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Fatores de risco associados à ocorrência de linfadenite em suínos na fase de crescimento-terminação

Realizou-se estudo epidemiológico em 60 unidades de terminação de suínos (UT), pertencentes a produtores integrados às principais agroindústrias dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esses produtores foram selecionados em função da ocorrência de linfadenite em lotes de suínos abatidos....

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Published in:Pesquisa Veterinária Brasileira 2004, Vol.24 (3), p.120-122
Main Authors: Amaral, Armando Lopes(Embrapa Suínos e Aves Departamento Epidemiologia), Morés, Nelson(Embrapa Suínos e Aves Departamento Patologia Animal), Barioni Júnior, Waldomiro(Embrapa Suínos e Aves Departamento Estatística), Ventura, Lauren(Associação Catarinense de Criadores de Suínos ,Associação das Indústrias de Carnes de Santa Catarina ,Embrapa Suínos e Aves Departamento Sanidade Suína), Silva, Roberto Aguilar Machado da(Embrapa Pantanal Departamento Patologia Clínica), Silva, Virgínia Santiago da(Embrapa Suínos e Aves Departamento Epidemiologia)
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
Online Access:Get full text
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Description
Summary:Realizou-se estudo epidemiológico em 60 unidades de terminação de suínos (UT), pertencentes a produtores integrados às principais agroindústrias dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esses produtores foram selecionados em função da ocorrência de linfadenite em lotes de suínos abatidos. O tamanho dos lotes acompanhados em cada UT variou de 22 a 960 suínos. Os animais foram considerados positivos ou negativos para linfadenite, pela avaliação de rotina do Serviço de Inspeção Federal (SIF) no abate. Para coleta dos dados nas UT, foi aplicado um questionário com 156 variáveis em uma única visita às granjas. Nos lotes das 60 UT estudadas, a percentagem de animais positivos para linfadenite foi de 10,37%. Do conjunto de variáveis analisadas foram identificados nove fatores de risco (variáveis explicativas) associados à ocorrência de linfadenite (variável objetiva), os quais são: a má higiene dos comedouros e bebedouros, a água não tratada, a má conservação das instalações, o transporte de ração e animais com o mesmo caminhão, a produção de ração na propriedade, o acesso de outros animais à fabrica de ração, a estocagem de ração pronta em caixas ou sacos e o manejo na produção de animais em sistema contínuo. An epidemiological study in 60 units of swine termination (UT), pertaining to producers integrated with the main Agribusiness of the States of Santa Catarina and Rio Grande do Sul. These units had been selected due to the occurrence of lymphadenitis in slaughtered pigs. The batch size studied in each UT varied from 22 to 960 pigs. The animals were considered positive or negative for lymphadenitis, following the evaluation routine of the Service of Federal Inspection (SIF) at slaughter. For data collection at the UTs, a questionnaire with 156 variables was applied at a single visit to the farms. In the 60 UT studied, the percentage of positive animals for lymphadenitis was 10.37%. Among the variables analyzed, nine risk factors were identified (explicative variables) and associated with the occurrence of lymphadenitis (objective variables). The explicative variables were: bad hygiene of the feeders and drinking fountains, untreated drinking water, bad conservation of the facilities, use of the same truck for ration and animal transportation, production of ration inside the farm, free access of other animals to the ingredients of ration, storage of ready usable ration in boxes or bags and handling of the production of animals in an continuous system
ISSN:0100-736X
1678-5150
DOI:10.1590/s0100-736x2004000300002