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Acido tranexâmico e hemostasia em cirurgia de revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea
O antífibrinolítico sintético ácido tranexâmico (Transamin ®) foi avaliado em seus efeitos hemostáticos e poupadores de transfusões homólogas, em pacientes submetidos a revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea (CEC). Quarenta pacientes receberam placebo e 55 pacientes foram operado...
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Published in: | Revista brasileira de cirurgia cardiovascular 1992-12, Vol.7 (4), p.275-282 |
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creator | Vargas, Guilherme F Branco, João Nelson R Guimarães, Ana Hercília S Kobata, Cecília Silva, Espedito T. V. F Teles, Carlos Alberto La Rotta, Carlos Arnulfo A Batista Filho, M. L. A Andrade, José Carlos S Buffolo, Ênio |
description | O antífibrinolítico sintético ácido tranexâmico (Transamin ®) foi avaliado em seus efeitos hemostáticos e poupadores de transfusões homólogas, em pacientes submetidos a revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea (CEC). Quarenta pacientes receberam placebo e 55 pacientes foram operados sob o efeito do ácido tranexâmico na dose de 10 g endovenosa no trans-operatório (2 g administrados na indução anestésica e os restantes 8 g nas 4 horas seguintes de cirurgia, de modo contínuo). O ácido tranexâmico, na dosagem utilizada, demonstrou possuir efeito hemostático impressionante, promovendo uma redução no débito pelos drenos torácicos da ordem de 47% nas 12 horas de P.O., 42,5% nas 24 horas de P. O. e 40,5% até a retirada dos drenos, em relação ao grupo-controle (p |
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O ácido tranexâmico, na dosagem utilizada, demonstrou possuir efeito hemostático impressionante, promovendo uma redução no débito pelos drenos torácicos da ordem de 47% nas 12 horas de P.O., 42,5% nas 24 horas de P. O. e 40,5% até a retirada dos drenos, em relação ao grupo-controle (p<0,05). O ácido tranexâmico promoveu uma menor utilização de concentrado de glóbulos homólogos por paciente, porém, diferença estatisticamente significante foi demonstrada apenas nas 24 horas de P.O. com 1,025 unidades/paciente no grupo controle e 0,333 unidades/paciente no grupo-estudo. Com relação às complicações pós-operatórias, houve maior número de alterações neurológicas sem seqüelas (2,5% contra 12,7%) e alterações de creatinina (5% contra 10,9%) no grupo com o ácido tranexâmico. Tais alterações foram atribuídas à alta dosagem da droga. Como conclusão, não se recomenda o uso rotineiro do ácido tranexâmico em pacientes submetidos a revascularização do miocárdio na dosagem de 10 g endovenoso no trans-operatório, mas, devido ao evidente efeito hemostático da droga, aconselha-se maiores investigações a respeito da dosagem e modo de administração ideais.</description><identifier>ISSN: 1678-9741</identifier><identifier>DOI: 10.1590/S0102-76381992000400007</identifier><language>por</language><publisher>Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular</publisher><subject>CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS ; SURGERY</subject><ispartof>Revista brasileira de cirurgia cardiovascular, 1992-12, Vol.7 (4), p.275-282</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.</rights><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885,24149,27923,27924</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Vargas, Guilherme F</creatorcontrib><creatorcontrib>Branco, João Nelson R</creatorcontrib><creatorcontrib>Guimarães, Ana Hercília S</creatorcontrib><creatorcontrib>Kobata, Cecília</creatorcontrib><creatorcontrib>Silva, Espedito T. 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Quarenta pacientes receberam placebo e 55 pacientes foram operados sob o efeito do ácido tranexâmico na dose de 10 g endovenosa no trans-operatório (2 g administrados na indução anestésica e os restantes 8 g nas 4 horas seguintes de cirurgia, de modo contínuo). O ácido tranexâmico, na dosagem utilizada, demonstrou possuir efeito hemostático impressionante, promovendo uma redução no débito pelos drenos torácicos da ordem de 47% nas 12 horas de P.O., 42,5% nas 24 horas de P. O. e 40,5% até a retirada dos drenos, em relação ao grupo-controle (p<0,05). O ácido tranexâmico promoveu uma menor utilização de concentrado de glóbulos homólogos por paciente, porém, diferença estatisticamente significante foi demonstrada apenas nas 24 horas de P.O. com 1,025 unidades/paciente no grupo controle e 0,333 unidades/paciente no grupo-estudo. Com relação às complicações pós-operatórias, houve maior número de alterações neurológicas sem seqüelas (2,5% contra 12,7%) e alterações de creatinina (5% contra 10,9%) no grupo com o ácido tranexâmico. Tais alterações foram atribuídas à alta dosagem da droga. Como conclusão, não se recomenda o uso rotineiro do ácido tranexâmico em pacientes submetidos a revascularização do miocárdio na dosagem de 10 g endovenoso no trans-operatório, mas, devido ao evidente efeito hemostático da droga, aconselha-se maiores investigações a respeito da dosagem e modo de administração ideais.</description><subject>CARDIAC & CARDIOVASCULAR SYSTEMS</subject><subject>SURGERY</subject><issn>1678-9741</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>1992</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNplUEtOwzAU9AIkSuEM-AIpz3YS28uq4idVYkH3keMPuEpqZDeo4jbAggNwhFyspmXH4mme9N7MaAahKwIzUkm4fgICtOA1E0RKCgBlHuAnaEJqLgrJS3KGzlNaA1DOBExQmGtvAt5GtbG78bP3OmCLX2wf0lYlr7DtsfZxiM95NxZH-6aSHjoV_bsav8evgDO990GPH9H4gHU4EH5fjme7y-I6xNfxJ1p1gU6d6pK9_MMpWt3erBb3xfLx7mExXxZJCF4QcII5cJznPBzAOE0ElWXt2haodVpI5yrDLNUKSslb6UrFK1IZWhuqNJui2VE2aW-70KzDEDfZrzk01PxriO0Bz3djOg</recordid><startdate>19921201</startdate><enddate>19921201</enddate><creator>Vargas, Guilherme F</creator><creator>Branco, João Nelson R</creator><creator>Guimarães, Ana Hercília S</creator><creator>Kobata, Cecília</creator><creator>Silva, Espedito T. 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O ácido tranexâmico promoveu uma menor utilização de concentrado de glóbulos homólogos por paciente, porém, diferença estatisticamente significante foi demonstrada apenas nas 24 horas de P.O. com 1,025 unidades/paciente no grupo controle e 0,333 unidades/paciente no grupo-estudo. Com relação às complicações pós-operatórias, houve maior número de alterações neurológicas sem seqüelas (2,5% contra 12,7%) e alterações de creatinina (5% contra 10,9%) no grupo com o ácido tranexâmico. Tais alterações foram atribuídas à alta dosagem da droga. Como conclusão, não se recomenda o uso rotineiro do ácido tranexâmico em pacientes submetidos a revascularização do miocárdio na dosagem de 10 g endovenoso no trans-operatório, mas, devido ao evidente efeito hemostático da droga, aconselha-se maiores investigações a respeito da dosagem e modo de administração ideais.</abstract><pub>Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular</pub><doi>10.1590/S0102-76381992000400007</doi><tpages>8</tpages><oa>free_for_read</oa></addata></record> |
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