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Avaliação do tratamento de fissura anal crônica com isossorbida tópica a 1

INTRODUÇÃO: Fissuras anais crônicas são úlceras benignas, dolorosas, profundas. Ocorrem devido a trauma das fezes, hipertonia esfincteriana e pobre vascularização. Cirurgia é mais efetiva, porém com efeitos adversos (incontinência anal). Terapia conservadora consegue decréscimo transitório da pressã...

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Published in:Revista brasileira de colo-proctologia 2010-12, Vol.30 (4), p.409-413
Main Authors: Prudente, Ana Carolina Lisboa, Melo, Valdinaldo Aragão de, Torres Neto, Juvenal da Rocha, Santiago, Rodrigo Rocha, Vidal, Mário Augusto do Nascimento
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Description
Summary:INTRODUÇÃO: Fissuras anais crônicas são úlceras benignas, dolorosas, profundas. Ocorrem devido a trauma das fezes, hipertonia esfincteriana e pobre vascularização. Cirurgia é mais efetiva, porém com efeitos adversos (incontinência anal). Terapia conservadora consegue decréscimo transitório da pressão de repouso, cicatrizando muitas lesões, sem dano muscular. MÉTODOS: Objetivando avaliar tratamento de fissuras crônicas com isossorbida (ISO) a 1% tópica, foi realizado um ensaio clínico, duplo-cego em pacientes do Serviço de Coloproctologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) - Aracaju, Sergipe, durante um ano. Foram estudados 24 pacientes: 14 no Grupo 1 - creme com ISO, e 10 no Grupo 2 - placebo. Avaliaram-se comportamento da pressão de repouso, melhora da dor e grau de cicatrização das feridas com e sem ISO. RESULTADOS: Resultados mostraram que a fissura acometeu mais mulheres, a constipação foi observada em 58,3%. Quanto à dor, obteve-se menor intensidade no Grupo 2, mas sem significância. A cicatrização ao fim de 60 dias foi igual nos dois grupos (50%). Quanto às médias de pressão de repouso com 30 e 60 dias, houve queda no padrão em ambos os grupos, porém sem significância. Observou-se que pacientes curados foram os de maior redução de pressão de repouso. CONCLUSÃO: Concluiu-se que a ISO não modificou o padrão de resposta manométrica; todavia, houve melhora clínica importante nos dois grupos, cuja taxa de cicatrização foi equivalente.
ISSN:0101-9880
DOI:10.1590/S0101-98802010000400004