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Avaliação da toxicidade aguda e subaguda, em ratos, do extrato etanólico das folhas e do látex de Synadenium umbellatum Pax

O uso de plantas medicinais tem sido muito significativo nos últimos anos, sendo incentivado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Synadenium umbellatum Pax, Euphorbiacea (vulgo cola-nota, cancerola, milagrosa) tem o látex usado empiricamente como antitumoral e antiinflamatório. Por existir espéc...

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Published in:Revista brasileira de farmacognosia 2009-06, Vol.19 (2a), p.403-411
Main Authors: Cunha, Luiz C., Azeredo, Flaubertt S., Mendonça, Ana C. V., Vieira, Marcelo S., Pucci, Liuba L., Valadares, Marize C., Freitas, Helemi O. G., Sena, Ângela A. S., Lino Junior, Ruy de Souza
Format: Article
Language:eng ; por
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Summary:O uso de plantas medicinais tem sido muito significativo nos últimos anos, sendo incentivado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Synadenium umbellatum Pax, Euphorbiacea (vulgo cola-nota, cancerola, milagrosa) tem o látex usado empiricamente como antitumoral e antiinflamatório. Por existir espécies tóxicas nesta família e visando à segurança no uso de extratos vegetais, tal estudo avaliou a toxicidade pré-clínica do látex e do extrato etanólico das folhas (EEF) de S. umbellatum, por via oral, em ratas Wistar. O estudo seguiu diretrizes do Guideline 423 (toxicidade aguda) e Guideline 407 (toxicidade subaguda) da OECD (Organisation for Economic Cooperation and Development). Na toxicidade aguda do látex e do EEF, não se observou letalidade nem alterações fisiológicas e comportamentais das ratas na dose de 2000 mg/kg, sendo praticamente atóxico. Porém, na análise histopatológica, o látex ocasionou congestão e infiltrado leucocitário nos rins, fígado e pulmões, efeitos não observados com o EEF. Na toxicidade subaguda, doses de 50, 100 e 200 mg/kg de EEF não produziram alterações dose-dependentes significativas nos parâmetros laboratoriais e fisiológicos, nem alterações macroscópicas e histopatológicas nos órgãos das ratas. Contudo, o uso crônico da planta S. umbellatum merece mais estudos.
ISSN:0102-695X
1981-528X
0102-695X
DOI:10.1590/S0102-695X2009000300012