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Línguas de Sinais como Línguas de Interlocução: o Lugar das Atividades Comunicativas no Contexto Escolar1

RESUMO: O desenvolvimento escolar do aluno surdo depende de seu domínio de uma língua de sinais. Todavia, uma língua de sinais não é cotidianamente desenvolvida no ambiente familiar; assim, esse domínio precisa ser alcançado no espaço escolar, no qual se espera que o aluno surdo tenha pares em sua l...

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Published in:Revista brasileira de educação especial 2020-06, Vol.26 (2), p.299-312
Main Authors: LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de, GRÀCIA, Marta, JARQUE, Maria Josep
Format: Article
Language:Portuguese
Subjects:
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Summary:RESUMO: O desenvolvimento escolar do aluno surdo depende de seu domínio de uma língua de sinais. Todavia, uma língua de sinais não é cotidianamente desenvolvida no ambiente familiar; assim, esse domínio precisa ser alcançado no espaço escolar, no qual se espera que o aluno surdo tenha pares em sua língua e possa interagir por meio dela. Contudo, o ambiente escolar tem pouca tradição de trabalhar com o desenvolvimento de língua oral/língua de sinais, focalizando atividades com língua escrita como meta. Sobre o aluno surdo, pouco se discute acerca do desenvolvimento da língua de sinais no espaço escolar. O professor bilíngue foca seu trabalho no ensino da língua majoritária como segunda língua na modalidade escrita, trabalhando com a língua de sinais, sem uma proposta clara de desenvolvimento dessa língua. Debates sobre práticas para aprimoramento da oralidade para o desenvolvimento do sujeito ouvinte indicaram a oportunidade de refletir sobre esses aspectos em relação aos alunos surdos. O foco deste artigo está, então, no debate desse tema, visando a formação de professores para aprimoramento dos usos da língua de sinais no espaço escolar. ABSTRACT: The academic development of the deaf student depends on his/her mastery of a sign language. However, a sign language is not developed daily in the family environment; thus, this domain needs to be achieved in the school space, in which it is expected that the deaf student has peers in his/her language and can interact through it. All the same, the school environment has little tradition of working with the development of oral/sign language, focusing on activities with written language as a goal. Regarding the deaf student, little is discussed about the development of sign language in the school space. The bilingual teacher focuses his/her work on teaching the majority language as a second language in the written modality, working with sign language, without a clear proposal for the development of that language. Debates on practices to improve orality for the development of the hearing subject indicated the opportunity to reflect on these aspects in relation to deaf students. The focus of this paper is, therefore, on the debate on this theme, aiming at the training of teachers to improve the uses of sign language in the school space. RESUMEN: El desarrollo escolar del alumno sordo depende de su dominio de la lengua de signos. Sin embargo, habitualmente, la lengua de signos no se adquiere en el entorno familiar; a
ISSN:1413-6538
1980-5470
1980-5470
DOI:10.1590/1980-54702020v26e0162