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Variação morfológica de pegadas de roedores arborícolas e cursoriais do Cerrado
Considerando que os roedores possuem diversas formas de locomoção, o presente estudo apresenta e discute variações na forma das pegadas anteriores e posteriores de sete espécies [Akodon cursor (Winge, 1887), Necromys lasiurus (Lund, 1840), Oecomys bicolor (Tomes, 1860), Oecomys concolor (Wagner, 184...
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Published in: | Revista brasileira de zoologia 2008-12, Vol.25 (4), p.696-704 |
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creator | Camargo, Nícholas F. de Gurgel-Gonçalves, Rodrigo Palma, Alexandre R. T. |
description | Considerando que os roedores possuem diversas formas de locomoção, o presente estudo apresenta e discute variações na forma das pegadas anteriores e posteriores de sete espécies [Akodon cursor (Winge, 1887), Necromys lasiurus (Lund, 1840), Oecomys bicolor (Tomes, 1860), Oecomys concolor (Wagner, 1845), Oligoryzomys nigripes (Olfers, 1818), Hylaeamys megacephalus (Fischer, 1814) e Rhipidomys macrurus (Gervais, 1855)], utilizando técnicas de morfometria geométrica e análises discriminantes. As variáveis de forma das pegadas foram relacionadas com a topologia filogenética e os modos de locomoção das espécies para verificar a influência de fatores históricos e ecológicos na morfologia das pegadas. A forma das pegadas dos roedores arborícolas (curtas e largas) foi claramente distinta dos cursoriais (estreitas e alongadas). As reclassificações das pegadas anteriores (Kappa = 0,72) e posteriores (Kappa = 0,88) das espécies foram consideradas substanciais e quase perfeitas, respectivamente. As pegadas posteriores discriminaram melhor as espécies além de indicarem os níveis de atividade arborícola e cursorial dos roedores. Efeitos alométricos foram observados nas análises das pegadas anteriores (13%) e posteriores (3%). O modo de locomoção explicou 90,3% da variação na forma nas pegadas dos roedores (p = 0,02), indicando convergência nos padrões morfológicos nas pegadas das espécies de roedores arborícolas e cursoriais. |
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As reclassificações das pegadas anteriores (Kappa = 0,72) e posteriores (Kappa = 0,88) das espécies foram consideradas substanciais e quase perfeitas, respectivamente. As pegadas posteriores discriminaram melhor as espécies além de indicarem os níveis de atividade arborícola e cursorial dos roedores. Efeitos alométricos foram observados nas análises das pegadas anteriores (13%) e posteriores (3%). O modo de locomoção explicou 90,3% da variação na forma nas pegadas dos roedores (p = 0,02), indicando convergência nos padrões morfológicos nas pegadas das espécies de roedores arborícolas e cursoriais.</description><identifier>ISSN: 0101-8175</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0101-81752008000400015</identifier><language>por</language><publisher>Sociedade Brasileira de Zoologia</publisher><subject>ZOOLOGY</subject><ispartof>Revista brasileira de zoologia, 2008-12, Vol.25 (4), p.696-704</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24141,27915,27916</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Camargo, Nícholas F. de</creatorcontrib><creatorcontrib>Gurgel-Gonçalves, Rodrigo</creatorcontrib><creatorcontrib>Palma, Alexandre R. 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A forma das pegadas dos roedores arborícolas (curtas e largas) foi claramente distinta dos cursoriais (estreitas e alongadas). As reclassificações das pegadas anteriores (Kappa = 0,72) e posteriores (Kappa = 0,88) das espécies foram consideradas substanciais e quase perfeitas, respectivamente. As pegadas posteriores discriminaram melhor as espécies além de indicarem os níveis de atividade arborícola e cursorial dos roedores. Efeitos alométricos foram observados nas análises das pegadas anteriores (13%) e posteriores (3%). O modo de locomoção explicou 90,3% da variação na forma nas pegadas dos roedores (p = 0,02), indicando convergência nos padrões morfológicos nas pegadas das espécies de roedores arborícolas e cursoriais.</description><subject>ZOOLOGY</subject><issn>0101-8175</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2008</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNplUEtKBDEUzELBcfQM9gV6fEkn08lSBn8w4GLUbfOSvAw9tD5JmBO5cOXKI_TFbD-4cVFUQRVVUEKcSVhI4-B8AxJkbWVrFIAFAD1BmgMx-zOOxHEpOwDlwC1nYvOIucfxbXzl6olz4mH82PYBq0jVC20xYvmSmSlyplJh9pzH98DDZFAV9rnwVNBPKa5WlDNGPhGHCYdCp788Fw9Xl_erm3p9d327uljXRRpranKxtQl81FaRVUk77TAoC2ict0GlhiyGpFvtg5bQEibj09IqTxIg6WYuFj-9JfQ0cLfjfX6eBrvvG7p_NzSf_XFWhA</recordid><startdate>20081201</startdate><enddate>20081201</enddate><creator>Camargo, Nícholas F. de</creator><creator>Gurgel-Gonçalves, Rodrigo</creator><creator>Palma, Alexandre R. 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A forma das pegadas dos roedores arborícolas (curtas e largas) foi claramente distinta dos cursoriais (estreitas e alongadas). As reclassificações das pegadas anteriores (Kappa = 0,72) e posteriores (Kappa = 0,88) das espécies foram consideradas substanciais e quase perfeitas, respectivamente. As pegadas posteriores discriminaram melhor as espécies além de indicarem os níveis de atividade arborícola e cursorial dos roedores. Efeitos alométricos foram observados nas análises das pegadas anteriores (13%) e posteriores (3%). O modo de locomoção explicou 90,3% da variação na forma nas pegadas dos roedores (p = 0,02), indicando convergência nos padrões morfológicos nas pegadas das espécies de roedores arborícolas e cursoriais.</abstract><pub>Sociedade Brasileira de Zoologia</pub><doi>10.1590/S0101-81752008000400015</doi><tpages>9</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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