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Género sem essencialismo: feminismo transgénero como crítica do sexo

O feminismo transgénero, mais popularmente denominado como transfeminismo, é linha de pensamento e prática feminista que rediscute e critica a subordinação morfológica do género (como construção psicossocial) ao sexo (como biologia), com repercussões teóricas e políticas sobre os corpos. O presente...

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Published in:Universitas humanística 2014-12 (78), p.241-257
Main Author: Gomes de Jesus, Jaqueline
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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creator Gomes de Jesus, Jaqueline
description O feminismo transgénero, mais popularmente denominado como transfeminismo, é linha de pensamento e prática feminista que rediscute e critica a subordinação morfológica do género (como construção psicossocial) ao sexo (como biologia), com repercussões teóricas e políticas sobre os corpos. O presente artigo identifica, por meio de análise crítica, os fundamentos teóricos do transfeminismo no processo histórico de consciência política e de resistência, a partir das leituras que orientam académicos e militantes, constituído pelo feminismo negro e outras linhas de pensamento feminista; reconhecendo e apontando para as múltiplas contribuições de diversos saberes. Conclui-se que os elementos fundamentais que determinam e orientam o feminismo transgénero são: a redefinição da equiparação entre gênero e biologia, a reiteração do caráter interacional das opressões, o reconhecimento de histórias de lutas pela livre expressão de género e a validação das contribuições de quaisquer pessoas para o pensamento e a ação transfeminista, independentemente de sua identificação de género.
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O presente artigo identifica, por meio de análise crítica, os fundamentos teóricos do transfeminismo no processo histórico de consciência política e de resistência, a partir das leituras que orientam académicos e militantes, constituído pelo feminismo negro e outras linhas de pensamento feminista; reconhecendo e apontando para as múltiplas contribuições de diversos saberes. Conclui-se que os elementos fundamentais que determinam e orientam o feminismo transgénero são: a redefinição da equiparação entre gênero e biologia, a reiteração do caráter interacional das opressões, o reconhecimento de histórias de lutas pela livre expressão de género e a validação das contribuições de quaisquer pessoas para o pensamento e a ação transfeminista, independentemente de sua identificação de género.</description><identifier>ISSN: 0120-4807</identifier><language>por</language><publisher>Pontificia Universidad Javeriana</publisher><subject>HUMANITIES, MULTIDISCIPLINARY</subject><ispartof>Universitas humanística, 2014-12 (78), p.241-257</ispartof><rights>This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.</rights><lds50>peer_reviewed</lds50><oa>free_for_read</oa><woscitedreferencessubscribed>false</woscitedreferencessubscribed></display><links><openurl>$$Topenurl_article</openurl><openurlfulltext>$$Topenurlfull_article</openurlfulltext><thumbnail>$$Tsyndetics_thumb_exl</thumbnail><link.rule.ids>230,314,780,784,885</link.rule.ids></links><search><creatorcontrib>Gomes de Jesus, Jaqueline</creatorcontrib><title>Género sem essencialismo: feminismo transgénero como crítica do sexo</title><title>Universitas humanística</title><addtitle>univ.humanist</addtitle><description>O feminismo transgénero, mais popularmente denominado como transfeminismo, é linha de pensamento e prática feminista que rediscute e critica a subordinação morfológica do género (como construção psicossocial) ao sexo (como biologia), com repercussões teóricas e políticas sobre os corpos. O presente artigo identifica, por meio de análise crítica, os fundamentos teóricos do transfeminismo no processo histórico de consciência política e de resistência, a partir das leituras que orientam académicos e militantes, constituído pelo feminismo negro e outras linhas de pensamento feminista; reconhecendo e apontando para as múltiplas contribuições de diversos saberes. Conclui-se que os elementos fundamentais que determinam e orientam o feminismo transgénero são: a redefinição da equiparação entre gênero e biologia, a reiteração do caráter interacional das opressões, o reconhecimento de histórias de lutas pela livre expressão de género e a validação das contribuições de quaisquer pessoas para o pensamento e a ação transfeminista, independentemente de sua identificação de género.</description><subject>HUMANITIES, MULTIDISCIPLINARY</subject><issn>0120-4807</issn><fulltext>true</fulltext><rsrctype>article</rsrctype><creationdate>2014</creationdate><recordtype>article</recordtype><recordid>eNpjYeA0MDQy0DWxMDDnYOAqLs4yMDA1MzCy5GRwdz-8Mi-1KF-hODVXIbW4ODUvOTMxJ7M4N99KIS01NzMPxFQoKUrMK06HqkzOB4okFx1eW5KZnKiQAtJakc_DwJqWmFOcyguluRn03FxDnD10i5MzU3Py47PyS4vygBLxwSCXxINcYmRgaGJgYGAExIaGxiRrAADpKED1</recordid><startdate>20141201</startdate><enddate>20141201</enddate><creator>Gomes de Jesus, Jaqueline</creator><general>Pontificia Universidad Javeriana</general><scope>GPN</scope></search><sort><creationdate>20141201</creationdate><title>Género sem essencialismo: feminismo transgénero como crítica do sexo</title><author>Gomes de Jesus, Jaqueline</author></sort><facets><frbrtype>5</frbrtype><frbrgroupid>cdi_FETCH-scielo_journals_S0120_480720140002000113</frbrgroupid><rsrctype>articles</rsrctype><prefilter>articles</prefilter><language>por</language><creationdate>2014</creationdate><topic>HUMANITIES, MULTIDISCIPLINARY</topic><toplevel>peer_reviewed</toplevel><toplevel>online_resources</toplevel><creatorcontrib>Gomes de Jesus, Jaqueline</creatorcontrib><collection>SciELO</collection><jtitle>Universitas humanística</jtitle></facets><delivery><delcategory>Remote Search Resource</delcategory><fulltext>fulltext</fulltext></delivery><addata><au>Gomes de Jesus, Jaqueline</au><format>journal</format><genre>article</genre><ristype>JOUR</ristype><atitle>Género sem essencialismo: feminismo transgénero como crítica do sexo</atitle><jtitle>Universitas humanística</jtitle><addtitle>univ.humanist</addtitle><date>2014-12-01</date><risdate>2014</risdate><issue>78</issue><spage>241</spage><epage>257</epage><pages>241-257</pages><issn>0120-4807</issn><abstract>O feminismo transgénero, mais popularmente denominado como transfeminismo, é linha de pensamento e prática feminista que rediscute e critica a subordinação morfológica do género (como construção psicossocial) ao sexo (como biologia), com repercussões teóricas e políticas sobre os corpos. O presente artigo identifica, por meio de análise crítica, os fundamentos teóricos do transfeminismo no processo histórico de consciência política e de resistência, a partir das leituras que orientam académicos e militantes, constituído pelo feminismo negro e outras linhas de pensamento feminista; reconhecendo e apontando para as múltiplas contribuições de diversos saberes. Conclui-se que os elementos fundamentais que determinam e orientam o feminismo transgénero são: a redefinição da equiparação entre gênero e biologia, a reiteração do caráter interacional das opressões, o reconhecimento de histórias de lutas pela livre expressão de género e a validação das contribuições de quaisquer pessoas para o pensamento e a ação transfeminista, independentemente de sua identificação de género.</abstract><pub>Pontificia Universidad Javeriana</pub><oa>free_for_read</oa></addata></record>
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