Loading…
Prevalência da hemoglobina S no Estado do Paraná, Brasil, obtida pela triagem neonatal
O Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal através da Portaria nº. 822/GM, incluindo a pesquisa das hemoglobinopatias nos recém-nascidos. No Paraná, é realizada pela Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional. Determinou-se a prevalência da hemoglobina S em homozigose...
Saved in:
Published in: | Cadernos de saúde pública 2008-05, Vol.24 (5), p.993-1000 |
---|---|
Main Authors: | , , , , , , |
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Subjects: | |
Online Access: | Get full text |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
cited_by | |
---|---|
cites | |
container_end_page | 1000 |
container_issue | 5 |
container_start_page | 993 |
container_title | Cadernos de saúde pública |
container_volume | 24 |
creator | Watanabe, Alexandra M. Pianovski, Mara Albonei D. Zanis Neto, José Lichtvan, Leniza C. L. Chautard-Freire-Maia, Eleidi A. Domingos, Mouseline T. Wittig, Ehrenfried O. |
description | O Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal através da Portaria nº. 822/GM, incluindo a pesquisa das hemoglobinopatias nos recém-nascidos. No Paraná, é realizada pela Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional. Determinou-se a prevalência da hemoglobina S em homozigose, heterozigose e Sb-talassemia no estado. O sangue coletado em papel filtro foi examinado por focalização isoelétrica e cromatografia líquida de alta precisão (HPLC). De janeiro de 2002 a dezembro de 2004, foram triados 548.810 recém-nascidos e detectados 21 recém-nascidos com os resultados FS, dois FSA e/ou FS e quatro FSA. Após exames confirmatórios aos seis meses de idade, 12 foram definidos como anemia falciforme, com prevalência de 2,2:100 mil recém-nascidos; a interação Sb-talassemia foi confirmada em quinze (2,7:100 mil recém-nascidos); e 8.321 recém-nascidos foram diagnosticados como heterozigotos para HbS (1.500:100 mil recém-nascidos). A prevalência da HbS no Paraná é menor do que nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país. Origem étnica da população, óbitos fetais e casamentos preferenciais podem estar contribuindo para não haver maior número de homozigotos no estado. A interação Sb-talassemia sugere presença de povos euro-mediterrâneos na miscigenação dessa população. |
doi_str_mv | 10.1590/S0102-311X2008000500006 |
format | article |
fullrecord | <record><control><sourceid>scielo</sourceid><recordid>TN_cdi_scielo_journals_S0102_311X2008000500006</recordid><sourceformat>XML</sourceformat><sourcesystem>PC</sourcesystem><scielo_id>S0102_311X2008000500006</scielo_id><sourcerecordid>S0102_311X2008000500006</sourcerecordid><originalsourceid>FETCH-LOGICAL-s109t-b0060ed33c6879dac2df7fa8b8c9ce93ce31095d681a063d5bc505863ad9d3b23</originalsourceid><addsrcrecordid>eNplUEtOwzAU9AIkSuEM-ABNeY5jx1lCVT5SJSoVpO6i50-KK9dGceA-bLlGL0YE7JBmNJuZeU9DyBWDORMNXG-AQVlwxrYlgAIAMRLkCZkwWauiqmR1Rs5z3gOUvORiQrbr3n1gOH5F45FapK_ukHYhaR-RbmhMdJkHtImOWGOP8fg5o7c9Zh9mNOnBj5E3F5AOvcedO9DoUsQBwwU57TBkd_mnU_Jyt3xePBSrp_vHxc2qyAyaodDje-As50aqurFoStvVHSqtTGNcw43jo09YqRiC5FZoI0AoydE2luuST8n8tzcb70Jq9-m9j-PB9meL9t8W_BsVgFYT</addsrcrecordid><sourcetype>Open Access Repository</sourcetype><iscdi>true</iscdi><recordtype>article</recordtype></control><display><type>article</type><title>Prevalência da hemoglobina S no Estado do Paraná, Brasil, obtida pela triagem neonatal</title><source>SciELO Brazil</source><creator>Watanabe, Alexandra M. ; Pianovski, Mara Albonei D. ; Zanis Neto, José ; Lichtvan, Leniza C. L. ; Chautard-Freire-Maia, Eleidi A. ; Domingos, Mouseline T. ; Wittig, Ehrenfried O.</creator><creatorcontrib>Watanabe, Alexandra M. ; Pianovski, Mara Albonei D. ; Zanis Neto, José ; Lichtvan, Leniza C. L. ; Chautard-Freire-Maia, Eleidi A. ; Domingos, Mouseline T. ; Wittig, Ehrenfried O.</creatorcontrib><description>O Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal através da Portaria nº. 822/GM, incluindo a pesquisa das hemoglobinopatias nos recém-nascidos. No Paraná, é realizada pela Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional. Determinou-se a prevalência da hemoglobina S em homozigose, heterozigose e Sb-talassemia no estado. O sangue coletado em papel filtro foi examinado por focalização isoelétrica e cromatografia líquida de alta precisão (HPLC). De janeiro de 2002 a dezembro de 2004, foram triados 548.810 recém-nascidos e detectados 21 recém-nascidos com os resultados FS, dois FSA e/ou FS e quatro FSA. Após exames confirmatórios aos seis meses de idade, 12 foram definidos como anemia falciforme, com prevalência de 2,2:100 mil recém-nascidos; a interação Sb-talassemia foi confirmada em quinze (2,7:100 mil recém-nascidos); e 8.321 recém-nascidos foram diagnosticados como heterozigotos para HbS (1.500:100 mil recém-nascidos). A prevalência da HbS no Paraná é menor do que nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país. Origem étnica da população, óbitos fetais e casamentos preferenciais podem estar contribuindo para não haver maior número de homozigotos no estado. A interação Sb-talassemia sugere presença de povos euro-mediterrâneos na miscigenação dessa população.</description><identifier>ISSN: 1678-4464</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0102-311X2008000500006</identifier><language>por</language><publisher>Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz</publisher><subject>PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH</subject><ispartof>Cadernos de saúde pública, 2008-05, Vol.24 (5), p.993-1000</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24150,27924,27925</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Watanabe, Alexandra M.</creatorcontrib><creatorcontrib>Pianovski, Mara Albonei D.</creatorcontrib><creatorcontrib>Zanis Neto, José</creatorcontrib><creatorcontrib>Lichtvan, Leniza C. L.</creatorcontrib><creatorcontrib>Chautard-Freire-Maia, Eleidi A.</creatorcontrib><creatorcontrib>Domingos, Mouseline T.</creatorcontrib><creatorcontrib>Wittig, Ehrenfried O.</creatorcontrib><title>Prevalência da hemoglobina S no Estado do Paraná, Brasil, obtida pela triagem neonatal</title><title>Cadernos de saúde pública</title><addtitle>Cad. Saúde Pública</addtitle><description>O Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal através da Portaria nº. 822/GM, incluindo a pesquisa das hemoglobinopatias nos recém-nascidos. No Paraná, é realizada pela Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional. Determinou-se a prevalência da hemoglobina S em homozigose, heterozigose e Sb-talassemia no estado. O sangue coletado em papel filtro foi examinado por focalização isoelétrica e cromatografia líquida de alta precisão (HPLC). De janeiro de 2002 a dezembro de 2004, foram triados 548.810 recém-nascidos e detectados 21 recém-nascidos com os resultados FS, dois FSA e/ou FS e quatro FSA. Após exames confirmatórios aos seis meses de idade, 12 foram definidos como anemia falciforme, com prevalência de 2,2:100 mil recém-nascidos; a interação Sb-talassemia foi confirmada em quinze (2,7:100 mil recém-nascidos); e 8.321 recém-nascidos foram diagnosticados como heterozigotos para HbS (1.500:100 mil recém-nascidos). A prevalência da HbS no Paraná é menor do que nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país. Origem étnica da população, óbitos fetais e casamentos preferenciais podem estar contribuindo para não haver maior número de homozigotos no estado. A interação Sb-talassemia sugere presença de povos euro-mediterrâneos na miscigenação dessa população.</description><subject>PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH</subject><issn>1678-4464</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2008</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNplUEtOwzAU9AIkSuEM-ABNeY5jx1lCVT5SJSoVpO6i50-KK9dGceA-bLlGL0YE7JBmNJuZeU9DyBWDORMNXG-AQVlwxrYlgAIAMRLkCZkwWauiqmR1Rs5z3gOUvORiQrbr3n1gOH5F45FapK_ukHYhaR-RbmhMdJkHtImOWGOP8fg5o7c9Zh9mNOnBj5E3F5AOvcedO9DoUsQBwwU57TBkd_mnU_Jyt3xePBSrp_vHxc2qyAyaodDje-As50aqurFoStvVHSqtTGNcw43jo09YqRiC5FZoI0AoydE2luuST8n8tzcb70Jq9-m9j-PB9meL9t8W_BsVgFYT</recordid><startdate>20080501</startdate><enddate>20080501</enddate><creator>Watanabe, Alexandra M.</creator><creator>Pianovski, Mara Albonei D.</creator><creator>Zanis Neto, José</creator><creator>Lichtvan, Leniza C. L.</creator><creator>Chautard-Freire-Maia, Eleidi A.</creator><creator>Domingos, Mouseline T.</creator><creator>Wittig, Ehrenfried O.</creator><general>Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz</general><scope>GPN</scope></search><sort><creationdate>20080501</creationdate><title>Prevalência da hemoglobina S no Estado do Paraná, Brasil, obtida pela triagem neonatal</title><author>Watanabe, Alexandra M. ; Pianovski, Mara Albonei D. ; Zanis Neto, José ; Lichtvan, Leniza C. L. ; Chautard-Freire-Maia, Eleidi A. ; Domingos, Mouseline T. ; Wittig, Ehrenfried O.</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-LOGICAL-s109t-b0060ed33c6879dac2df7fa8b8c9ce93ce31095d681a063d5bc505863ad9d3b23</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2008</creationdate><topic>PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Watanabe, Alexandra M.</creatorcontrib><creatorcontrib>Pianovski, Mara Albonei D.</creatorcontrib><creatorcontrib>Zanis Neto, José</creatorcontrib><creatorcontrib>Lichtvan, Leniza C. L.</creatorcontrib><creatorcontrib>Chautard-Freire-Maia, Eleidi A.</creatorcontrib><creatorcontrib>Domingos, Mouseline T.</creatorcontrib><creatorcontrib>Wittig, Ehrenfried O.</creatorcontrib><collection>SciELO</collection><jtitle>Cadernos de saúde pública</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Watanabe, Alexandra M.</au><au>Pianovski, Mara Albonei D.</au><au>Zanis Neto, José</au><au>Lichtvan, Leniza C. L.</au><au>Chautard-Freire-Maia, Eleidi A.</au><au>Domingos, Mouseline T.</au><au>Wittig, Ehrenfried O.</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Prevalência da hemoglobina S no Estado do Paraná, Brasil, obtida pela triagem neonatal</atitle><jtitle>Cadernos de saúde pública</jtitle><addtitle>Cad. Saúde Pública</addtitle><date>2008-05-01</date><risdate>2008</risdate><volume>24</volume><issue>5</issue><spage>993</spage><epage>1000</epage><pages>993-1000</pages><issn>1678-4464</issn><abstract>O Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal através da Portaria nº. 822/GM, incluindo a pesquisa das hemoglobinopatias nos recém-nascidos. No Paraná, é realizada pela Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional. Determinou-se a prevalência da hemoglobina S em homozigose, heterozigose e Sb-talassemia no estado. O sangue coletado em papel filtro foi examinado por focalização isoelétrica e cromatografia líquida de alta precisão (HPLC). De janeiro de 2002 a dezembro de 2004, foram triados 548.810 recém-nascidos e detectados 21 recém-nascidos com os resultados FS, dois FSA e/ou FS e quatro FSA. Após exames confirmatórios aos seis meses de idade, 12 foram definidos como anemia falciforme, com prevalência de 2,2:100 mil recém-nascidos; a interação Sb-talassemia foi confirmada em quinze (2,7:100 mil recém-nascidos); e 8.321 recém-nascidos foram diagnosticados como heterozigotos para HbS (1.500:100 mil recém-nascidos). A prevalência da HbS no Paraná é menor do que nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país. Origem étnica da população, óbitos fetais e casamentos preferenciais podem estar contribuindo para não haver maior número de homozigotos no estado. A interação Sb-talassemia sugere presença de povos euro-mediterrâneos na miscigenação dessa população.</abstract><pub>Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz</pub><doi>10.1590/S0102-311X2008000500006</doi><tpages>8</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
fulltext | fulltext |
identifier | ISSN: 1678-4464 |
ispartof | Cadernos de saúde pública, 2008-05, Vol.24 (5), p.993-1000 |
issn | 1678-4464 |
language | por |
recordid | cdi_scielo_journals_S0102_311X2008000500006 |
source | SciELO Brazil |
subjects | PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH |
title | Prevalência da hemoglobina S no Estado do Paraná, Brasil, obtida pela triagem neonatal |
url | http://sfxeu10.hosted.exlibrisgroup.com/loughborough?ctx_ver=Z39.88-2004&ctx_enc=info:ofi/enc:UTF-8&ctx_tim=2025-01-04T16%3A28%3A09IST&url_ver=Z39.88-2004&url_ctx_fmt=infofi/fmt:kev:mtx:ctx&rfr_id=info:sid/primo.exlibrisgroup.com:primo3-Article-scielo&rft_val_fmt=info:ofi/fmt:kev:mtx:journal&rft.genre=article&rft.atitle=Preval%C3%AAncia%20da%20hemoglobina%20S%20no%20Estado%20do%20Paran%C3%A1,%20Brasil,%20obtida%20pela%20triagem%20neonatal&rft.jtitle=Cadernos%20de%20sa%C3%BAde%20p%C3%BAblica&rft.au=Watanabe,%20Alexandra%20M.&rft.date=2008-05-01&rft.volume=24&rft.issue=5&rft.spage=993&rft.epage=1000&rft.pages=993-1000&rft.issn=1678-4464&rft_id=info:doi/10.1590/S0102-311X2008000500006&rft_dat=%3Cscielo%3ES0102_311X2008000500006%3C/scielo%3E%3Cgrp_id%3Ecdi_FETCH-LOGICAL-s109t-b0060ed33c6879dac2df7fa8b8c9ce93ce31095d681a063d5bc505863ad9d3b23%3C/grp_id%3E%3Coa%3E%3C/oa%3E%3Curl%3E%3C/url%3E&rft_id=info:oai/&rft_id=info:pmid/&rft_scielo_id=S0102_311X2008000500006&rfr_iscdi=true |