Loading…

Efeito de um programa de resistência muscular na capacidade funcional e na força muscular dos extensores do joelho em idosas pré-frágeis da comunidade: ensaio clínico aleatorizado do tipo crossover

CONTEXTUALIZAÇÃO: Na síndrome de fragilidade em idosos, há diminuição das reservas de energia e resistência aos estressores, com aumento da vulnerabilidade. OBJETIVO: Verificar o efeito do treinamento de força muscular com carga na capacidade funcional e força muscular dos extensores do joelho e sua...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published in:Revista brasileira de fisioterapia (São Carlos (São Paulo, Brazil)) Brazil)), 2011-08, Vol.15 (4), p.318-324
Main Authors: Lustosa, Lygia P., Silva, Juscélio P., Coelho, Fernanda M., Pereira, Daniele S., Parentoni, Adriana N., Pereira, Leani S. M.
Format: Article
Language:English
Subjects:
Citations: Items that cite this one
Online Access:Get full text
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:CONTEXTUALIZAÇÃO: Na síndrome de fragilidade em idosos, há diminuição das reservas de energia e resistência aos estressores, com aumento da vulnerabilidade. OBJETIVO: Verificar o efeito do treinamento de força muscular com carga na capacidade funcional e força muscular dos extensores do joelho e sua associação, após treinamento, em idosas pré-frágeis da comunidade. MÉTODOS:Participaram 32 idosas, pré-frágeis, da comunidade. Excluíram-se aquelas com Miniexame do Estado Mental (MEEM) incompatível; cirurgias ortopédicas dos membros inferiores; fraturas; doenças neurológicas; doenças inflamatórias agudas; neoplasias; atividade física regular; uso de medicamento com ação no sistema imunológico e sem marcha independente. Avaliou-se a capacidade funcional (Timed Up and Go - TUG e velocidade de marcha - TC10) e a força muscular dos extensores do joelho (Byodex System 3 Pro®) nas velocidades angulares de 60 e 180(0)/s. Para o fortalecimento muscular, utilizou-se carga de 75% de resistência máxima (1RM), durante dez semanas, três vezes/semana. A análise estatística foi feita pela ANOVA e Spearman (α=5%). RESULTADOS: Após o treinamento, houve melhora estatística do trabalho normalizado em 180(0)/s (F=12,71, p=0,02), na potência, em 180(0)/s (F=15,40, p=0,02) e na capacidade funcional (TUG, F=9,54, p=0,01; TC10, F=3,80, p=0,01). Houve boa correlação negativa significativa do TUG com as medidas de trabalho normalizado em 60 e 180(0)/s (r=-0,65, p=0,01; r=-0,72, p=0,01). CONCLUSÃO: O treinamento produziu melhora da potência muscular e capacidade funcional. A melhora da potência associou-se à melhora funcional, importante variável para a qualidade de vida de idosas pré-frágeis. Artigo registrado no ISRCT register sob o número ISRCTN62824599.
ISSN:1413-3555
1809-9246
DOI:10.1590/S1413-35552011000400010