd3scxviT0AamJ427eo40pvGMJFhd7G0d3cUIOPQ7Znf7xkjxfXz2tb6vN_c3d-nJTZda0bVV7IS0w7JVHx7U2gveN7S3rOUKtkBmQSjZGeqktGiHQe2-kcVxKpSwXS7L67c0muCF22zinqQx2P7d0_24RX8EEWrQ</recordid><startdate>20130401</startdate><enddate>20130401</enddate><creator>Salvadori, Priscila Silveira</creator><creator>Costa, Manuel Cerqueira</creator><creator>Romano, Ricardo Francisco Tavares</creator><creator>Galvão, Breno Vitor Tomaz</creator><creator>Monjardim, Rodrigo da Fonseca</creator><creator>Bretas, Elisa Almeida Sathler</creator><creator>Rios, Lucas Torres</creator><creator>Shigueoka, David Carlos</creator><creator>Caldana, Rogerio Pedreschi</creator><creator>D'Ippolito, Giuseppe</creator><general>Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem</general><scope>GPN</scope></search><sort><creationdate>20130401</creationdate><title>Quando a fase de equilíbrio pode ser suprimida nos exames de tomografia computadorizada de abdome?</title><author>Salvadori, Priscila Silveira ; Costa, Manuel Cerqueira ; Romano, Ricardo Francisco Tavares ; Galvão, Breno Vitor Tomaz ; Monjardim, Rodrigo da Fonseca ; Bretas, Elisa Almeida Sathler ; Rios, Lucas Torres ; Shigueoka, David Carlos ; Caldana, Rogerio Pedreschi ; D'Ippolito, Giuseppe</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-s1588-4f36d01ab7fae299c32b5dbd1b2a047a1c06765c6f69dac33afffc6ce26677d23</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2013</creationdate><topic>RADIOLOGY, NUCLEAR MEDICINE & MEDICAL IMAGING</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Salvadori, Priscila Silveira</creatorcontrib><creatorcontrib>Costa, Manuel Cerqueira</creatorcontrib><creatorcontrib>Romano, Ricardo Francisco Tavares</creatorcontrib><creatorcontrib>Galvão, Breno Vitor Tomaz</creatorcontrib><creatorcontrib>Monjardim, Rodrigo da Fonseca</creatorcontrib><creatorcontrib>Bretas, Elisa Almeida Sathler</creatorcontrib><creatorcontrib>Rios, Lucas Torres</creatorcontrib><creatorcontrib>Shigueoka, David Carlos</creatorcontrib><creatorcontrib>Caldana, Rogerio Pedreschi</creatorcontrib><creatorcontrib>D'Ippolito, Giuseppe</creatorcontrib><collection>SciELO</collection><jtitle>Radiologia brasileira</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Salvadori, Priscila Silveira</au><au>Costa, Manuel Cerqueira</au><au>Romano, Ricardo Francisco Tavares</au><au>Galvão, Breno Vitor Tomaz</au><au>Monjardim, Rodrigo da Fonseca</au><au>Bretas, Elisa Almeida Sathler</au><au>Rios, Lucas Torres</au><au>Shigueoka, David Carlos</au><au>Caldana, Rogerio Pedreschi</au><au>D'Ippolito, Giuseppe</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Quando a fase de equilíbrio pode ser suprimida nos exames de tomografia computadorizada de abdome?</atitle><jtitle>Radiologia brasileira</jtitle><addtitle>Radiol Bras</addtitle><date>2013-04-01</date><risdate>2013</risdate><volume>46</volume><issue>2</issue><spage>65</spage><epage>70</epage><pages>65-70</pages><issn>1678-7099</issn><abstract>OBJETIVO: Avaliar a necessidade de realização da fase de equilíbrio nos exames de tomografia computadorizada de abdome. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo retrospectivo, transversal e observacional, avaliando 219 exames consecutivos de tomografia computadorizada de abdome com contraste intravenoso, realizados num período de três meses, com diversas indicações clínicas. Para cada exame foram emitidos dois pareceres, um avaliando o exame sem a fase de equilíbrio (primeira análise) e o outro avaliando todas as fases em conjunto (segunda análise). Ao final de cada avaliação, foi estabelecido se houve mudança nos diagnósticos principais e secundários, entre a primeira e a segunda análise. Foi utilizada a extensão do teste exato de Fisher para avaliar a modificação dos diagnósticos principais (p < 0,05 como significante). RESULTADOS: Entre os 219 casos avaliados, a supressão da fase de equilíbrio provocou alteração no diagnóstico principal em apenas um exame (0,46%; p > 0,999). Com relação aos diagnósticos secundários, cinco exames (2,3%) foram modificados. CONCLUSÃO: Para indicações clínicas como estadiamento tumoral, abdome agudo e pesquisa de coleção abdominal, a fase de equilíbrio não acrescenta contribuição diagnóstica expressiva, podendo ser suprimida dos protocolos de exame.</abstract><pub>Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem</pub><doi>10.1590/S0100-39842013000200008</doi><tpages>6</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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