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As ações do serviço de saúde voltadas para o âmbito individual e pouco coletivo

Este estudo avalia a compreensão sobre o modelo de atenção básica nas ações de saúde. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa exploratória, desenvolvida em Unidades de Saúde da Família (USFs) de Marília, com amostra composta por profissionais de saúde, usuários e estudantes de Medicina e En...

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Published in:Revista brasileira de educação médica 2012-03, Vol.36 (1 suppl 1), p.57-63
Main Authors: Costa, Maria Cristina Guimarães da, Ramalhão, Chrystinie de Lourdes, Pettersen, Amanda de Gouvêa, Pio, Julio Augusto Trindade, Berbare, Sarah, Melo, Vanessa Ferreira Amorim de, Crempe, Yuri Bonicelii
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Description
Summary:Este estudo avalia a compreensão sobre o modelo de atenção básica nas ações de saúde. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa exploratória, desenvolvida em Unidades de Saúde da Família (USFs) de Marília, com amostra composta por profissionais de saúde, usuários e estudantes de Medicina e Enfermagem inseridos nas unidades. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e analisados pela técnica de análise de conteúdo, modalidade temática. Pôde-se observar que, independentemente da categoria entrevistada e da área onde se encontra a USF, a compreensão dos entrevistados sobre o modelo de atenção é o modelo médico-assistencial privatista, que reflete o predomínio das ações curativas em uma relação individualista, operada diretamente pelo médico e oferecida na demanda espontânea, não sendo exclusiva do setor privado. Foi proposto utilizar o espaço de grupos organizados para educação em saúde, em que trabalhadores e usuários são participantes para uma interação com as necessidades da comunidade e participação ativa dos usuários no planejamento do serviço, além de investimento nas ações de promoção e prevenção, o que causaria adesão da população e geraria credibilidade no modelo não médico-centrado.
ISSN:1981-5271
DOI:10.1590/S0100-55022012000200008