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Alimentação saudável: a percepção de escolares sobre si próprios

Objetivo Avaliar a percepção de escolares entre 7 a 10 anos de uma escola pública de Natal-RN sobre alimentação saudável.Método Estudo descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa, mediante entrevista de grupo focal com 29 escolares com média de 8,8 anos de idade. A análise foi auxiliada pelo...

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Published in:Revista de salud pública (Bogotá, Colombia) Colombia), 2019-06, Vol.21 (3), p.1-6
Main Authors: Ribeiro, Iramara Lima, Menezes, Irislândia Lima Ribeiro, Santa Rosa, José Guilherme da Silva, Costa, Iris do Céu Clara
Format: Article
Language:eng ; por
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Summary:Objetivo Avaliar a percepção de escolares entre 7 a 10 anos de uma escola pública de Natal-RN sobre alimentação saudável.Método Estudo descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa, mediante entrevista de grupo focal com 29 escolares com média de 8,8 anos de idade. A análise foi auxiliada pelo software IRAMUTEQ e apoiada no conceito de percepção de Merleau-Ponty.Resultados A percepção das crianças sobre alimentação saudável esteve associada aos alimentos in natura e preparações culinárias, identificando-se conceitos adquiridos na escola sobre o tema, além de professores criticando o consumo de alimentos ultraprocessados. Houve relatos de predileção por determinadas merendas da escolae rejeição de outras. As crianças citaram a presença de alimentos não saudáveis na merenda. Quanto ao papel da familia foram citados pais orientando para o consumo saudável ao mesmo tempo em que estimulavam o consumo de alimentos industrializados em casa ou forneciam dinheiro para que os escolares os comprassem. Muitas crianças não consumiam alimentos saudáveis, sobretudo frutas e verduras por considerarem de sabor desagradável.Conclusão A percepção das crianças sobre alimentos saudáveis foi influenciada pela escola, família e mídia. Embora elas possuíssem noção do que seria uma alimentação saudável, o prazer conferido por alimentos industrializados conduzia a práticas não saudáveis. Os achados evidenciam a necessidade de um olhar ampliado pelos profissionais envolvidos nesse papel de estimular e direcionar para práticas saudáveis.
ISSN:0124-0064
2539-3596
DOI:10.15446/rsap.V21n3.54047