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Identificação de biótipos de azevém (Lolium multiflorum) resistentes ao herbicida glyphosate em pomares de maçã

O glyphosate é um herbicida de amplo espectro utilizado há mais de 15 anos em pomares de maçã na região de Vacaria-RS, para manejo da vegetação nas linhas da cultura. São realizadas, em geral, três a quatro aplicações por ciclo e a dose normalmente utilizada é de 720 a 1.080 g e.a. ha-1 de glyphosat...

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Published in:Planta daninha 2004-12, Vol.22 (4), p.617-622
Main Authors: Vargas, L.(Embrapa Uva e Vinho), Roman, E.S.(Embrapa Trigo), Rizzardi, M.A.(Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária), Silva, V.C.(Embrapa Uva e Vinho)
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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container_title Planta daninha
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creator Vargas, L.(Embrapa Uva e Vinho)
Roman, E.S.(Embrapa Trigo)
Rizzardi, M.A.(Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária)
Silva, V.C.(Embrapa Uva e Vinho)
description O glyphosate é um herbicida de amplo espectro utilizado há mais de 15 anos em pomares de maçã na região de Vacaria-RS, para manejo da vegetação nas linhas da cultura. São realizadas, em geral, três a quatro aplicações por ciclo e a dose normalmente utilizada é de 720 a 1.080 g e.a. ha-1 de glyphosate (2 a 3 L ha-1 do produto comercial). O azevém (Lolium multiflorum) é uma planta daninha comum em pomares e, tradicionalmente, sensível ao glyphosate. Entretanto, nos últimos anos a ocorrência de plantas de azevém que, após receberem o tratamento com glyphosate, não manifestam sintomas significativos de toxicidade sugere que elas adquiriram resistência ao produto. Assim, com o objetivo de avaliar a resposta de uma população de plantas de azevém ao glyphosate, foram realizados três experimentos: um em campo e dois em casa de vegetação. No experimento em campo os tratamentos avaliados constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880, 5.760 e 11.520 g e.a. ha-1), e os herbicidas paraquat, glufosinate, haloxyfop e diclofop foram empregados como produtos-padrão, aplicados em dois estádios vegetativos do azevém. No experimento em casa de vegetação, os tratamentos constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g e.a. ha-1) mais os herbicidas testemunhas, aplicados sobre plantas do biótipo considerado resistente e de um sensível. No segundo experimento realizado em casa de vegetação foram avaliados tratamentos contendo glyphosate (720, 1.440, 2.880, 720 + 720 e 720 + 1.440 g e.a. ha-1), em aplicações únicas e seqüenciais, mais os herbicidas paraquat, glufosinate, haloxyfop, clethodim, sethoxydim, diclofop, fenoxaprop, fluazifop, paraquat + diuron, atrazine + simazine, trifluralin e metolachlor. A toxicidade dos tratamentos herbicidas foi avaliada aos 15, 30 e 45 DAT (dias após tratamento). Os resultados obtidos nos experimentos em campo e em casa de vegetação, de forma geral, evidenciam que o biótipo sensível é facilmente controlado com o herbicida glyphosate e pelos demais herbicidas pós-emergentes avaliados, independentemente do estádio vegetativo. Demonstram, ainda, que o biótipo resistente apresenta-se, igualmente ao biótipo sensível, altamente suscetível aos herbicidas com mecanismo de ação distinto daquele do glyphosate. No entanto, o biótipo resistente apresenta baixa resposta ao herbicida glyphosate, mesmo se este for empregado em altas doses, evidenciando ter adquirido resistência a esse produto. Glyphosate
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São realizadas, em geral, três a quatro aplicações por ciclo e a dose normalmente utilizada é de 720 a 1.080 g e.a. ha-1 de glyphosate (2 a 3 L ha-1 do produto comercial). O azevém (Lolium multiflorum) é uma planta daninha comum em pomares e, tradicionalmente, sensível ao glyphosate. Entretanto, nos últimos anos a ocorrência de plantas de azevém que, após receberem o tratamento com glyphosate, não manifestam sintomas significativos de toxicidade sugere que elas adquiriram resistência ao produto. Assim, com o objetivo de avaliar a resposta de uma população de plantas de azevém ao glyphosate, foram realizados três experimentos: um em campo e dois em casa de vegetação. No experimento em campo os tratamentos avaliados constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880, 5.760 e 11.520 g e.a. ha-1), e os herbicidas paraquat, glufosinate, haloxyfop e diclofop foram empregados como produtos-padrão, aplicados em dois estádios vegetativos do azevém. No experimento em casa de vegetação, os tratamentos constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g e.a. ha-1) mais os herbicidas testemunhas, aplicados sobre plantas do biótipo considerado resistente e de um sensível. No segundo experimento realizado em casa de vegetação foram avaliados tratamentos contendo glyphosate (720, 1.440, 2.880, 720 + 720 e 720 + 1.440 g e.a. ha-1), em aplicações únicas e seqüenciais, mais os herbicidas paraquat, glufosinate, haloxyfop, clethodim, sethoxydim, diclofop, fenoxaprop, fluazifop, paraquat + diuron, atrazine + simazine, trifluralin e metolachlor. A toxicidade dos tratamentos herbicidas foi avaliada aos 15, 30 e 45 DAT (dias após tratamento). Os resultados obtidos nos experimentos em campo e em casa de vegetação, de forma geral, evidenciam que o biótipo sensível é facilmente controlado com o herbicida glyphosate e pelos demais herbicidas pós-emergentes avaliados, independentemente do estádio vegetativo. Demonstram, ainda, que o biótipo resistente apresenta-se, igualmente ao biótipo sensível, altamente suscetível aos herbicidas com mecanismo de ação distinto daquele do glyphosate. No entanto, o biótipo resistente apresenta baixa resposta ao herbicida glyphosate, mesmo se este for empregado em altas doses, evidenciando ter adquirido resistência a esse produto. Glyphosate is a wide spectrum herbicide used for over 15 years in apple orchards in Vacaria-RS for weed control in rows of trees. Usually, 3 to 4 applications per year are made at a rate of 720 to 1080 g a.e. glyphosate ha-1 (2 to 3 L ha-1 of commercial product). Ryegrass (Lolium multiflorum) is a common weed in orchards and traditionally sensitive to glyphosate. However, in the last years, some ryegrass plants have not been found to show significant toxicity symptoms after treatment with glyphosate, suggesting that they acquired resistance to this product. To evaluate the response of a ryegrass plant population to glyphosate, one field and two greenhouse experiments were carried out. The field experiment treatments had increasing rates of glyphosate (0; 360; 720; 1,440; 2,880; 5,760 and 11,520 g a.e. ha-1), in addition to the herbicides paraquat, glufosinate-ammonium, haloxyfop and diclofop-methyl as standards, sprayed at two different vegetative growth stages of ryegrass. The greenhouse experiments had increasing rates of glyphosate (0; 360; 720; 1,440; 2,880 and 5,760 g a.e. ha-1) plus the above listed check herbicides sprayed on biotypes considered resistant and on plants of one susceptible biotype. In the second greenhouse experiment, glyphosate rates (720; 1,440; 2,880; 720 + 720 and 720 + 1,440 g a.e. ha-1) were sprayed in single and sequential applications, in addition to the herbicides paraquat, glufosinate-ammonium, haloxyfop, clethodim, sethoxydim, diclofop-methyl, fenoxaprop, fluazifop, paraquat + diuron, atrazine + simazine, trifluralin, and metolachlor. Toxicicity to the herbicides was assessed at 15, 30 and 45 DAT (days after treatment). Overall, the field and greenhouse experiment results showed that the susceptible biotype is easily controlled by glyphosate and by the other postemergence herbicides tested, independent of the vegetative growth stage. In addition, the results showed that the resistant biotype, similarly to the susceptible biotype, is highly sensitive to herbicides with mode of action differing from that of glyphosate. However, the resistant biotype presents low response to glyphosate, even if used in high rates, showing that some biotypes acquired resistance to this product.</description><identifier>ISSN: 0100-8358</identifier><identifier>ISSN: 1806-9681</identifier><identifier>EISSN: 1806-9681</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0100-83582004000400017</identifier><language>por</language><publisher>Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas</publisher><subject>EPSP synthase-inhibitors ; fruitculture ; fruticultura ; inibidores da EPSPs ; PLANT SCIENCES ; resistance ; resistência</subject><ispartof>Planta daninha, 2004-12, Vol.22 (4), p.617-622</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24150,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Vargas, L.(Embrapa Uva e Vinho)</creatorcontrib><creatorcontrib>Roman, E.S.(Embrapa Trigo)</creatorcontrib><creatorcontrib>Rizzardi, M.A.(Universidade de Passo Fundo Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária)</creatorcontrib><creatorcontrib>Silva, V.C.(Embrapa Uva e Vinho)</creatorcontrib><title>Identificação de biótipos de azevém (Lolium multiflorum) resistentes ao herbicida glyphosate em pomares de maçã</title><title>Planta daninha</title><addtitle>Planta daninha</addtitle><description>O glyphosate é um herbicida de amplo espectro utilizado há mais de 15 anos em pomares de maçã na região de Vacaria-RS, para manejo da vegetação nas linhas da cultura. 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No experimento em casa de vegetação, os tratamentos constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g e.a. ha-1) mais os herbicidas testemunhas, aplicados sobre plantas do biótipo considerado resistente e de um sensível. No segundo experimento realizado em casa de vegetação foram avaliados tratamentos contendo glyphosate (720, 1.440, 2.880, 720 + 720 e 720 + 1.440 g e.a. ha-1), em aplicações únicas e seqüenciais, mais os herbicidas paraquat, glufosinate, haloxyfop, clethodim, sethoxydim, diclofop, fenoxaprop, fluazifop, paraquat + diuron, atrazine + simazine, trifluralin e metolachlor. A toxicidade dos tratamentos herbicidas foi avaliada aos 15, 30 e 45 DAT (dias após tratamento). Os resultados obtidos nos experimentos em campo e em casa de vegetação, de forma geral, evidenciam que o biótipo sensível é facilmente controlado com o herbicida glyphosate e pelos demais herbicidas pós-emergentes avaliados, independentemente do estádio vegetativo. Demonstram, ainda, que o biótipo resistente apresenta-se, igualmente ao biótipo sensível, altamente suscetível aos herbicidas com mecanismo de ação distinto daquele do glyphosate. No entanto, o biótipo resistente apresenta baixa resposta ao herbicida glyphosate, mesmo se este for empregado em altas doses, evidenciando ter adquirido resistência a esse produto. Glyphosate is a wide spectrum herbicide used for over 15 years in apple orchards in Vacaria-RS for weed control in rows of trees. Usually, 3 to 4 applications per year are made at a rate of 720 to 1080 g a.e. glyphosate ha-1 (2 to 3 L ha-1 of commercial product). Ryegrass (Lolium multiflorum) is a common weed in orchards and traditionally sensitive to glyphosate. However, in the last years, some ryegrass plants have not been found to show significant toxicity symptoms after treatment with glyphosate, suggesting that they acquired resistance to this product. To evaluate the response of a ryegrass plant population to glyphosate, one field and two greenhouse experiments were carried out. The field experiment treatments had increasing rates of glyphosate (0; 360; 720; 1,440; 2,880; 5,760 and 11,520 g a.e. ha-1), in addition to the herbicides paraquat, glufosinate-ammonium, haloxyfop and diclofop-methyl as standards, sprayed at two different vegetative growth stages of ryegrass. The greenhouse experiments had increasing rates of glyphosate (0; 360; 720; 1,440; 2,880 and 5,760 g a.e. ha-1) plus the above listed check herbicides sprayed on biotypes considered resistant and on plants of one susceptible biotype. 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São realizadas, em geral, três a quatro aplicações por ciclo e a dose normalmente utilizada é de 720 a 1.080 g e.a. ha-1 de glyphosate (2 a 3 L ha-1 do produto comercial). O azevém (Lolium multiflorum) é uma planta daninha comum em pomares e, tradicionalmente, sensível ao glyphosate. Entretanto, nos últimos anos a ocorrência de plantas de azevém que, após receberem o tratamento com glyphosate, não manifestam sintomas significativos de toxicidade sugere que elas adquiriram resistência ao produto. Assim, com o objetivo de avaliar a resposta de uma população de plantas de azevém ao glyphosate, foram realizados três experimentos: um em campo e dois em casa de vegetação. No experimento em campo os tratamentos avaliados constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880, 5.760 e 11.520 g e.a. ha-1), e os herbicidas paraquat, glufosinate, haloxyfop e diclofop foram empregados como produtos-padrão, aplicados em dois estádios vegetativos do azevém. No experimento em casa de vegetação, os tratamentos constaram de doses crescentes de glyphosate (0, 360, 720, 1.440, 2.880 e 5.760 g e.a. ha-1) mais os herbicidas testemunhas, aplicados sobre plantas do biótipo considerado resistente e de um sensível. No segundo experimento realizado em casa de vegetação foram avaliados tratamentos contendo glyphosate (720, 1.440, 2.880, 720 + 720 e 720 + 1.440 g e.a. ha-1), em aplicações únicas e seqüenciais, mais os herbicidas paraquat, glufosinate, haloxyfop, clethodim, sethoxydim, diclofop, fenoxaprop, fluazifop, paraquat + diuron, atrazine + simazine, trifluralin e metolachlor. A toxicidade dos tratamentos herbicidas foi avaliada aos 15, 30 e 45 DAT (dias após tratamento). Os resultados obtidos nos experimentos em campo e em casa de vegetação, de forma geral, evidenciam que o biótipo sensível é facilmente controlado com o herbicida glyphosate e pelos demais herbicidas pós-emergentes avaliados, independentemente do estádio vegetativo. Demonstram, ainda, que o biótipo resistente apresenta-se, igualmente ao biótipo sensível, altamente suscetível aos herbicidas com mecanismo de ação distinto daquele do glyphosate. No entanto, o biótipo resistente apresenta baixa resposta ao herbicida glyphosate, mesmo se este for empregado em altas doses, evidenciando ter adquirido resistência a esse produto. Glyphosate is a wide spectrum herbicide used for over 15 years in apple orchards in Vacaria-RS for weed control in rows of trees. Usually, 3 to 4 applications per year are made at a rate of 720 to 1080 g a.e. glyphosate ha-1 (2 to 3 L ha-1 of commercial product). Ryegrass (Lolium multiflorum) is a common weed in orchards and traditionally sensitive to glyphosate. However, in the last years, some ryegrass plants have not been found to show significant toxicity symptoms after treatment with glyphosate, suggesting that they acquired resistance to this product. To evaluate the response of a ryegrass plant population to glyphosate, one field and two greenhouse experiments were carried out. The field experiment treatments had increasing rates of glyphosate (0; 360; 720; 1,440; 2,880; 5,760 and 11,520 g a.e. ha-1), in addition to the herbicides paraquat, glufosinate-ammonium, haloxyfop and diclofop-methyl as standards, sprayed at two different vegetative growth stages of ryegrass. The greenhouse experiments had increasing rates of glyphosate (0; 360; 720; 1,440; 2,880 and 5,760 g a.e. ha-1) plus the above listed check herbicides sprayed on biotypes considered resistant and on plants of one susceptible biotype. In the second greenhouse experiment, glyphosate rates (720; 1,440; 2,880; 720 + 720 and 720 + 1,440 g a.e. ha-1) were sprayed in single and sequential applications, in addition to the herbicides paraquat, glufosinate-ammonium, haloxyfop, clethodim, sethoxydim, diclofop-methyl, fenoxaprop, fluazifop, paraquat + diuron, atrazine + simazine, trifluralin, and metolachlor. Toxicicity to the herbicides was assessed at 15, 30 and 45 DAT (days after treatment). Overall, the field and greenhouse experiment results showed that the susceptible biotype is easily controlled by glyphosate and by the other postemergence herbicides tested, independent of the vegetative growth stage. In addition, the results showed that the resistant biotype, similarly to the susceptible biotype, is highly sensitive to herbicides with mode of action differing from that of glyphosate. However, the resistant biotype presents low response to glyphosate, even if used in high rates, showing that some biotypes acquired resistance to this product.</abstract><pub>Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas</pub><doi>10.1590/S0100-83582004000400017</doi><tpages>6</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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1806-9681
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source SciELO Brazil
subjects EPSP synthase-inhibitors
fruitculture
fruticultura
inibidores da EPSPs
PLANT SCIENCES
resistance
resistência
title Identificação de biótipos de azevém (Lolium multiflorum) resistentes ao herbicida glyphosate em pomares de maçã
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