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Alterações do peridomicílio e suas implicações para o controle do Triatoma brasiliensis

Em Boa Viagem, Ceará, foram investigados e rociados 9.906 anexos dos peridomicílios de 1.541 vivendas rurais em área infestada por Triatoma brasiliensis e/ou Triatoma pseudomaculata com revisões aos 6, 12 e 18 meses. Observou-se um decréscimo do número de anexos nos 18 meses, mais intenso para anexo...

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Published in:Cadernos de saúde pública 2000, Vol.16 (suppl 2), p.S75-S81
Main Authors: Oliveira-Lima, José Wellington, Faria Filho, Osvaldo F., Vieira, João Batista Furtado, Gadelha, Francisco Vieira, Oliveira Filho, Alfredo M.
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Observou-se um decréscimo do número de anexos nos 18 meses, mais intenso para anexos tipo "pilhas de materiais". De modo geral, a população só modificou 3% dos anexos, principalmente os abrigos de animais (6%). A construção de anexos novos foi importante como causa de novas infestações, significativamente mais presentes nestes (25%) que naqueles que existiam desde o início da observação (4%), provavelmente por conta do expurgo inicialmente realizado. A reinfestação ocorreu lentamente, sendo mais freqüente nos abrigos de animais (7,0%) que em pilhas (4,4%) e em cercas e cobertas (&lt;1%). A densidade da reinfestação sempre foi baixa, independente da espécie do triatomíneo ou do tipo do anexo. Em um estudo colateral, um ensaio pareado com a borrifação inicial de piretróide versus composto organofosforado em matriz de lenta liberação não mostrou diferenças de infestação nem de densidade triatomínica ao final do experimento. Sugere-se a borrifação seletiva de anexos novos tão logo sejam construídos, em áreas semelhantes à deste estudo.</description><identifier>ISSN: 1678-4464</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0102-311X2000000800008</identifier><language>por</language><publisher>Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz</publisher><subject>PUBLIC, ENVIRONMENTAL &amp; OCCUPATIONAL HEALTH</subject><ispartof>Cadernos de saúde pública, 2000, Vol.16 (suppl 2), p.S75-S81</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24150,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Oliveira-Lima, José Wellington</creatorcontrib><creatorcontrib>Faria Filho, Osvaldo F.</creatorcontrib><creatorcontrib>Vieira, João Batista Furtado</creatorcontrib><creatorcontrib>Gadelha, Francisco Vieira</creatorcontrib><creatorcontrib>Oliveira Filho, Alfredo M.</creatorcontrib><title>Alterações do peridomicílio e suas implicações para o controle do Triatoma brasiliensis</title><title>Cadernos de saúde pública</title><addtitle>Cad. 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Em um estudo colateral, um ensaio pareado com a borrifação inicial de piretróide versus composto organofosforado em matriz de lenta liberação não mostrou diferenças de infestação nem de densidade triatomínica ao final do experimento. 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A reinfestação ocorreu lentamente, sendo mais freqüente nos abrigos de animais (7,0%) que em pilhas (4,4%) e em cercas e cobertas (&lt;1%). A densidade da reinfestação sempre foi baixa, independente da espécie do triatomíneo ou do tipo do anexo. Em um estudo colateral, um ensaio pareado com a borrifação inicial de piretróide versus composto organofosforado em matriz de lenta liberação não mostrou diferenças de infestação nem de densidade triatomínica ao final do experimento. Sugere-se a borrifação seletiva de anexos novos tão logo sejam construídos, em áreas semelhantes à deste estudo.</abstract><pub>Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz</pub><doi>10.1590/S0102-311X2000000800008</doi><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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