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Tratamento cirúrgico da endocardite infecciosa

RAvaliaram-se as indicações, as alterações e os resultados cirúrgicos de 28 pacientes, operados por endocardite infecciosa (EI) no período de 1983 a 1994. O diagnóstico clínico foi confirmado pela ecocardiografia e pela cineangiocardiografia. Dos pacientes, 65% eram do sexo masculino e 25% do femini...

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Published in:Revista brasileira de cirurgia cardiovascular 1995-12, Vol.10 (4), p.175-179
Main Authors: Hoppen, Gustavo Roberto, Sartori, Iselso Paulo, Fragomeni, Luís Sérgio
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Description
Summary:RAvaliaram-se as indicações, as alterações e os resultados cirúrgicos de 28 pacientes, operados por endocardite infecciosa (EI) no período de 1983 a 1994. O diagnóstico clínico foi confirmado pela ecocardiografia e pela cineangiocardiografia. Dos pacientes, 65% eram do sexo masculino e 25% do feminino, com média de idades de 35,21 (14 a 67) anos. Noventa e três por cento dos pacientes estavam em classe funcional III e IV (NYHA). O tempo decorrido entre o diagnóstico e a cirurgia foi em média de quatro semanas e meia (1 a 363 dias). A hemocultura foi positiva em 25% dos casos e os germes mais freqüentemente encontrados foram estreptococos e estafilococos. A valva aórtica foi a mais acometida e as vegetações foram as lesões mais comumente encontradas. O tratamento cirúrgico utilizado foi a plastia valvar em 2 casos e a substituição valvar por prótese em 26.Complicações ocorreram em 39,28% dos casos, com 5(18%) mortes. Conclui-se que, embora rara, a EI é doença grave e, se não prevenida com adequada antibiótico-profilaxia ou tratada em tempo hábil, o paciente terá conseqüências graves, podendo, até mesmo, falecer.
ISSN:1678-9741
DOI:10.1590/S0102-76381995000400002