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Osteotomia proximal da tíbia: estabilização da abertura medial com enxerto tricortical de ilíaco

OBJETIVO: Avaliação radiográfica do alinhamento do membro inferior, nos planos frontal e sagital, após osteotomia alta da tíbia. Para estabilização da osteotomia foi utilizado enxerto tricortical de ilíaco e parafuso de posicionamento. MÉTODOS: Estudo prospectivo envolvendo 46 pacientes com idade en...

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Published in:Revista brasileira de ortopedia 2010, Vol.45 (6), p.543-548
Main Authors: Luciano, Roberto da Cunha, Souza, Getúlio Danival de Moura, Rispoli, Juliano, Cardoso, Rodrigo Galvão, Nascimento, Marcus Vinícius Martins do, Domingos, Gustavo Gontijo, Luciano, Dyego Vilela
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Description
Summary:OBJETIVO: Avaliação radiográfica do alinhamento do membro inferior, nos planos frontal e sagital, após osteotomia alta da tíbia. Para estabilização da osteotomia foi utilizado enxerto tricortical de ilíaco e parafuso de posicionamento. MÉTODOS: Estudo prospectivo envolvendo 46 pacientes com idade entre 17 e 61 anos, sendo 42 portadores de geno varo secundário à osteoartrose e quatro por outras causas. A telerradiografia foi realizada para planejamento cirúrgico, utilizando o método de Frank Noyes modificado por Fugizawa. Foi realizado acesso cirúrgico convencional de 3cm para retirada do enxerto tricortical de ilíaco. A osteotomia foi realizada sob controle de radioscopia, por incisão anteromedial de 3cm com liberação da porção superficial do ligamento colateral medial. O enxerto foi colocado na porção posterior da osteotomia, para manter inalterado o slope tibial. O parafuso cruzou a osteotomia ortogonalmente para proteger a cortical lateral. Foram estabelecidos critérios radiográficos pré e pós-operatórios para avaliação dos resultados. RESULTADOS: Houve consolidação em 100% dos casos e manutenção do eixo mecânico, obtido no intraoperatório, em 94%. A inclinação posterior do platô tibial, no plano sagital, variou entre 7º e 12º. A mobilidade articular foi restabelecida em todos os pacientes operados. Onze pacientes apresentaram dor temporária no local da retirada do enxerto; no entanto, nenhum apresentou parestesia. A incidência de complicações foi de 8% (infecção, perda da correção, fratura articular). CONCLUSÃO: A técnica mostrou-se reprodutível, simples, biológica, precisa e com baixos custos, podendo ser uma alternativa às técnicas já existentes.
ISSN:1982-4378
DOI:10.1590/S0102-36162010000600006